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Veja o ranking das 30 quadras da Copa da NBA, do pior design para o melhor

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A primeira edição do In-Season Tournament da NBA foi mote de discussão entre os fãs de basquete na última temporada. Agora em seu segundo ano de existência, o torneio foi renomeado para Emirates NBA Cup (Copa da NBA) depois que a liga fechou um acordo de patrocínio por várias temporadas com a companhia aérea.

A temporada do torneio começou oficialmente na última terça-feira, e a fase de grupos (as chamadas “noites de Copa”) acontecerão toda terça e sexta até o dia 3 de dezembro. As quartas de final estão marcadas para os dias 10 e 11, as semifinais para o dia 14 e a final para o dia 17.

O ceticismo que cercou os dias antes do torneio foi respondido com jogos razoáveis durante um mês, números bons de audiência e interesse no que seria a versão 2024 da competição. O torneio também introduziu aos torcedores novos designs de quadras, numa variedade de cores e detalhes. As quadras deste ano são desenhadas pelo renomado artista Victor Solomon.

Jason Jones, Josh Robbins e Jay King, do The Athletic, braço esportivo do The New York Times, fizeram um ranking utilizando um sistema de pontuação em que 30 pontos são dados às suas quadras favoritas e 1 ponto para as que menos gostaram (números que serão colocados em parênteses).

Em que lugar cada quadra ficou? Dê uma olhada no ranking abaixo, que vai da menos favorita à mais.

30. New Orleans Pelicans (12 pontos)

Quadra dos Pelicans — Foto: Divulgação/NBA

Jones (8 pontos): É um pássaro gigante. Um pássaro muito grande. Não tinha como incluir a Bourbon Street (rua famosa em Nova Orleans) nisso aí?

Robbins (2): Os Pelicans têm um bom nome. Tem muito potencial mal explorado aqui. Eu gosto do logo, mas não tanto a ponto de achar que deveria ser repetido em toda a superfície da quadra. (Aproveitando essa plataforma, posso sugerir que o mascote seja redesenhado? Ele precisa de um visual melhor).

King (2): Os Pelicans ganham pontos por fugir das cores estranhas que usaram na temporada passada. Esse esquema de cores funciona muito melhor. Não entendi por que o logo na linha lateral de baixo ficou tão pequeno.

29. Oklahoma City Thunder (20 pontos)

A quadra do Thunder — Foto: Divulgação/NBA
A quadra do Thunder — Foto: Divulgação/NBA

King (12): As cores estão carregando bastante esse visual, porque o resto está tentando me irritar. As cores funcionam.

Jones (7): Uma bola de basquete triangular dominando a quadra é algo diferente, mas não é para mim.

Robbins (1): Uma das melhores atmosferas entre as arenas da liga merecia algo melhor que isso.

A quadra dos Rockets — Foto: Divulgação/NBA
A quadra dos Rockets — Foto: Divulgação/NBA

Robbins (14): Não gosto de quadras vermelhas, fiquei surpreso que está tenha ficado alta, de certa forma, no meu ranking. Mas acho merecido. Os Rockets publicaram fotos da quadra e é um exemplo de como as quadras podem parecer melhores pessoalmente do que numa imagem (do design). As linhas me lembram de estrelas cadentes ou das trilhas de fumaça deixadas pelos foguetes, algo que parece apropriado dada a relação da NASA com Houston.

King (5): Vários times receberam o recado na temporada passada de que quadras vermelhas são inviáveis de se assistir. Não deve ter chegado nos Rockets.

Jones (4): Não entendi o que aconteceu nesse aqui.

A quadra dos Pistons — Foto: Divulgação/NBA
A quadra dos Pistons — Foto: Divulgação/NBA

Jones (16): Tem muita coisa acontecendo, até demais. Tive que mexer muito a cabeça para não perder todos os detalhes. Mas não tem como confundir, é a quadra de Detroit.

King (6): Alguém tem remédio para dor de cabeça? Acho que vou precisar de um depois de olhar para tudo nessa quadra. Não consigo entender como pareceu adequado colocar seis bolas de basquete com o logo dos Pistons espalhadas por ela.

Robbins (3): A área fora das quatro linhas é excelente. Mas é uma quadra poluída. Vou além: é uma bagunça que não funciona.

The area beyond the sidelines and baselines is top notch. But that’s a busy floor. I’ll go a step further: This is a mishmash that doesn’t work.

26. Los Angeles Clippers (26)

A quadra dos Clippers — Foto: Divulgação/NBA
A quadra dos Clippers — Foto: Divulgação/NBA

Jones (11): Estava esperando um veleiro (clippers são tipos de navios a vela) na quadra. Escrever “Clippers” no meio da quadra é uma ideia ruim. A combinação de cores me lembra do ginásio antigo deles, o Los Angeles Memorial Sports Arena.

King (10): Eu gosto das cores, gosto do logo. Não tentaram demais aqui. Eu dou um “valeu” para essa.

Robbins (5): Essa está ok. Eu gosto do rebrand recente dos Clippers, mas por algum motivo esse design parece uma oportunidade perdida.

5. Dallas Mavericks (63) (empate)

A quadra dos Mavs — Foto: Divulgação/NBA
A quadra dos Mavs — Foto: Divulgação/NBA

Jones (30): Grande trabalho ao incorporar o horizonte da cidade de Dallas. É um visual único. Não precisei adivinhar a história que está sendo contada.

Robbins (22): Gosto do horizonte. Não gosto das duas chamadas para os sites.

King (11): As cores funcionam. O horizonte não me incomoda. Por outro lado, colocar duas URLs diferentes na mesma linha é demais. Nem tudo é uma oportunidade para direcionar audiência online.

