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A decisão de Alexandre de Moraes que foi comemorad…

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A decisão de Alexandre de Moraes que foi comemorad...

Simone Blanes

Jair Bolsonaro publicou um longo texto em suas redes sociais sobre Eliene Amorim de Jesus, presa no Maranhão pelos ataques de 8 de Janeiro, e que teria sido solta na noite desta sexta-feira 4, por decisão do ministro Alexandre de Moraes.

“Na semana passada, falei aqui sobre a prisão cruel e injusta de Eliene Amorim de Jesus jovem missionária, trabalhadora e estudante de psicologia, presa por acompanhar os acampamentos como pesquisadora, com papel e caneta na mão, para realizar seu sonho de escrever um livro. Hoje, recebemos a notícia: após dois anos presa em Pedrinhas, sem crime e sem julgamento, Eliene está indo para a casa”, escreveu o ex-presidente.

Segundo ele, a missionária seguirá o mesmo caminho de Débora Rodrigues dos Santos, flagrada pichando escultura no STF com batom, com prisão domiciliar – ambas foram transformadas em símbolo de movimento por anistia. “Apesar disso, ela não estará livre. Terá que usar tornozeleira eletrônica, seguirá proibida de se expressar, de receber visitas e de viver plenamente. Essa ainda não é a liberdade que ela merece. Mas é uma pequena vitória. E é importante reconhecer: ela só aconteceu porque o caso foi exposto, denunciado e ganhou as redes”, escreveu Bolsonaro.

Ele acrescentou ainda que “a pressão do povo funciona” e aproveitou para reforçar a presença das pessoas em ato na Avenida Paulista, neste domingo, 6 de abril. “Quando você compartilha, denuncia e se une a milhões de outros brasileiros para se manifestar contra a injustiça, o autoritarismo recua”, disse o ex-presidente, encerrando seu texto pelos que ele considera presos injustamente. “Por Eliene. Por Débora. Pelo Clezão. Pelos que ainda estão presos injustamente. Por um Brasil livre. Por um futuro melhor para os nossos filhos”, finalizou.

Advogado confirma decisão

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Em seu perfil no Instagram, o advogado Hélio Júnior confirmou a soltura de Eliene. Ele, que também defende Débora Rodrigues, disse que a missionária, presa desde 17/03/2023, foi libertada. “É o reflexo direto da pressão popular que surgiu com a campanha ‘Somos Todos Débora’”, escreveu.



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POLÍTICA

STF forma maioria para manter prisão de Fernando C…

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STF forma maioria para manter prisão de Fernando C...

Meire Kusumoto

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria na noite desta sexta-feira, 25, para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Até o momento acompanharam o relator os ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. O julgamento ocorre no plenário virtual e deveria se encerrar às 23h59 de hoje, mas foi suspenso mais cedo pelo ministro Gilmar Mendes, que pediu destaque e levou o caso para ser julgado em plenário físico. No entanto, os ministros podem antecipar os seus votos, o que ocorreu.

Faltam os votos dos ministros Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça, que ainda podem registrá-los no plenário virtual ou esperar o julgamento em plenário físico. O ministro Cristiano Zanin, que atuou na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava-Jato, se declarou impedido e não participará do julgamento.

Collor foi preso na manhã desta sexta-feira e passou por audiência de custódia horas mais tarde. Ele foi transferido da sede da Polícia Federal em Alagoas para um presídio na capital, Maceió.

Collor foi condenado em 2023 pela Corte a oito anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os ministros ficaram convencidos de que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais de propina entre 2010 e 2014 para usar sua influência política como senador para facilitar obras da UTC Engenharia de construção de bases de distribuição de combustíveis da antiga BR Distribuidora. Segundo a denúncia, a propina foi paga em troca de apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal.

O caso, que foi um dos vários revelados pelas investigações da Operação Lava-Jato, veio à tona com a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, e foi revelado com exclusividade por reportagens de VEJA em 2015.



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A reiteração do crime contra a democracia na cassa…

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A reiteração do crime contra a democracia na cassa...

Matheus Leitão

 

A demora da Câmara dos Deputados em dar uma resposta às acusações contra o ex-deputado federal Chiquinho Brazão – um dos supostos mandantes do assassinato de Marielle Franco – significou, na verdade, a reiteração do crime: ao mesmo tempo em que resguardou os direitos políticos do ex-parlamentar, poupou seus colegas da incumbência de limpar a Casa com as próprias mãos (isto é, com os próprios votos).

