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um final “emocionante”, promete o presidente da conferência

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Contrariando as previsões de uma prorrogação no sábado das negociações em Cali, na Colômbia, a presidente Susana Muhamad do 16ºe conferência da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB) garantiu que a plenária final ocorreria na sexta-feira, 1é novembro, à noite, mas que prometia ser “emocionante”dado o número de questões não resolvidas.

“É uma negociação muito complexa, com muitos interesses, muitas partes (…)e isso significa que todos têm que desistir de alguma coisa”disse Susana Muhamad, também Ministra do Meio Ambiente da Colômbia.

A maior conferência internacional sobre biodiversidade inicia assim o seu último dia oficial na sexta-feira, sem certezas sobre o desbloqueio ou não de um impasse financeiro Norte-Sul, que relegou para segundo plano o roteiro global para travar a destruição de seres vivos até 2030.

Quinta-feira, sob alternância de aguaceiros, Mmeu Muhamad aumentou o número de reuniões bilaterais confidenciais. O objetivo é finalizar os textos de compromisso que deve apresentar na sexta-feira para reunir os países ricos e em desenvolvimento, cujas posições sobre questões financeiras têm sido quase imutáveis ​​desde a abertura da cimeira em 21 de outubro.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes COP16 em Cali: a colombiana Susana Muhamad, estrela em ascensão da causa ambiental

“O sucesso desaparece”

“A presidência colombiana não criou as condições para o sucesso (…). A realidade é que o sucesso está desaparecendo”lamentou Aleksandar Rankovic, do think tank Common Initiative, à Agence France-Presse.

A COP16, dois anos após o acordo Kunming-Montreal, teve a missão de intensificar os tímidos esforços mundiais para aplicar este roteiro destinado a salvar o planeta e os seres vivos da desflorestação, da sobreexploração, das alterações climáticas e da poluição, todas causadas pela humanidade.

O acordo prevê 23 objetivos a serem alcançados até 2030, como colocar 30% das terras e mares em áreas protegidas, reduzir para metade os riscos dos pesticidas e da introdução de espécies invasoras, reduzir os subsídios prejudiciais à agricultura intensiva ou aos combustíveis fósseis de 500 mil milhões de dólares. por ano, etc.

O acordo também prevê aumentar os gastos globais anuais com a natureza para 200 mil milhões de dólares. Deste montante, os países desenvolvidos comprometeram-se a aumentar a sua ajuda anual para 30 mil milhões de dólares em 2030 (em comparação com cerca de 15 mil milhões de dólares em 2022, segundo a OCDE).

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Mas a forma de mobilizar e distribuir esse dinheiro é o principal ponto de tensão da cúpula, já apresentada como um sucesso pela Colômbia por seu comparecimento recorde (23 mil pessoas) e por ter transformado Cali em um grande fórum popular sobre a natureza, apesar da ameaça da guerra de guerrilha.

Países ricos que se opõem à multiplicação de fundos

Os países em desenvolvimento exigem veementemente a criação de um novo fundo, colocado sob a autoridade da COP, mais favorável aos seus interesses do que os actuais fundos multilaterais, como o Fundo Global para o Ambiente, considerados de difícil acesso.

Por outro lado, os países ricos, em particular a União Europeia (na ausência dos Estados Unidos, que não é signatário da convenção), consideram contraproducente a multiplicação de fundos que fragmentam a ajuda sem fornecer dinheiro novo. encontrada, segundo eles, no setor privado e em países emergentes.

No fundo, todos estes intervenientes preparam-se para repetir a mesma batalha, mas em quantidades dez vezes superiores, durante a COP29 sobre o clima, em Baku, no Azerbaijão. Este país do petróleo e do gás no Cáucaso esperava acolher a biodiversidade da COP17 em 2026. Mas a Arménia, o seu rival histórico, tirou esta missão ao vencer uma votação sem precedentes dos países na noite de quinta-feira para resolver a questão.

Menos de um quarto dos países estabeleceram um plano nacional

É nesta COP17 que os países terão de fazer um balanço e, possivelmente, reforçar os seus esforços. Mas a sua credibilidade depende de regras complexas, em negociação em Cali, e que ainda não alcançam consenso. Mas o tempo está a esgotar-se: a seis anos da meta, apenas 44 dos 196 países estabeleceram um plano nacional apresentando como pretendem implementar o acordo Kunming-Montreal, e 119 apresentaram compromissos sobre a totalidade ou parte dos objectivos, de acordo com a contagem oficial, quinta-feira.

As discussões também estagnam sobre a adoção de um mecanismo para que os lucros das empresas – cosmética e farmacêutica na liderança – graças às sequências genéticas digitalizadas de plantas e animais sejam partilhados com as comunidades que as preservaram. “Não é uma doação, é um pagamento legítimo”defendeu Marina Silva, ministra do Meio Ambiente do Brasil.

Os países também debatem a questão de dar aos povos indígenas, guardiões de territórios preservados e ricos em biodiversidade, um estatuto oficial reforçado na CDB, mas a Rússia e a Indonésia bloquearam a sua adoção na quinta-feira, segundo a presidência.

O mundo com AFP

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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