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Ucrânia emite alerta de bombardeios para quase todo território após ataques russos – Mundo – CartaCapital

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Ucrânia emite alerta de bombardeios para quase todo território após ataques russos – Mundo – CartaCapital

A Ucrânia emitiu alerta de bombardeios para grande parte de seu território nesta segunda-feira (11) devido à decolagem de aviões russos, após ataques que mataram seis pessoas durante a noite.

“Atenção! Perigo de mísseis em toda a Ucrânia! Decolagem dos (bombardeiros) MiG-31K russos”, publicou a Força Aérea ucraniana no Telegram.

A nota também afirma que oito bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-95 seguiam em direção à Ucrânia.

Os Tu-95 são bombardeiros de longo alcance que podem transportar mísseis de cruzeiro. O MiG-31 é um avião interceptor e de ataque que geralmente acompanha os bombardeiros estratégicos.

As autoridades ucranianas informaram que pelo menos seis pessoas morreram em bombardeios russos nas cidades de Mykolaiv e Zaporizhzhia, no sul do país.

A intensificação dos ataques aconteceu depois que o jornal Washington Post informou que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre o objetivo de paz no continente europeu.

O Kremlin negou nesta segunda-feira que os dois tenham conversado desde a vitória eleitoral do republicano.

“Não corresponde em absoluto à realidade, é pura invenção, simplesmente uma informação falsa”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

O Washington Post, que cita fontes que falaram sob anonimato, afirma que Trump lembrou a Putin a grande presença militar dos Estados Unidos na Europa.

Questionado sobre a possível conversa, Steven Cheung, diretor de comunicação de Trump, disse à AFP: “Não comentamos sobre ligações particulares entre o presidente Trump e outros líderes do mundo”.

Trump conversou de fato no domingo com o chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, e ambos “concordaram em trabalhar juntos para o retorno da paz à Europa”, segundo um porta-voz do governo de Berlim.

Trump tomará posse como presidente em 20 de janeiro.

Duelo de drones

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que derrubou 34 drones ucranianos que seguiam para a região de Moscou no domingo, o maior ataque contra a capital russa desde o início do conflito em fevereiro de 2022.

Segundo a mesma fonte, outros 36 drones foram derrubados em duas regiões vizinhas a Moscou e em outras três próximas da fronteira com a Ucrânia.

Policiais russos inspecionam os destroços de um drone após um ataque de drone na vila de Sofyino, região de Moscou, em 10 de novembro de 2024.
Foto: TATYANA MAKEYEVA / AFP

O ataque, que forçou o fechamento temporário de três aeroportos em Moscou, feriu uma mulher de 52 anos e provocou o incêndio de duas residências na localidade de Ramenskoye, na região da capital russa, segundo as autoridades.

Na semana passada, a Rússia efetuou um ataque em larga escala com drones contra a capital ucraniana, que é alvo de ataques praticamente diários há quase um mês.

Na madrugada de domingo, a Ucrânia foi alvo de um novo ataque “recorde” com 145 drones russos, denunciou na rede social X o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

A Força Aérea ucraniana informou em um comunicado que 62 dos 145 drones foram neutralizados sobre 13 regiões do país.

As autoridades ucranianas não relataram vítimas ou danos.

A Ucrânia afirma que seus ataques, que geralmente têm como alvos instalações do setor de energia, são uma resposta aos intensos bombardeios russos contra seu território desde o início da ofensiva determinada por Vladimir Putin em fevereiro de 2022.

Acordo Moscou-Pyongyang

No front, a Rússia reivindicou no domingo a conquista da localidade de Vovtchenka, na região de Donetsk, leste da Ucrânia.

O vilarejo está localizado a cinco quilômetros de Kurakhov, uma cidade industrial que tinha quase 18.000 habitantes antes do conflito e abriga um grande depósito de lítio.

Putin assinou um acordo de defesa mútua com a Coreia do Norte, cujos soldados estão, de acordo com Kiev e Washington, prestes a se juntar aos russos que combatem as forças ucranianas.

Concluído durante uma visita de Putin a Pyongyang em junho, o acordo entre dois dos principais inimigos dos Estados Unidos prevê, entre outras coisas, uma “assistência militar imediata” recíproca no caso de um ataque a qualquer um dos países.