Em vez de submeter Brazão ao julgamento político que se impunha diante da gravidade das denúncias, a Mesa Diretora preferiu destituí-lo por faltas. Não houve tribuna aberta à crítica, nem deliberação em plenário, mas uma manifestação de gabinete, silenciosa e formal, planejada para encerrar o assunto com o menor custo político possível (para todos, menos para a memória e o legado de Marielle, claro, e de Anderson Gomes).

Ao não julgar o mérito do caso, os deputados permitiram que Brazão mantivesse seus direitos políticos. Isso quer dizer que um acusado de mandar matar uma parlamentar poderá candidatar-se novamente. A nossa democracia fingiu que puniu, porém, o que fez foi fragilizar-se.

Mais do que uma brecha regimental explorada com habilidade, a solução revela a escolha deliberada por uma punição esvaziada de sentido: um atalho jurídico que desvia do real problema. E a própria demora no encaminhamento do processo, finalizado no Conselho de Ética, já representava um indicativo claro do destino pretendido.

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Sete anos se passaram entre o assassinato de Marielle e a decisão da Mesa Diretora. O parlamento levou 12 meses para colocar um ponto final na história depois da prisão de Brazão, determinada em março do ano passado.

Essa paralisia total, como um silêncio cúmplice, visava uma saída discreta para um caso que necessitava de condenação contudente. Em outras palavras: a história exigia grandeza, a Câmara entregou, como na maioria das vezes, conveniência.



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Por que Collor foi preso só agora

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Por que Collor foi preso só agora

Matheus Leitão

Enquanto a Lava Jato continua a ser desmontada tijolo por tijolo por excessos judiciais dos mais variados segundo o Supremo, o ex-presidente Fernando Collor de Mello acabou preso justamente em um desdobramento da operação.

O político alagoano que fez a campanha meteórica em 1989 prometendo caçar marajás brasileiros como ele – ganhando a presidência justamente contra Lula – foi condenado pelo STF por corrupção na BR Distribuidora.

Por isso, há uma explicação jurídica muito clara. Collor não foi condenado com base em provas da Odebrecht, por exemplo, anuladas por Dias Toffoli. Não foi condenado em Curitiba, onde Sergio Moro foi considerado parcial, mas em Brasília.

O ex-presidente foi preso porque manteve sua trajetória política e era senador com foro privilegiado. Investigadores da procuradoria-geral da República conseguiram as provas em um braço distante da operação que levou Lula à cadeia e, depois, de volta à presidência.

Em Brasília, os ministros do Supremo entenderam, ainda em 2023, que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais para viabilizar irregularmente contratos da estatal. Bingo! Condenado.

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O caso dele envolve a empreiteira UTC e foi revelado em reportagem de VEJA chamada À sombra do delator. O texto conta em detalhes como eram feitos os pagamentos, e como as autoridades chegaram a provas como uma tabela encontrada com o nome do ex-presidente e de seus grupo político.

Collor, aliás, foi denunciado pela PGR em 2015 por esses crimes. Ou seja, foram 10 anos para conclusão do processo. Da condenação em 2023 para cá, inúmeros recursos foram apresentados por seus advogados. Acabaram entendidos pelo onipresente ministro Alexandre de Moraes como “manobras protelatórias”.

Sem mais delongas, o magistrado finalmente mandou prender Fernando Collor. A Polícia Federal fez isso nesta madrugada enquanto o ex-presidente ia para o aeroporto em Alagoas embarcar num voo para Brasília. A prisão foi noturna o que não é nem um pouco usual.

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Começou então a votação no plenário virtual para ver se os colegas de toga aprovam a decisão de Moraes. Foi quando o decano Gilmar Mendes, que já havia votado pela absolvição dos réus, suspendeu o processo defendendo que ele seja discutido no plenário físico mesmo.

A maioria dos ministros, contudo, decidiu pela manutenção da prisão, o que deve acontecer provavelmente até a meia-noite.

Da presidência da República ao “Pedro Collor conta tudo” (também em capa de VEJA) o político alagoano com tentáculos nas distribuidoras da Petrobrás viu sua trajetória política terminar em uma cela. Agora, os advogados pedem que ele cumpra a pena em Maceió, berço político e agora também terra do seu provável último capitulo na história do Brasil.



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