5. New York Knicks (63) (empate)

A quadra dos Knicks — Foto: Divulgação/NBA
A quadra dos Knicks — Foto: Divulgação/NBA

Jones (27): A metrópole dos sonhos numa quadra. Já falei que amo horizontes nas quadras? Funciona.

King (19): Gosto dessa. O logo é clássico. As cores e o horizonte são de muito bom gosto. A fonte usada no “New York Knicks” nas linhas laterais parece um pouco pequena, mas só estou procurando detalhes para reclamar.

Robbins (17): Bem legal. Os Knicks têm que enfatizar o horizonte de Manhattan, e conseguiram fazer isso muito bem.

3. Denver Nuggets (70) (empate)

A quadra dos Nuggets — Foto: Divulgação/NBA
A quadra dos Nuggets — Foto: Divulgação/NBA

Robbins (27): Outra quadra sem distrações excessivas. Eu amo como Denver se apoia na altitude da Ball Arena. Assim que os times saem dos ônibus, são lembrados rapidamente que estão jogando a uma altitude de 5.280 pés (1.600 metros). É uma tática psicológica. Aqui, os Nuggets triplicam a aposta.

King (26): Parabéns aos meio bobos, incluindo eu mesmo. Quando os Nuggets usaram “5280” como logo no centro da quadra na última temporada, eu não fazia ideia do que significava. Não me ocorreu que seria a altitude em pés. Desta vez, os Nuggets escreveram isso de forma bem clara para nós. Dito isso, prefiro esse centro de quadra. É a que mais melhorou (em relação à temporada passada).

Jones (17): Seria fácil ir pelo caminho das montanhas. Gostaria mais disso do que “Mile High City” (apelido da cidade).

3. Orlando Magic (70) (empate)

A quadra do Magic — Foto: Divulgação/NBA
A quadra do Magic — Foto: Divulgação/NBA

King (29): Aos 7 anos de idade, eu tinha um boné do Magic com um logo em estilo de tinta espalhada. Eu vejo essas estrelas e viro criança de novo. Ainda desejo que Shaq e Penny (Hardaway) tivessem se mantido jogando juntos, mas pelo menos essa quadra me traz memórias deles.

Robbins (26): Estrelas fazem parte do logo do Magic desde sempre, especialmente durante as primeiras duas décadas da franquia. Eu gosto dessa referência à história. É uma quadra um pouco poluída, mas ao menos é uma poluição com certa ordem.

Jones (15): Eu sei que as estrelas são grande parte do Magic. Essa aqui, no entanto, parece um pedaço da bandeira dos Estados Unidos acinzentada.

2. Portland Trail Blazers (77)

A quadra dos Blazers — Foto: Divulgação/NBA
A quadra dos Blazers — Foto: Divulgação/NBA

King (30): Parece a parte de dentro de uma jaqueta. E seria uma linda jaqueta.

Jones (26): Essa é muito boa. Imagina ter um casaco esportivo em que os detalhes parecem os da quadra. Você teria que combinar e fazer funcionar com todo o resto do visual.

Robbins (21): Eu amo como os Blazers contam uma história aqui. Portland é a Cidade das Rosas. Esse é um apelido muito legal e o time está certo em se apoiar nisso. Ganha pontos extras pela vinha cheia de espinhos circulando o apelido na parte de baixo. Só me deixa uma dúvida: será que fica muito poluído para os torcedores dentro da arena ou para os que estão assistindo na TV ou celular?

1. Los Angeles Lakers (81)

A quadra dos Lakers — Foto: Divulgação/NBA
A quadra dos Lakers — Foto: Divulgação/NBA

Robbins (30): Esse design é o padrão de ouro. Onde parece poluído (no horizonte) é a parte que captura a essência da cidade. Pontos para o Lakers por se apoiarem na história com as estrelas e os anos de títulos. Se você ganhou tantos, ostente-os.

Jones (29): Um “viva” para os horizontes! Palmeiras e Los Angeles são sinônimos. É claro, os Lakers tinham que ostentar com os títulos na lateral.

King (22): Os Cavaliers escreveram “façam eles saberem” na quadra deles. Os Lakers simplesmente fizeram todo mundo saber com as 17 estrelas, uma pra cada título da liga na história da franquia. Uma abordagem que funciona melhor.

  • 30. New Orleans Pelicans (12 pontos)
  • 29. Oklahoma City Thunder (20)
  • 28. Houston Rockets (23)
  • 27. Detroit Pistons (25)
  • 26. Los Angeles Clippers (26)
  • 25. Chicago Bulls (27)
  • 24. San Antonio Spurs (30)
  • 23. Brooklyn Nets (35)
  • 22. Memphis Grizzlies (36)
  • 21. Cleveland Cavaliers (39)
  • 20. Miami Heat (42)
  • 19. Golden State Warriors (44)
  • 17. Phoenix Suns (45)*
  • 17. Washington Wizards (45)*
  • 15. Philadelphia Sixers (46)*
  • 15. Utah Jazz (46)*
  • 14. Toronto Raptors (48)
  • 13. Charlotte Hornets (50)
  • 12. Sacramento Kings (52)
  • 11. Minnesota Timberwolves (53)
  • 10. Indiana Pacers (54)
  • 9. Boston Celtics (57)
  • 7. Atlanta Hawks (58)*
  • 7. Milwaukee Bucks (58)*
  • 5. Dallas Mavericks (63)*
  • 5. New York Knicks (63)*
  • 3. Denver Nuggets (70)*
  • 3. Orlando Magic (70)*
  • 2. Portland Trail Blazers (77)
  • 1. Los Angeles Lakers (81)

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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