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Usina nuclear sofre preconceito, diz Eletronuclear – 28/10/2024 – Mercado

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Alexa Salomão

De posse de um estudo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Raul Leite, presidente da Eletronuclear, tem feito uma enfática defesa socioeconômica e ambiental pela conclusão da obra da usina nuclear de Angra 3, sob o argumento de que a relação entre custo e benefício é vantajosa para o Brasil.

De um lado, afirma, o cenário de transição energética exige redução de gases do efeito estufa —um problema das térmicas— e, de outro, o aumento do uso de energia solar e eólica, que oscilam demais, não sustentam sozinhas a segurança na base do sistema.

“Nossa base é formada por hidrelétrica com reservatório, mas você não pode contar com elas se o rio seca, e também temos térmicas, que dependem do combustível. Térmica a carvão é extremamente poluente. Térmicas a diesel são poluentes e caras. Térmicas a gás também”, diz. “Fonte nuclear funciona sete dias por semana, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Só para quando há manutenção planejada.”

O executivo afirma ainda que Eletrobras não pode deixar a sociedade com a Eletronuclear sem cumprir com suas obrigações financeiras, inclusive em relação a essa obra.

Para quem tem medo de um Chernobyl no Brasil, ele defende que as pessoas estão mais expostas à radiação quando voam de avião ou tomam banho de sol na praia de Guarapari, no Espírito Santo, do que dentro de uma usina nuclear.

“As pessoas temem usina nuclear por preconceito, por causa de uma publicidade equivocada”, afirma.

Qual a necessidade de o Brasil fazer uma obra como Angra 3, que é cara e eleva muito a conta de luz, neste momento em que se defende a redução? O que justificam gastos deste tamanho agora?

Angra 1 e 2, é R$ 355 [pelo MWh, megawwatt-hora]. O estudo do BNDES mostra que uma tarifa de Angra 3 pode ficar em R$ 653, que é extremamente competitiva para uma fonte firme, nuclear, de base, resiliente. Alguém pode dizer: mas será que o sistema precisa? Eu acho que a resposta está aí.

Passamos por uma das maiores secas que o Brasil já viu. O Rio Madeira quase secou e é só areia. Os reservatórios estão abaixo do que estavam no mesmo período do ano passado, que foi um ano extremamente generoso de chuvas.

Tem a questão da intermitência também. Podemos bater no peito, porque o país tem a matriz limpa. Quase 85% é de fonte renovável, mas eólica e a fotovoltaica oscilam. Vemos claramente a curva no ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico], quando a solar entra, ali por volta das 6h e pouco da manhã, sobe, atinge o pico ao meio-dia, depois começa a descer até escurecer. A eólica também oscila porque ventos oscilam.

Precisamos ter fonte firme, como hidrelétricas, mas que não sintam a variação climática. A nuclear tem sua contribuição nisso. Não estamos dizendo que precisa ser 75%, como é na França, nem 20% como é nos EUA, mas pode ser mais para dar o atributo de segurança ao sistema. A carga [demanda do consumo] está hoje em torno de 90 GW, e nós contribuímos apenas com 2 GW.

O sr. poderia explicar o que é um atributo de segurança?

É quando, de certa forma, você consegue planejar a produção. Quanto mais fonte intermitente você coloca no sistema, para não gerar instabilidade, também precisa aumentar fonte na base [do sistema, para dar previsibilidade].

Nossa base é formada por hidrelétrica com reservatório, mas você não pode contar com elas se o rio seca, e também temos térmicas, que dependem do combustível. Térmica a carvão é extremamente poluente. Térmicas a diesel são poluentes e caras. Térmicas a gás também. Fonte nuclear funciona sete dias por semana, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Só para quando há manutenção planejada. Se você acessar o site do ONS, vai ver que Angra 1 e Angra 2 estão a 2 GW flat [plano].

O fato é que Angra 3 virou uma novela. A obra já parou até por denúncias de corrupção. Agora, um dos investidores, que é sócio, a Eletrobras, sinalizou que preferia sair. Vale a pena o governo bancar sozinho?

Fico triste de falar, mas Angra 3 tem 39 anos de construção. É irmã gêmea de Angra 2. Em grandes números, de 2009 até 2023, foram aportados pelos acionistas, R$ 12 bilhões na construção. Pelos números divulgados recentemente pelo BNDES, com R$ 20 bilhões, a obra termina.

Pela modelagem, R$ 2,3 bilhões serão dados pelos acionistas, R$ 800 milhões pela Eletrobras e cerca de R$ 1,4 bilhão pela EMBPar e União, conforme o acordo de investimento. Todo o resto será captado no mercado e em condições de mercado, junto a um pool de bancos públicos, privados, nacionais e internacionais. A usina vai operar por 40 anos, e estimamos que, num prazo entre 16 a 20 anos, o investimento estará pago.