O acordo formaliza meses de crescente cooperação de segurança entre os dois países, aliados comunistas durante a Guerra Fria.

Com base em informações de inteligência, Coreia do Sul, Ucrânia e países ocidentais afirmam que a Coreia do Norte enviou cerca de 10.000 soldados para a Rússia para lutar na Ucrânia.

Questionado publicamente sobre este envio em outubro, Putin não negou o fato, desviando a pergunta para criticar o apoio ocidental à Ucrânia.

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Investigação sobre morte de delator do PCC enfrenta crise – 12/12/2024 – Cotidiano

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Investigação sobre morte de delator do PCC enfrenta crise - 12/12/2024 - Cotidiano

Rogério Pagnan

A força-tarefa criada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para tentar esclarecer a morte do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC assassinado no aeroporto de Guarulhos em novembro, passa por uma crise interna com celeuma entre delegados e ameaça de debandada das equipes.

Uma das crises envolveu o delegado Severino Pereira de Vasconcelos, do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) que, após desentender-se com superiores, decidiu entregar o cargo e colocar-se à disposição para trabalhar em outra unidade.

Após alguns dias afastado, o delegado decidiu reassumir a investigação com a promessa de ter autonomia para conduzir o inquérito, de acordo com policiais ouvidos pela Folha. Na tarde desta quinta (12), ele teria se reunido com a diretora do departamento, Ivalda Aleixo, para aparar as arestas.

Policiais ligados a Vasconcelos relatam uma insatisfação por parte do delegado com suposta ingerências no curso dos trabalhos, que acabaram atrapalhando o desempenho da equipe de homicídios, que ainda não conseguiu prender os principais suspeitos, como os executores e mandante.

O ápice para o rompimento do delegado com a cúpula, ainda conforme policiais ouvidos, teria sido o flagrante dos suspeitos presos pela Rota (tropa de elite da PM), realizado na última sexta-feira (6). A ação teria começado com Vasconcelos, mas ele foi substituído no curso dos trabalhos.

A confirmação da saída do delegado poderia levar uma debandada das equipes do DHPP, já que ele tem apoio de colegas de profissão.

Policiais ligados a Ivalda amenizaram o episódio, afirmando ter sido um ato normal de trabalho, mas que acabou sendo mal interpretado. A indisposição com Vasconcelos estaria assim superada e todos estariam trabalhando arduamente para tentar esclarecer esse crime, considerado de alta complexidade.

A prisão dos suspeitos pela Rota também provocou outra crise envolvendo policiais da força-tarefa. Delegados do Deic (Departamento de Investigações Criminais) e do DHPP teriam se desentendido em público, com troca de ataques verbais, em razão do acionamento da equipe da PM para realizar a prisão.

Policiais presentes ao evento afirmaram que a discussão quase chegou a vias de fatos, tamanha a hostilidade entre eles. Colegas dos dois delegados envolvidos afirmam que, nos dias subsequentes, os dois trocaram pedidos de desculpas e voltaram a conversar normalmente.

Os policiais do Deic teriam criticado a decisão do DHPP de ter acionado a Rota para prender um suspeito de dar apoio ao olheiro do crime que. Para eles, a ação acabou em desastre.

Na ocasião, duas pessoas foram detidas, mas nenhuma delas era o suspeito. Além da prisão de pessoas erradas, há fortes dúvidas se o flagrante contra essa dupla foi forjado.

A defesa dos suspeitos afirma que policiais da Rota teriam plantado munições em veículos usados por eles, entre eles uma moto, para tentar incriminar a dupla. A Justiça considerou ter havido irregularidade na prisão e mandou soltá-los.

“Eu não considero [que as munições foram plantadas], estou afirmando que isso aconteceu. Infelizmente, são os fatos”, afirmou o advogado Eduardo Kuntz, que representa os dois presos inicialmente.

O alvo correto, Matheus Soares Brito, suspeito de ter ajudado na fuga de Kauê do Amaral Coelho, 29, suspeito de ter dado o sinal aos atiradores do aeroporto, seria preso posteriormente.

Além de Deic e DHPP, também fazem parte da força-tarefa equipes do IC (Instituto de Criminalística) e do Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia Civil). A coordenação das equipes está a cargo do secretário-adjunto da Segurança, o delegado Nico Gonçalves.

