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400.000 forçados a fugir do acampamento Zamzam em Darfur – DW – 14/04/2025

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400.000 forçados a fugir do acampamento Zamzam em Darfur - DW - 14/04/2025

Cerca de 400.000 pessoas foram forçadas a fugir do maior campo de deslocamento em Sudão A região de Darfur, após as forças paramilitares de apoio rápido (RSF), assumiram o controle, disse a Organização Internacional de Migração da ONU (OIM) na segunda -feira.

“Entre 60.000 e 80.000 famílias foram deslocadas do acampamento Zamzam (pessoas deslocadas internamente) devido à maior insegurança”, disse a OIM em comunicado.

O ataque da RSF ao acampamento Deixou centenas de mortos ou feridos, disseram o governo e os grupos de ajuda.

O grupo paramilitar intensificou ataques na região oeste de Darfur, enquanto tenta tomar a última capital do estado, El-Fasher, que ainda não está sob seu controle.

As Nações Unidas disseram na segunda-feira que mais de 300 pessoas, incluindo 10 trabalhadores humanitários, foram mortos na luta na sexta e no sábado, nos campos de Zamzam e Abu Shouk, perto de El-Fashir.

Vista geral do acampamento de refugiados de Zamzam, fora da cidade de Darfur de Al-Fasher, região de Darfur, Sudão, terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Milhares de pessoas que procuraram refúgio nos combates foram novamente forçadas a fugirImagem: Maxar Technologies/AP/Picture Alliance

Comunidade Internacional se reúne para a Conferência do Sudão

O recente aumento de violência em Darfur vem à frente de uma conferência de ajuda internacional em Londres na terça -feira. Representantes do Reino Unido, Alemanha, França, UE e União Africana, entre outros, devem participar.

Antes da conferência, Ministro das Relações Exteriores da Alemanha Annalena Baerbock Prometido € 125 milhões (US $ 142 milhões) em ajuda humanitária para permitir que as organizações de ajuda internacional e local entregassem urgentemente alimentos e medicamentos às pessoas necessitadas.

Os heróis todos os dias mantêm a esperança viva no Sudão

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O ministro disse em comunicado que, no Sudão, “ninguém está seguro, nem crianças refugiadas nem trabalhadores ou médicos humanitários”.

Ela acrescentou que o foco da cúpula é pressionar por acesso irrestrito à ajuda humanitária, pela proteção dos civis e uma resolução política para o conflito sangrento.

Na segunda -feira, o ACNUR disse que estima que cerca de 13 milhões de pessoas foram deslocadas durante a Guerra Civil no Sudão, com 8,6 milhões de pessoas foram deslocadas internamente e quase 4 milhões em busca de refúgio nos países vizinhos, informou a agência de notícias da AFP citando um funcionário do ACNUR.

Sem fim à vista para conflitos de 2 anos

A Guerra Civil do Sudão eclodiu em 15 de abril de 2023, em Cartum e desde então se expandiu em todo o país. As forças armadas sudanesas (SAF) têm lutado contra seu ex -aliado, o RSF. Ambos os lados foram acusados ​​de crimes de guerra.

Em março, o Exército Sudanês recuperou Cartum e retomou posições importantes como o Palácio Presidencial e o Aeroporto. Várias tentativas de encontrar uma solução diplomática falharam.

Olga Sarrado Mur, porta -voz da Agência da ONU (ACNUR) disse recentemente Guerra Civil no Sudão é “a crise de deslocamento mais prejudicial do mundo”.

O conflito causou “uma trilha colossal de sofrimento, com as famílias separadas, obscurecendo o futuro de milhões”.

Os refugiados relatam ter “violência sexual sistêmica e outras violações dos direitos humanos, além de testemunhar assassinatos em massa”, disse Sarrado Mur.

A ONU relata que o número de crianças e adolescentes carentes quase dobrou no ano passado. Fome E a falta de assistência médica são questões urgentes.

Dois anos de guerra no Sudão, sem fim à vista – Global US

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Editado por: Wesley Rahn, Alex Berry



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SUS vai distribuir vacina contra herpes-zóster, afirma ministro da Saúde; vídeo

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São 7 os próximos feriados de 2025. Três vão cair em plena quinta-feira. - Foto: Freepik

Em breve, os brasileiros poderão se imunizar de graça contra uma doença silenciosa, muito dolorida, que atinge principalmente, quem tem mais de 50 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) vai incluir a vacina contra herpes-zóster na lista de prioridades. A notícia boa foi dada esta semana pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Atualmente, a vacina é oferecida apenas nas unidades privadas – em duas doses –  e custa, em média, R$ 800. O pedido para a inclusão da vacina foi feito diretamente ao ministro durante audiência na Comissão de Saúde na Câmara, por uma deputada que teve a doença.

“É uma prioridade nossa, enquanto ministro da Saúde, que essa vacina possa estar no Sistema Único de Saúde. A gente pode fazer grandes campanhas de vacinação para as pessoas que têm indicação de receber essa vacina. Pode contar conosco”, afirmou Padilha.

Experiência dolorosa pessoal

O apelo partiu da deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO), que ficou cinco dias internada em Goiânia, por uma crise causada pelo vírus que provoca herpes-zóster. Com dores pelo corpo, sentindo a pele queimar, ela disse que foi uma experiência muito dolorosa.

“Passei por essa doença recentemente e senti na pele o quanto ela é dolorosa, perigosa e pode deixar sequelas graves. Por isso, sei o quanto é fundamental garantir acesso à prevenção e à informação, especialmente para quem mais precisa”, afirmou a parlamentar.