Pela privatização, que chamam de capitalização, foi feito um acordo de investimento no qual a Eletrobras se comprometeu, após o estudo do BNDES e a aprovação do CNPE, a aportar e garantir os financiamentos que a Eletronuclear pegar no mercado, junto com União e EMBPar.

Está escrito no acordo de investimento. É obrigação dela. Por mais que diga que seu negócio principal é geração hidrelétrica e transmissão, e não nuclear, e que faz sentido sua saída, ela tem direitos e obrigações. Sair significa que vai ter que transacionar também as obrigações que ficam. Não é assim: ‘Ah, eu simplesmente vou sair’.

Temos dois históricos de acidente nuclear que viraram até tema de minissérie, Chernobyl e Fukushima. As pessoas têm até medo de morar perto de usina nuclear. Como garantir que não ocorrerá um acidente no Brasil?

As pessoas temem usina nuclear por preconceito, por causa de uma publicidade equivocada. Chernobyl foi um acidente na ex-União Soviética. Precisamos lembrar que, naquele momento, estava totalmente sucateada, e o governo resolveu fazer teste —algo que não se faria em nenhum lugar do mundo—, e saiu do controle.

Em Fukushima, um tsunami atingiu a alimentação da usina. Com o tsunami morreram 20 mil pessoas, infelizmente. Nenhuma perdeu a vida por causa do evento na usina nuclear, nem aquelas que atuaram no combate à diminuição da magnitude daquele evento. O Japão continua operando a usina nuclear normalmente, e ninguém é contra energia nuclear.

Nossos empregados e seus familiares moram a menos de um quilômetro da central nuclear há 40 anos. O nível de radiação dentro da usina é menor do que num voo de avião internacional, onde há radiação cósmica. É menor do que a radiação na praia de Guarapari, onde tem as areias negras.

Tudo que entra e tudo que sai da usina é monitorado. Por exemplo, Angra 2 tem uma chaminé altíssima. Todo o ar que entra na usina, que passa pelos prédios, é monitorado por sensores, porque entrou puro e deve sair puro. A água que é usada para qualquer coisa na usina entra e sai pura. Rejeito nunca saiu da central nuclear. Uma luva, uma ferramenta que, de repente, possa estar contaminada, também estão guardadas. Nesses 40 anos de operação de Angra 1 e nos 22 anos de operação de Angra 2, nada em tempo algum saiu da central nuclear. Está tudo guardadinho.

Troca de combustível, manutenções, tudo é programado e anunciado. Prezo muito a transparência de avisar previamente para uma parada não gerar alarme, a ideia de que algum problema aconteceu.

Houve o vazamento de água em Angra 1, e a população só ficou sabendo por causa de uma denúncia anônima dizendo que era material radioativo. Como fica a confiabilidade com algo assim?

A empresa não comunicou porque estava dentro das normas da própria companhia. Tanto é assim que a empresa foi penalizada por não ter comunicado. Posteriormente, a análise ambiental nada detectou.

Tanto CNEN [Comissão Nacional de Energia Nuclear] quanto Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente] analisaram e viram que não havia nada para penalizar a companhia. O inquérito da Polícia Federal também teve de ser arquivado. Mas a lição foi aprendida no sentido de que não importa o que ocorra, não importa se acreditamos ser irrelevante ou não, a empresa comunica.

Artigo de opinião publicado na Folha por especialistas do setor fez várias críticas a Angra 3, entre elas a de que baixos salários e cargos vagos são risco à segurança. Como está a questão do RH na empresa?

Eu li o artigo. É um abacaxi atômico plantado artificialmente para causar desinformação. Sobre a questão dos funcionários, por transparência, mandamos publicar o salário de todos, exatamente como fazem a União, o BNDES. Está sendo implantado.

Os salários estão alinhados com a responsabilidade dos empregados, e alguns são extremamente altos, na casa dos R$ 90 mil por mês. Claro que não é todo mundo, mas tem uma fatia considerável da empresa que ganha valores acima dos que ganham ministros do Supremo.

Não tenho cargo vago. Tenho excesso de pessoal e preciso enxugar. Quando houve a primeira retomada de Angra 3, em 2010, fizeram concurso. A obra começou e parou, mas esse pessoal ficou aqui dentro. Tenho 2.000 funcionários diretos e mais de 1.500 indiretos tomando conta de duas usinas. Só para você ter uma ideia, as usinas mais eficientes do mundo operam com 400 pessoas para cada reator. Nós estamos pedindo um plano de demissão voluntária, para que haja um enxugamento de 487 pessoas.

Mas os autores do artigo também falam que não temos seguro. Eu não sei de onde saiu isso. Eu tenho uma apólice que custa R$ 6,3 milhões. É a apólice —vou ler, número— 11872, e aí vem seis zeros. Processo na Susep [Superintendência de Seguros Privados] número 15414614998/202991.

