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Uma molécula aumenta a esperança contra o vício em cannabis

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Teremos em breve um novo medicamento para tratar a dependência de cannabis, quando actualmente não existe tratamento? A cannabis é hoje a droga ilícita mais consumida em França: metade da população idosa afirma já a ter consumido. durante sua vida em 2023, de acordo com dados da Public Health France e do Observatório Francês sobre Drogas e Tendências de Dependência (OFDT). O uso regular diz respeito a 3,4% dos adultos entre 18 e 64 anos em 2023, estável desde 2017, ou cerca de 900 mil pessoas.

Se o produto é comum, a tendência é, no entanto, decrescente entre os jovens, de acordo com uma pesquisa OFDTcom 5,3% dos alunos do ensino médio em 4e e 3e que experimentaram em 2022, contra 6,7% em 2018. Por outro lado, a percentagem aumenta com a idade: 16,2% dos alunos do segundo ano afirmam já ter utilizado e quase um em cada três alunos do último ano.

Lembre-se que a cannabis, geralmente fumada, na forma de erva ou resina (haxixe), contém numerosos componentes, entre eles o THC (tetrahidrocanabinol), sua principal molécula ativa. O THC atua no CB1, um dos receptores do sistema endocanabinóide do corpo, que desempenha um papel importante no neurodesenvolvimento. O THC liga-se aos receptores CB1 e ativa-os, conduzindo aos seus efeitos psicotrópicos, incluindo os de dependência.

Nos Estados Unidos, pela primeira vez, o número de usuários diários e quase diários de cannabis (17,7 milhões) superou o de álcool (14,7), segundo pesquisa publicada na revista Vícios em maio de 2024. Um aumento ligado à legalização do uso recreativo de cannabis em quase metade dos estados do país, mas não só.

Os perigos do consumo precoce

Em França, embora a maioria dos consumidores de cannabis utilizem para fins recreativos, cerca de 10% tornam-se dependentes, segundo os especialistas, e “este é o caso de 50% dos usuários diários de acordo com dados internacionais”lembra o psiquiatra Jean-Michel Delile, presidente do Federação do Dependência, “16% dos adolescentes que começaram correm o risco de persistir” lembrou Jean-Michel Delile e o psicólogo clínico Jean-Pierre Couteron na revista Práticas de saúde mental em 2017.

“Estamos a falar de dependência, cujo risco varia de pessoa para pessoa, quando há perda de controlo, com aspeto invasivo na vida do sujeito, impacto na vida familiar, declínio no funcionamento escolar, etc. »acrescenta o professor Benjamin Rolland, chefe do departamento universitário de dependência de Lyon (HCL, CH Le Vinatier). No entanto, a cannabis causa menos dependência do que o tabaco, o álcool ou outras drogas.

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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Mestrado em Ciências Ambientais é destacado em livro da Capes — Universidade Federal do Acre

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Mestrado em Ciências Ambientais é destacado em livro da Capes — Universidade Federal do Acre

O mestrado em Ciências Ambientais (PPGCA) da Ufac foi destaque no livro “Impacto da Pós-Graduação Brasileira na Agenda 2030: Contribuição do Sistema Nacional de Pós-Graduação para a COP30 na Amazônia” (248 p.), editado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A boa prática destacada se origina do projeto “Formação de Capacidades e Trocas de Conhecimentos para a Governança e o Empreendedorismo Socioambiental na Bacia do Alto Juruá”.

O projeto é realizado em parceria com o programa de pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade de São Paulo, o Programa de Conservação e Desenvolvimento Tropical da Universidade da Flórida e o Instituto Fronteiras. O destaque está nas páginas 158 e 159 do livro.

“O projeto promoveu a parceria global para o desenvolvimento sustentável ao mobilizar e compartilhar 159 conhecimento, expertise e recursos financeiros para a capacitação de 30 pessoas em liderança empreendedora comunitária na Bacia do Alto Juruá (Acre)”, diz um dos trechos da referência.

A atividade foi coordenada pelo professor da Ufac, Charles Rossi. “A reflexão sobre a necessidade de repensar sua abordagem de investigação, educação e formação para apoiar as comunidades tradicionais e indígenas tem sido um pilar a ser fortalecido no PPGCA”, pontuou ele.

O livro aborda os destaques de experiências na pós-graduação, através de atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação, que atendem aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). “Dos destaques enviados foram selecionados 4 de cada das 9 grandes áreas, sendo uma delas da área de ciências ambientais de um programa com jovens no interior da Amazônia, demonstrando o potencial de contribuição vindo da Amazônia e para a Amazônia”, comentou o coordenador da Área de Ciências Ambientais da Capes, professor Carlos Sampaio.

 



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