POLÍTICA
Vídeo: Ex-presidente Lula fala de dentro da prisão, por videoconferência
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7 anos atrásem
‘Vivemos momento de denuncismo’, diz Lula em depoimento sobre compra de votos da Olimpíada
Ex-presidente foi ouvido por videoconferência pelo juiz Marcelo Bretas, do Rio.
O ex-presidente Lula afirmou nesta terça-feira (5) em depoimento à Justiça Federal que o país vive um momento de “denuncismo” e que está “cansado de mentiras”. Esta foi a primeira declaração pública do petista desde que foi preso há quase dois meses.
Ele depôs como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral (MDB) na ação penal que apura suposto pagamento de propina a membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) para a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016.
“Lamento que venha uma denúncia de corrupção de compra de delegado [do COI] oito anos depois. Não sei quem fez a denúncia, não quero saber. Não conheço. Como estamos vivendo num momento de denuncismo, em que muita gente…”, disse, antes de ser interrompido pelo juiz Marcelo Bretas.
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José Casado
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POLÍTICA
Balé eleitoral: Arthur Lira, Ciro Nogueira e Lula…
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1 hora atrásem
5 de dezembro de 2024José Casado
Lula é candidato forte à reeleição, acha o deputado alagoano Arthur Lira, presidente da Câmara e líder do Partido Progressistas (PP), um dos pilares do grupo parlamentar conhecido como Centrão.
“Todo candidato à reeleição, se a economia estiver bem situada, é fortíssimo” — disse Lira na tarde desta quarta-feira (4/12), em Brasília.
Enquanto falava, Lula celebrava a perspectiva de terminar o ano com nível de crescimento econômico acima de 3%. Ladeado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), filosofava: “Governar é como plantar uma árvore. Você só será medido pela sua competência quando estiver colhendo o que plantou.”
Lira não vê adversários com força eleitoral para disputar com Lula. A exceção seria Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030. Sem ele no páreo “outras opções ficam escassas”.
Em 2021, Lira e o senador Ciro Nogueira (PP-PI) ajudaram a preparar a candidatura de Bolsonaro à reeleição pelo Partido Liberal, de Valdemar Costa Neto.
O deputado ficou na Câmara, o senador foi para a Casa Civil e o dono do PL ganhou um latifúndio no governo, no qual se destacava um banco regional (Nordeste), um fundo bilionário (FNDE), áreas-chave na governança de meio ambiente (Ibama), a política fundiária (Incra), infraestrutura (DNIT), saúde e saneamento (Funasa) e fatias do orçamento público no manejo de emendas parlamentares.
Agora, Arthur Lira, Ciro Nogueira e Lula prospectam possibilidades para a disputa presidencial de 2026. Já aconteceu, em circunstâncias diferentes. Foi na eleição vencida por Lula vinte e dois anos atrás.
Na época, lembrou Ciro Nogueira, “não foi o centro que se aproximou de Lula; foi ele que lançou a Carta ao Povo Brasileiro, exorcizou os radicalismos que professara, montou uma equipe econômica comprometida com a responsabilidade fiscal e se deslocou para o centro”. Ele acrescentou, em artigo publicado na terça-feira (31/12) na Folha de S.Paulo: “Temos de avançar com a certeza de que não existem fórmulas mágicas, sem alucinógenos ideológicos que entorpecem, mas apenas isso. O centro não é uma força neutra. Nos grandes momentos, para onde tendeu o centro, verteu a história. Por isso, extremismos, venham de onde vierem, o centro tem uma missão.”
No mundo ideal dos líderes do PP, Lula presidiria o Centrão e eles seriam regentes do governo. No mundo de Lula sempre é admissível a metamorfose eleitoral para garantir o apoio dos grupos políticos de centro. Foi assim em 2002, 2006, nas eleições de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e, também, em 2022.
É uma questão de poder, como Ciro Nogueira ouviu de um outro Lula, o deputado pernambucano Luiz Eduardo de Queiroz Campos da Fonte Albuquerque, de 23 anos, numa reunião do PP em março do ano passado, quando o Lula presidente ainda nem completara cem dias de governo: “Tudo bem, chefe, mas esse negócio de sapato branco, óculos ray-ban e oposição só fica bonito nos outros.”
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POLÍTICA
“Terei dois dias para analisar 3.000 emendas”, diz…
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2 horas atrásem
5 de dezembro de 2024 Nicholas Shores
O relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, senador Confúcio Moura (MDB-RO), afirmou que precisará analisar, em conjunto com consultores do Congresso, entre 2.500 e 3.000 sugestões de mudanças no texto nos próximos dois dias.
Apesar de também serem chamadas de emendas, as propostas de alteração no parecer são diferentes das transferências indicadas por parlamentares para estados e municípios, que no ano que vem somarão mais de 50 bilhões de reais.
Nesta quarta-feira, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o relatório preliminar da LDO. A previsão é que o relatório definitivo vá à votação na sexta-feira. Segundo Confúcio, há intenção de votar o projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) no mesmo dia.
O senador comentou sobre o pouco tempo que terá para preparar seu parecer final.
“É muito difícil uma análise acurada de tudo. Vou amontoar as emendas assemelhadas em um pacote e fazer um parecer bruto em cima daqueles conteúdos”, afirmou.
“Os técnicos tanto do Senado quanto da Câmara vão ter que trabalhar demais, revezando, para a gente poder aproveitar os prazos que estão muito exíguos e, talvez, votar no mesmo dia, primeiro a LDO e, depois, a lei orçamentária”, declarou.
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