POLÍTICA
Vereadora Janaina Furtado; Nota de Esclarecimentos
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6 anos atrásem
A vereadora Janaina Furtado da Rede Sustentabilidade do Município de Tarauacá, diante de denúncias e uma série de notícias envolvendo os parlamentares do município, especialmente referente a questão de despesa com combustível, vem à público esclarecer o seguinte:
1 – No dia 1 de janeiro de 2017, a parlamentar tomou posse para assumir o seu segundo mandato, sendo que em seguida a câmara entrou em recesso.
2 – No início de março, retornou aos trabalhos e apresentou um oficio (001/2017), à mesa diretora da casa, abrindo mão da cota de combustível;
3 – Mesmo tendo apresentado o ofício em 16 de março de 2017, desde janeiro de 2017 até a presente data, Janaina não usou combustível financiado pela câmara e já informou a justiça sobre isso;
4 – As ações que foram protocoladas na justiça pedindo o fim da cota e a punição dos vereadores que usaram o combustível, foram assunto da imprensa local e estadual, geraram muita polêmica na opinião pública e colocaram os vereadores sob suspeita.
5 – Quanto à inclusão de seu nome na ação popular mesmo não tendo usado as cotas de combustível, a pedido dos magistrados que analisam o caso, Janaina não vê nada de extraordinário, a não ser uma boa oportunidade de provar que não fez uso de combustível financiado pela câmara no período em questão;
6 – Por fim, a mesma aguarda manifestação da justiça para promover sua defesa e confirmar o que hora esclarece.
Tarauacá-Acre, 07 de abril de 2019.
Janaina Furtado
Vereadora
Rede Sustentabilidade
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POLÍTICA
Sob pressão: Banco Central adverte: era crise, ago…
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30 minutos atrásem
12 de dezembro de 2024 José Casado
Era crise, agora é emergência. Essa é a mensagem do Banco Central à sociedade embutida no aumento da taxa básica de juros (de 11,25% para 12,5% ao ano) e com o aviso de que vai subir mais ainda (para 14,5% até março).
No dialeto dos economistas do BC é a resposta necessária e adequada ao cenário “menos incerto e mais adverso”.
Eles têm o hábito de se comunicar com a sociedade numa língua-código que, talvez, alguns sejam capazes de decifrar, depois de torturar as sílabas.
É legítimo, portanto, imaginar que estejam tentando dizer o seguinte: o Banco Central tem certeza de um avanço expressivo dos desequilíbrios, ou adversidades, na vulnerável economia brasileira.
Para comparação, juros básicos no patamar previsto até março (de 14,5%) é pouco acima da taxa mais alta (14,25%) arbitrada na crise política de 2015-2016, cujo epílogo foi o impeachment de Dilma Rousseff.
Em português, o BC está equiparando a complexidade da situação sob Lula à confusão da etapa final de Dilma.
Quando voltar ao Planalto, Lula poderá se juntar ao coro habitual do Partido dos Trabalhadores contra “o mercado” e o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto. Inútil, até porque estaria abstraindo o fato relevante de que essa foi, na prática, a primeira decisão da nova gestão, comandada por Gabriel Galípolo, num colegiado dominado pelo governo.
O Banco Central sinalizou o rumo (ou a falta dele) da economia. A vida das pessoas e das empresas tende a mudar para pior durante o ano que vem. Será difícil sustentar o atual ritmo de crescimento econômico, baseado no consumo, com uma taxa de juros real (descontada a inflação) próxima de 10% ao ano.
É previsível, também, maior corrosão no poder de compra dos mais pobres, maioria no eleitorado. Já é recorde a insatisfação com a inflação dos alimentos, como retrata a pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira (11/12).
Políticos que vivem fora de Brasília já receiam a volta de protestos nas ruas. Julgam que governo, Congresso e Judiciário optaram pela cegueira deliberada em decisões sobre a expansão dos gastos com privilégios corporativos no setor público e, sobretudo, na concessão de mais e novos benefícios a empresas privadas com poder de influência na praça dos Três Poderes.
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Com Lula na UTI, Alckmin comanda quarta reunião do…
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3 horas atrásem
12 de dezembro de 2024 Gustavo Maia
Mais conhecido como Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável vai realizar sua quarta reunião plenária desde que foi recriado no ano passado, a partir das 9h desta quinta-feira, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Com a ausência do presidente Lula, que está internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde que passou por uma cirurgia na madrugada de terça, o encontro será presidido pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Quem conduzirá os trabalhos será o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.
Composto por representantes da sociedade civil, o órgão é responsável pelo assessoramento do presidente na formulação de políticas públicas e diretrizes de governo.
Durante a reunião desta quinta, serão assinados decretos, sanções e acordos de cooperação de propostas geradas no âmbito do conselho. Também haverá anúncios de investimentos relacionados ao Nova Indústria Brasil, referentes à missão 5 do programa, que diz respeito a projetos industriais de bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas.
À tarde, serão realizados painéis e mesas temáticas em que autoridades e conselheiros debaterão o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país.
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POLÍTICA
Os quatro desacertos do PT e a nova jogada bolsona…
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13 horas atrásem
11 de dezembro de 2024 Matheus Leitão
O governo Lula conseguiu, de uma só vez, desagradar o mercado financeiro, inflar o dólar que pode desandar a economia, levar à fúria a cúpula da Câmara dos Deputados e dar um empurrão para a anistia a bolsonaristas portadores de armas ilegais.
É quase uma tempestade perfeita de fim de ano.
Tudo começou no dia da entrega de um pacote fiscal insuficiente, que já estava atrasado há semanas.
Ao dar a notícia de um corte de gastos menor do que deveria, junto com uma série de bondades no Imposto de Renda para a parcela da população mais pobre (o que está correto, mas no timing errado), tudo desandou.
O que estava ruim ficou pior com a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal de exigir mais transparência das emendas parlamentares (também uma medida correta no momento errado), seguindo Flávio Dino, o colega de toga e ultimo indicado de Lula para corte.
Foi a chave para os congressistas acreditarem que houve uma mãozinha da quinta gestão petista contra o Congresso Nacional.
O caos está formado. E digo a vocês porque: agora em busca de vingança, deputados conservadores colocaram de última hora na pauta uma proposta que prevê uma tripla vitória a bolsonaristas radicais.
A primeira delas é a ampliação do registro de armas de três para quatro anos, triplicando prazos de revisão do portador. O texto retira também a restrição à posse de armamento para quem responde a inquéritos. E ainda dá anistia (olha essa palavra adorada pela extrema-direita atualmente) para quem tem armas ilegais há mais de dez anos.
Voilà!
É a capacidade do governo Lula de se comunicar mal com um Congresso extremista que está mais preocupado com revólveres e espingardas do que com o pão e leite na mesa de casa do brasileiro comum.
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