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‘Uma mudança sísmica’: como o presidente dos EUA, Joe Biden, alterou a percepção da idade | Notícias de Joe Biden

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Os rumores sobre a idade de Biden começaram bem antes de ele ser eleito em 2020.

Quando Biden, um ex-vice-presidente, começou a ponderar a sua candidatura à Casa Branca, os críticos apontaram que ele teria 86 anos se completasse dois mandatos completos.

“A questão não será necessariamente se ele está apto para servir em janeiro de 2021, mas qual o preço que a presidência terá até mesmo para as pessoas mais saudáveis”, disse Paul Kane, correspondente do Washington Post no Congresso, à CNN já em 2017.

Biden, no entanto, dificilmente foi uma exceção na corrida de 2020. Um dos seus rivais democratas mais próximos, o senador progressista Bernie Sanders, era ainda mais velho: tinha 78 anos na altura das primárias.

Durante a campanha, Sanders destacou as “vantagens de ser velho”, ao mesmo tempo que apelou aos grupos demográficos mais jovens.

“Ter um histórico longo dá às pessoas a compreensão de que essas ideias de que estou falando estão nas minhas entranhas. Eles estão em meu coração”, disse ele na prefeitura de Iowa em 2019.

Muitos especialistas descrevem o governo dos EUA como uma “gerontocracia”, liderada por idosos. Nos EUA, não existem limites máximos para a idade que um titular de um cargo público pode ter, apenas limites para a idade.

Atualmente, a idade média dos membros do Senado é de 64 anos. Essa média é a mesma dos ministros da Suprema Corte, que têm idades entre 76 e 52 anos.

Mas Miringoff observou que a ascensão de Biden à presidência em 2020 coincidiu com um período em que muitas das principais figuras políticas dos EUA estavam no extremo superior do espectro etário.

“Tem sido um período estranho, pois a maioria dos líderes políticos de ambos os lados são idosos”, disse Miringoff, apontando para figuras como Sanders e o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, 82 anos.

Miringoff argumentou que isso abriu a porta para os críticos se concentrarem nas preocupações com a idade. Além disso, disse ele, os preconceitos relacionados com a idade de alguém são considerados socialmente aceitáveis, de uma forma que os preconceitos sobre raça ou género não o são.

Estudos mostram percepções mistas quando se trata de idade e política. UM artigo de 2022 na revista Political Behavior, por exemplo, descobriu que os candidatos mais jovens eram vistos como menos qualificados, menos experientes e menos conservadores.

Também encontrou uma “penalidade pequena, mas estatisticamente significativa” nos índices de aprovação de candidatos mais velhos.

No entanto, o estudo encontrou “poucas diferenças” na forma como a idade afectava o apoio geral dos eleitores.

“Estávamos interessados ​​em ver se as pessoas preferiam um candidato mais velho ou mais jovem, bem como se as pessoas mais velhas gostavam de candidatos mais velhos e se as pessoas mais jovens gostavam de candidatos mais jovens”, disse uma das autoras do estudo, Jennifer Wolak, ao Niskanen Center, um think tank.

“E descobrimos que isso não importava nada”, explicou ela. “Os jovens não preferiam candidatos mais jovens. Os idosos não preferiam candidatos mais velhos.”



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Ufac recebe 3 micro-ônibus por emenda do deputado Roberto Duarte — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe 3 micro-ônibus por emenda do deputado Roberto Duarte — Universidade Federal do Acre

A Ufac recebeu três micro-ônibus provenientes de emenda parlamentar no valor de R$ 8 milhões, alocadas pelo deputado federal Roberto Duarte (Republicanos-AC) em 2024. A entrega ocorreu nessa quinta-feira, 13, no estacionamento A do campus-sede. Os veículos foram estacionados em frente ao bloco da Reitoria, dois ficarão no campus-sede e um irá para o campus Floresta, em Cruzeiro do Sul.

“É sem dúvida o melhor momento para a gestão, entregar melhorias para a universidade”, disse a reitora Guida Aquino. “Quero agradecer imensamente ao deputado Roberto Duarte.” Ela ressaltou outros investimentos provindos dessa emenda. “Serão três cursos de graduação na interiorização.”

Duarte disse que este ano alocou mais R$ 2 milhões para a universidade e enfatizou que os micro-ônibus contribuirão para mobilidade dos alunos e professores da instituição. “Também virá uma van, mais cursos que vamos fazer no interior do Estado do Acre, o que vai ajudar muito a população acreana. Estamos muitos felizes, satisfeitos e honrados em poder contribuir e ajudar cada vez mais no desenvolvimento da Universidade Federal do Acre, que só nos dá orgulho.”

 



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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