Falaram também que a Eletronuclear tem um passivo ambiental passado, presente e futuro. Isso é desconhecer que cumprimos todas as condicionantes ambientais e que existe um fundo de descomissionamento. O que é isso? Um fundo de desmantelamento da usina. No ano passado, aportamos mais de R$ 400 milhões nele, totalizando R$ 3,2 bilhões. Repito. As pessoas temem a usina nuclear por desconhecimento e preconceito.


RAIO-X | Raul Lycurgo Leite, 50

Natural do Rio de Janeiro, é formado em Direito pelo CEUB (Centro de Ensino Unificado de Brasília) e mestre em Direito Internacional pela American University, de Washington (EUA). Procurador federal desde 2002, atuou na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) de 2002 a 2010 e na consultoria jurídica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2011 a 2015). Integrou o conselho de agências e empresas, entre eles o conselho fiscal do BNDES. Foi presidente da Taesa, empresa de transmissão, e diretor jurídico da Cemig. Preside a Eletronuclear desde dezembro de 2023



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Cai preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil; Top 10

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O garoto João, de 10 anos, fez um verdadeiro discurso de capitão emocionante para incentivar o time, que perdia partida de futebol em Aparecida de Goiás. - Foto: @caboverdetop/Instagra

Notícia boa para o consumidor. Enquanto tudo sobe, cai o preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil. É o que revela um novo estudo divulgado esta semana.

Conduzida pela Agger, plataforma especializada no setor de seguros, a pesquisa mostrou que o custo médio para proteger os dez veículos com maior volume de vendas no país teve redução de 5,4%. Os dados foram analisados entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.

Dentre os modelos avaliados, o Renault Kwid se destacou ao apresentar a maior diminuição no valor, com queda de 12,5%. A queda nos preços reflete uma série de fatores, desde o perfil dos condutores até as estratégias adotadas pelas seguradoras para se manterem competitivas.

Carros com maiores descontos

Entre os modelos analisados, vários apresentaram queda no valor das apólices. Veja os destaques:

  • Renault Kwid: queda de 12,5%
  • Volkswagen T-Cross: queda de 11,22%
  • Honda HR-V: queda de 8,29%
  • Fiat Argo: queda de 7,73%
  • Fiat Mobi: queda de 6,06%
  • Hyundai Creta: queda de 5,88%
  • Volkswagen Polo: queda de 1,27%
  • Chevrolet Onix: queda de 0,43%

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Impacto para motoristas

Para quem está pensando em contratar ou renovar o seguro, a notícia é animadora.

Com os valores mais baixos, fica mais fácil encontrar um plano acessível e que tenha boa cobertura.

Segundo Gabriel Ronacher, CEO da Agger, “é essencial que os motoristas busquem a orientação de corretores especializados para garantir a melhor cobertura e custo-benefício”, disse em entrevista à Tupi FM.

Impacto nos preços

De acordo com o estudo publicado pela Agger, quatro fatores explicam o motivo dos preços de um seguro.

O histórico do motorista é o principal. Quem não se envolve em acidentes tende a pagar menos.

A idade e o valor do carro também interferem. Veículos mais caros ou com peças difíceis de achar têm seguros mais altos.

Proprietários que moram em regiões com mais roubos ou colisões também tendem a pagar mais.

Por último, o perfil do consumidor, como idade, gênero e até mesmo hábitos de direção.

O Renault Kwid teve uma redução de mais de 12% no preço do seguro. - Foto: Divulgação O Renault Kwid teve uma redução de mais de 12% no preço do seguro. – Foto: Divulgação



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Estudantes de Medicina terão de fazer nova prova tipo “Exame da OAB”; entenda

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O garoto João, de 10 anos, fez um verdadeiro discurso de capitão emocionante para incentivar o time, que perdia partida de futebol em Aparecida de Goiás. - Foto: @caboverdetop/Instagra

A partir de agora, é como com os bacharéis de Direito: se formou, será submetido a uma avaliação específica para verificar os  conhecimentos. Os estudantes de medicina terão de obrigatoriamente fazer uma prova, no último ano do curso, tipo exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

O exame já será aplicado, em outubro de 2025, e mais de 42 mil alunos devem ser avaliados. Será um exame nacional e anual. Porém, diferentemente do que ocorre no Direito, o resultado não será uma exigência para o exercício da profissão. O Ministério da Educação (MEC) lançou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para avaliar a formação dos profissionais no país.

Para os ministros Camilo Santana (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), o exame vai elevar a qualidade da formação dos médicos no Brasil, assim como reforçar a humanização no tratamento dos pacientes.