As sequelas mais graves da doença podem provocar lesões na pele, cegueira, surdez e paralisia cerebral, por exemplo. Estudos indicam que os casos aumentaram 35% após a pandemia de Covid-19

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A doença herpes-zóster

Só em 2023, mais de 2,6 mil pessoas foram internadas com o diagnóstico da doença no Brasil.

O herpes- zóster, chamado popularmente como “cobreiro”, é infeccioso. A doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora.

A crise gera erupções na pele, febre, mal-estar e dor intensa fortes nos nervos.

Em geral as pessoas com baixa imunidade estão mais propensas.

Vai SUS!

A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde

A promessa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi registrada:



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Anvisa aprova medicamento que pode retardar Alzheimer

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São 7 os próximos feriados de 2025. Três vão cair em plena quinta-feira. - Foto: Freepik

Anvisa aprovou o Kinsula, primeiro medicamento que pode retardar a progressão do Alzheimer. Já provado nos EUA, ele é da farmacêutica Eli Lilly. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma notícia boa para renovar a esperança de milhares de brasileiros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento internacional para tratar o Alzheimer.

Indicado para o estágio inicial da doença, o Kisunla (donanemabe) é fruto de mais de três décadas de pesquisa. Em testes, o medicamento retardou em até 35% o avanço da doença em pacientes com sintomas leves.

Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o donanemabe foi aprovado nos Estados Unidos em julho de 2024. No Brasil, a aprovação foi divulgada nesta terça-feira (22). O Kisunla é injetável e deve ser administrado uma vez por mês.

Como funciona

A principal função do fármaco é remover as chamadas placas amiloides, os acúmulos anormais de proteínas no cérebro.

São esses acúmulos que atrapalham a comunicação entre os neurônios e estão associados ao surgimento e à progressão da doença.

Nos testes clínicos, o remédio conseguiu eliminar até 75% das placas após 18 meses de tratamento.

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Quem se beneficia

O tratamento é indicado apenas para pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência leve.

Por outro lado, o Kisunla não é recomendado para quem usa anticoagulantes ou sofre de uma condição chamada angiopatia amiloide cerebral.

Também há restrições para pacientes que não possuem uma variante específica do gene ApoE ε4.

Em comunicado à imprensa, Luiz Magno, diretor médico sênior da Lilly do Brasil, comemorou a aprovação pela Anvisa:

“Estamos vivendo um momento único na história da neurociência. Depois de mais de trinta e cinco anos de pesquisa da Lilly, finalmente temos o primeiro tratamento que modifica a história natural da doença de Alzheimer aprovado no Brasil. Claro, esse é um marco para nós como companhia e para a ciência, mas principalmente para as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e seus familiares – que há anos buscam por mais esperança. Essa é nossa missão, transformar vidas.”

Estudo clínico

A avaliação para a aprovação foi feita a partir de um estudo clínico de 2023. Ao todo, a pesquisa envolveu 1.736 pacientes de 8 países com Alzheimer em estágio inicial.

Aqueles que receberam o Kisunla tiveram uma progressão clínica da doença menor em comparação aos pacientes tratados com o placebo.

Segundo a Anvisa, assim como qualquer outro remédio, o medicamento vai continuar sendo monitorado.

Disponível em breve

Apesar da aprovação, o Kisunla ainda não está disponível nas farmácias.

Para isso, é preciso esperar o medicamento passar pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

O processo pode levar semanas ou até meses.

Nos Estados Unidos, o tratamento com o fármaco custa por volta de US$ 12.522 por 6 meses e US$32.000 por 12 meses, aproximadamente R$ 183.192 na cotação atual.

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. - Foto: Getty Images/Science Photo Libra

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. – Foto: Getty Images/Science Photo Libra



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China lança banda larga 10G; a primeira e mais rápida do mundo

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São 7 os próximos feriados de 2025. Três vão cair em plena quinta-feira. - Foto: Freepik

Na vanguarda sempre, os chineses surpreendem mais uma vez. A China lança a primeira banda larga 10G do mundo. A expectativa é oferecer velocidades de download de até 9.834 Mbps, velocidades de upload de 1.008 Mbps e latência de 3 milissegundos, muito maiores do que as usadas atualmente.

Com o 10G vai ser possível baixar em apenas 20 segundos um filme completo em 4K (com cerca de 20 GB), que normalmente leva de 7 a 10 minutos em uma conexão de 1 Gbps.

A tecnologia de Rede Óptica Passiva (PON) 50G, que abastece a rede 10G, melhora a transmissão de dados pela infraestrutura – de fibra óptica atual.

Trabalho em parceria

A inovação foi anunciada, no Condado de Sunan, província de Hebei. O lançamento é resultado de um trabalho colaborativo da Huawei e da China Unicom.

Essa tecnologia permitirá, por exemplo, o uso de nuvem, realidade virtual e aumentada, streaming de vídeo 8K e integração de dispositivos domésticos inteligentes, tudo de uma só vez.

Com essa iniciativa, a China supera a banda larga comercial em países, como Emirados Árabes e Catar, de acordo com o Times of India.

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Expectativas de aplicações sociais

A implementação da banda larga 10G deve facilitar avanços em setores sociais, como saúde, educação e agricultura por intermédio da transmissão de dados mais rápida e confiável.

De acordo com os engenheiros e pesquisadores envolvidos, essa tecnologia será usada em aplicados “exigentes” de alta velocidade.

Com a banda larga 10G, a China se coloca à frente dos Emirados Árabes e do Catar em tecnologia comercial. Foto: Freepik Com a banda larga 10G, a China se coloca à frente dos Emirados Árabes e do Catar em tecnologia comercial. Foto: Freepik



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