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Verão é uma festa nos vinhedos do Sul – 11/01/2025 – Tinto ou Branco

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Tânia Nogueira

A Serra Gaúcha, para mim, é um dos destinos de enoturismo mais interessantes do mundo. Porém, esse conjunto de cidades, vinícolas e outras atrações, a cerca de 1h30 horas de Porto Alegre, só vai continuar vibrante como é hoje, caso os turistas, que sumiram com os desastres causados pelas chuvas do ano passado, voltem a frequentar a região. O sucesso da temporada da colheita (vindima) 2025, que começa agora e vai até o fim de março, é crucial para a saúde financeira de toda uma cadeia de negócios que vai bastante além do vinho em si: hotéis, pousadas, bares, restaurantes, empresas de turismo e de transportes e os receptivos das vinícolas.

“Espero que as pessoas venham”, diz o chef Rodrigo Bellora, proprietário e sócio dos restaurantes Valle Rústico, do Tubuna e do Apino, todos na região. “Pois o movimento não se recuperou completamente mesmo com a reabertura do aeroporto de Porto Alegre. Se não vierem, muita coisa ainda vai fechar.”

Agora é a hora de apoiarmos esses negócios, fazendo enoturismo por lá. Não será sacrifício nenhum, garanto. Muito pelo contrário. Estive em Bento Gonçalves e arredores depois da tragédia e, asseguro, a Serra Gaúcha continua linda e muito animada.

Antes de continuarmos, deixa só eu contar por que acho a região um dos destinos mais bacanas de enoturismo. Um dos motivos é porque ali a produção de vinho data do fim do século 19 e os descendentes dos imigrantes italianos mantiveram fortes as suas tradições. A principal vantagem, no entanto, na minha opinião, é que os empresários locais entenderam a força do enoturismo e investiram nele. A maioria das vinícolas se esmeram em criar experiências prazerosas e surpreendentes.

Na vindima, isso é ainda mais intenso. Este ano, pela primeira vez, a vinícola Chandon, em Garibaldi, faz uma festa de vindima. A subsidiária do grupo francês, que está no Brasil desde os anos 1970, mas só recentemente criou uma infraestrutura para receber turistas, no dia 24 de janeiro, vai abrir as portas inclusive da área de produção, que normalmente é fechada ao público.

Serão várias festas da vindima. No dia 25 de janeiro, tem a Festa das Safras da vinícola Don Giovanni e do restaurante Nature, com música ao vivo, pizza, hambúrguer e sanduíches, além da degustação de vinhos inéditos. Dia 28, tem a colheita do Vinhedo do Mundo, na Dal Pizzol, em Faria Lemos, no qual há uvas de várias partes do planeta.

Em 15 de fevereiro, a Vindima D.O. Altos de Pinto Bandeira, nos vinhedos da Vinícola Aurora em Pinto Bandeira, reunirá os vários produtores de espumante da denominação. Todos os fins-de-semana até o início de março, quem for à vinícola Cainelli, em Bento Gonçalves, pode participar da colheita e visitar a casa onde o proprietário cresceu em meados do século passado. Por onde passar, até 7 de março, o turista verá barricas de vinho pintadas por diferentes artistas. É a Pipa Parade, uma realização da agência Wine Locals, com apoio dos governos estadual e federal.

A Wine Locals é a maior agência de enoturismo do Brasil. Toda digital. No seu site, além de descobrir a rota da Pipa Parade, o viajante encontra à venda ingressos para os eventos acima e uma série de outros.

Ali pode também reservar hotel e buscar experiências que acontecem o ano todo, como as aulas de culinária do chef Rodrigo Bellora, que vão acontecer no Valle Rústico, nos dias 27 de janeiro (risotos) e 24 de fevereiro (massas). Pode também marcar jantares e almoços lá e em outros restaurantes.

Sugiro, no entanto, que você guarde períodos livres, pois podem aparecer boas surpresas fora da extensa programação da Wine Locals. No dia 28 de janeiro, por exemplo, tem um jantar com a família da vinícola Cristofoli, em Faria Lemos. No dia 1 de fevereiro, uma festa para o aniversário do produtor orgânico Acir Boroto da vinícola Famiglia Boroto, em Monte Belo do Sul. E, no fim da temporada, dia 29 de março, a Festa da Vindima Natureba, na Cabana Montaneus, no Desvio Blauth. Tudo isso, você marca direto com essas casas.


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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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