Como vai funcionar

A nota poderá servir como meio de ingresso em programas de residência médica de acesso direto. A prova será anual. O exame vai verificar se os estudantes adquiriram as competências e habilidades exigidas para o exercício prático e efetivo da profissão.

Também há a expectativa de que, a partir dos resultados, seja possível aperfeiçoar os cursos já existentes, elevando a qualidade oferecida no país. Outra meta é unificar a avaliação para o ingresso na residência médica.

Há, ainda, a previsão de preparar os futuros médicos para o atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde). Os médicos já formados, que tiverem interesse, poderão participar do processo seletivo de programas de residência médica de acesso direto.

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O que os resultados vão mudar

Os resultados poderão ser utilizados para acesso a programas de residência médica. Caberá ao estudante decidir se quer que a nota seja aplicada para a escolha do local onde fará residência.

A estimativa é de que 42 mil estudantes, no último ano do curso de Medicina, façam o exame. No total são 300 cursos no país, com aplicação das provas em 200 municípios.

O exame será conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em colaboração com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Segundo as autoridades, a ideia é unificar as matrizes de referência e os instrumentos de avaliação no âmbito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para os cursos e a prova objetiva de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).

Como fazer as inscrições

Os interessados deverão se inscrever a partir de julho. O exame é obrigatório para todos os estudantes concluintes de cursos de graduação em Medicina.

A aplicação da prova está prevista para outubro e a divulgação dos resultados individuais para dezembro.

Para utilizar os resultados do Enamed para o Exame Nacional de Residência, é necessário se inscrever no Enare e pagar uma taxa de inscrição (exceto casos de isenção previstos em edital).

Os estudantes que farão o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes e que não pretendem utilizar os resultados da prova para ingressar na residência, pelo Enare, estarão isentos de taxa, segundo o MEC.

O exame será aplicado, em outubro de 2025, e cerca de 42 mil estudantes devem fazer a prova. Foto: Agência Brasil O exame será aplicado, em outubro de 2025, e cerca de 42 mil estudantes devem fazer a prova. Foto: Agência Brasil



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Garoto de 10 anos faz discurso de capitão para incentivar colegas do time e vídeo viraliza

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O novo exame que substituirá o Papanicolau é eficaz para detecção do câncer de colo de útero: menos incômodo e doloroso do que o atual. Foto: Cofen

Um garoto de apenas 10 anos emocionou a internet ao mostrar liderança de gente grande durante um jogo com amigos. Ele fez um verdadeiro discurso de capitão para o time. Pediu amor à camisa e disse que confiava no potencial dos amigos para empatar a partida.

João Pedro, de Goiás, jogava futebol em Aparecida de Goiânia e disse: “Põe esse símbolo [o escudo] na cabeça de vocês. Coloca vontade, vontade. Nossos pais gastam um dinheiro, tem pai que tá apertado, mas queria ver um sorriso do filho, vamos lutar, vamos acreditar, vamos chegar, eu acredito em todos vocês”, disse o pequeno com lágrimas nos olhos.

O vídeo, postado pelo time Cabo Verde, na semana passada, já foi assistido por mais de 140 mil pessoas e é uma verdadeira inspiração. Assista abaixo.

Discurso gigante

Apesar da idade, João fez um discurso digno de um gigante!

Muito emocionado, ele tentava animar os colegas, que pareciam cabisbaixos com o resultado.

“Vamos brigar por essa camisa, vamos empatar o jogo. Eu acredito em todo mundo, eu acredito nos caras ali, eles estão apoiando nós. Essa camisa aqui vale como ouro”, disse apontando para o escudo do time.

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Mamãe orgulhosa

Nos comentários, Luciara Barbaresco, mamãe de João, apareceu toda orgulhosa.

“Quanto orgulho filho eu tenho de você! Deus te fez para ser um vencedor”, disse a mulher.

“Parabéns pelo seu filho. Ele já é um vencedor! Tinha que ter um jogador assim profissional nos clubes brasileiros! Amor pela camisa que vestem”, compartilhou um internauta.

Internet emocionada

Na internet, o vídeo viralizou e João recebeu o apoio de muita gente.

“De arrepiar. Parabéns aos pais, aos professores e ao atleta. Você entendeu o verdadeiro significado do esporte”, postou um seguidor do Cabo Verde.

Um segundo exaltou a garra do pequeno.

“Lindo demais de ver a garra e determinação desse menino homem. Parabéns pelos ensinamentos papais!”.

‘Valores para o time’

Infelizmente, o resultado não foi o que a equipe esperava, mas segundo João, não é hora de desistir.

“Feliz ainda porque passei valores para meu time e Deus nos permite abaixar para pegar impulso mais alto. Gratidão pelo seu comentário, me motivou a buscar mais e mais e não desistir jamais!”, disse ele em resposta a um seguidor.

Veja a garra de vencer do João:



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