Sobre as afirmações feitas contra a Rota, a Secretaria da Segurança afirmou que o caso está sendo investigador em sigilo e, por isso, não pode dar informações. “As corregedorias das duas instituições acompanham as investigações para que todas as medidas pertinentes sejam adotadas, reiterando o compromisso e respeito às leis, à transparência e à imparcialidade”, completou a secretaria.





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os Estados Unidos anunciam nova ajuda de 500 milhões de dólares a Kyiv

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os Estados Unidos anunciam nova ajuda de 500 milhões de dólares a Kyiv

Dois anos após o início da guerra em grande escala, a dinâmica do apoio ocidental a Kiev está a perder ímpeto: a ajuda recentemente comprometida diminuiu durante o período de agosto de 2023 a janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o último relatório do Instituto Kielpublicado em fevereiro de 2024. E esta tendência pode continuar, o Senado americano lutando para aprovar ajudae a União Europeia (UE) teve toda a dificuldade em conseguir que uma ajuda de 50 mil milhões fosse adoptada em 1é Fevereiro de 2024, devido ao bloqueio húngaro. Tenha em atenção que estes dois pacotes de ajuda ainda não foram tidos em conta na última avaliação feita pelo Instituto Kiel, que termina em Janeiro de 2024.

Dados do instituto alemão mostram que o número de doadores está a diminuir e está concentrado em torno de um núcleo de países: os Estados Unidos, a Alemanha, os países do norte e do leste da Europa, que prometem tanto ajuda financeira elevada como armamento avançado. No total, desde Fevereiro de 2022, os países que apoiam Kiev comprometeram pelo menos 276 mil milhões de euros a nível militar, financeiro ou humanitário.

Em termos absolutos, os países mais ricos têm sido os mais generosos. Os Estados Unidos são de longe os principais doadores, com mais de 75 mil milhões de euros em ajuda anunciada, incluindo 46,3 mil milhões em ajuda militar. Os países da União Europeia anunciaram tanto ajuda bilateral (64,86 mil milhões de euros) como ajuda conjunta de fundos da União Europeia (93,25 mil milhões de euros), num total de 158,1 mil milhões de euros.

Quando relacionamos estas contribuições com o produto interno bruto (PIB) de cada país doador, a classificação muda. Os Estados Unidos caíram para o vigésimo lugar (0,32% do seu PIB), bem atrás dos países vizinhos da Ucrânia ou das antigas repúblicas soviéticas amigas. A Estónia lidera a ajuda em relação ao PIB com 3,55%, seguida pela Dinamarca (2,41%) e pela Noruega (1,72%). O resto do top 5 é completado pela Lituânia (1,54%) e Letónia (1,15%). Os três Estados bálticos, que partilham fronteiras com a Rússia ou com a sua aliada Bielorrússia, têm estado entre os doadores mais generosos desde o início do conflito.

No ranking da percentagem do PIB, a França ocupa o vigésimo sétimo lugar, tendo-se comprometido com 0,07% do seu PIB, logo atrás da Grécia (0,09%). A ajuda fornecida por Paris tem estado em constante declínio desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia – a França foi a vigésima quarta em abril de 2023 e a décima terceira no verão de 2022.



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Revisitado: O assassinato de JFK deu início ao movimento da teoria da conspiração? |

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Revisitado: O assassinato de JFK deu início ao movimento da teoria da conspiração? |

Guardian Staff

Esse episódio executado originalmente na sexta-feira, 24 de novembro de 2023.

O presidente John F. Kennedy foi morto a tiros há 61 anos, enquanto viajava na traseira de um carro pelas ruas de Dallas, Texas. A partir do momento em que a notícia foi divulgada, as pessoas tiveram suas teorias sobre o que aconteceu.

Então porque é que o assassinato de JFK gerou dezenas de teorias da conspiração que persistiram durante décadas? Existe uma razão pela qual os americanos acreditam rapidamente que o seu governo está a encobrir alguma coisa? E apesar dos vários exemplos de quando as conspirações se tornam perigosas, estarão os políticos de hoje, incluindo o próprio sobrinho de Kennedy, a usar teorias da conspiração para obter ganhos políticos?

Arquivo: CBS, USA Today, CNN

Fotografia: Keystone-França/Gamma-Keystone/Getty Images



Leia Mais: The Guardian



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