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Venezuela prende cinco estrangeiros por suposta atividade antigovernamental | Notícias de Nicolás Maduro

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O governo de Maduro anuncia a detenção de cinco estrangeiros, incluindo três cidadãos norte-americanos, em meio à repressão pós-eleitoral.

A administração do presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou a prisão de cinco estrangeiros suspeitos de atividades antigovernamentais, como parte de uma repressão em curso após as contestadas eleições presidenciais do país.

O ministro do Interior, Diosdado Cabello, disse na quinta-feira que três pessoas dos Estados Unidos, uma da Bolívia e uma do Peru foram detidas por supostas atividades “terroristas”, sem oferecer detalhes.

“Os estrangeiros detidos falam espanhol perfeitamente, um requisito necessário para que se envolvam nas comunidades”, disse Cabello à televisão estatal, acrescentando que um dos norte-americanos foi detido no estado fronteiriço de Zulia.

Grupos de direitos humanos dizem que há repressão aumentou na Venezuela após a corrida presidencial de 28 de julho.

Quando o governo de Maduro reivindicou a vitória sem apresentar a habitual discriminação dos resultados eleitorais, a oposição do país denunciou os resultados como fraudulentos e divulgou contagens de eleitores que, segundo disse, provavam que o rival de Maduro tinha vencido.

Observadores eleitorais de organizações sem fins lucrativos como o Carter Center também relatado que a votação “não atendeu aos padrões internacionais de integridade eleitoral”. E governos estrangeiros como o dos EUA apelaram à Venezuela para divulgar os resultados completos.

Mas Maduro rejeitou as acusações de má conduta eleitoral. Em vez disso, o seu governo utilizou alegações de interferência estrangeira para ajudar a justificar a repressão à dissidência.

Os críticos dizem que Maduro e seus aliados também usaram prisioneiros estrangeiros como alavanca nas relações internacionais.

Em Dezembro de 2023, por exemplo, a Venezuela libertou dezenas de prisioneiros estrangeiros em troca da libertação do aliado de Maduro e empresário Alex Saab da custódia dos EUA. O acordo foi visto na altura como um passo cauteloso no sentido de melhores relações entre os dois governos hostis.

Os EUA e a Venezuela há muito que estão em desacordo: os EUA acusaram a Venezuela de violações dos direitos humanos e de retrocessos democráticos, enquanto a Venezuela criticou os EUA pela interferência nos assuntos internos.

Washington também impôs numerosas sanções ao governo Maduro. Mas em Outubro de 2023, ao abrigo do Acordo de Barbados, os EUA concordaram em aliviar certas sanções se a Venezuela se comprometesse com “eleições competitivas e inclusivas”, livres de repressão.

Mas seguindo o exemplo de Maduro declaração de vitória em Julho, as relações entre a Venezuela e os EUA deterioraram-se mais uma vez. A controvérsia eleitoral também prejudicou as relações entre a Venezuela e seus homólogos latino-americanos, como Brasil e Chile.

No mês passado, Cabello também anunciou que três americanos, dois espanhóis e um cidadão checo foram presos em conexão com um suposta trama pela Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) para assassinar Maduro.

As detenções mais recentes elevam o número de estrangeiros detidos pelo governo Maduro para pelo menos 12. Cabello nomeou os três detidos dos EUA como David Guttenberg Guillaume, Jonathan Pagan Gonzalez e Gregory David Werber.

“A segurança dos cidadãos americanos em qualquer lugar do mundo é a nossa primeira prioridade, e vamos reunir mais informações sobre isso nas próximas horas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, aos repórteres em entrevista coletiva.



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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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