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A NASA quer utilizar esta incrível missão para observar eclipses solares todos os meses
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Ao contrário do que acontece na Terra, onde os eclipses solares totais ocorrem aproximadamente de 18 em 18 meses, esta missão espacial permitirá observar um eclipse solar total todos os meses lunares. O objetivo desta missão é utilizar a sombra da Lua para observar o Sol com maior precisão e frequência. Desta forma, a sonda pode deslocar-se para a trajetória do eclipse solar total em cada mês lunar.
Esta estratégia permitirá aos cientistas obter dados mais consistentes e pormenorizados sobre a coroa solar, a camada mais externa do Sol, que só é visível durante os eclipses solares totais.
A coroa solar é de grande interesse para os cientistas devido às suas altas temperaturas e ao seu papel na geração do vento solar. No entanto, o seu estudo tem sido limitado pela raridade dos eclipses solares totais.

O MESOM promete mudar esta situação, proporcionando oportunidades regulares para observar a coroa em pormenor, o que poderá levar a novos conhecimentos sobre o seu comportamento e propriedades e fornecer informações valiosas sobre a dinâmica dos eclipses solares e a interação entre a Terra, a Lua e o Sol.
Conceção e tecnologia
Será equipado com tecnologia avançada para seguir com precisão a sombra da lua. Utilizará um sistema de navegação sofisticado que lhe permitirá ajustar a sua órbita em tempo real para se manter na trajetória do eclipse total. Este sistema é essencial para garantir que a nave espacial possa observar o eclipse na sua totalidade todos os meses lunares.
O projeto inclui instrumentos científicos de alta precisão para a captação de imagens e dados da coroa solar, incluindo câmaras de alta resolução, espectrómetros e sensores de radiação. Estes dispositivos permitirão aos cientistas analisar mais pormenorizadamente a composição, a temperatura e a dinâmica da coroa solar.
A nave terá também um sistema de comunicação robusto para transmitir os dados recolhidos para a Terra. Isto assegurará que os dados possam ser recebidos e analisados em tempo real, o que é fundamental para maximizar os benefícios científicos da missão e permitir ajustamentos em tempo real com base nos resultados iniciais. A nave estará equipada com painéis solares para gerar a energia necessária ao seu funcionamento. Estes painéis foram concebidos para funcionar eficazmente no espaço e garantir que a nave dispõe de energia suficiente para cumprir a sua missão.
Vantagens científicas e descobertas potenciais
Com isto haverá benefícios científicos e potenciais descobertas sobre o Sol e a sua coroa solar através de observações regulares e pormenorizadas dos eclipses solares totais. Permitirá estudar a coroa solar em diferentes condições e em diferentes escalas temporais.
Isto poderá levar a importantes conhecimentos sobre a estrutura e a dinâmica da coroa. Uma das vantagens científicas mais importantes será a possibilidade de estudar as alterações da coroa solar ao longo do tempo.
Os eclipses solares totais oferecem a oportunidade única de observar a coroa sem a interferência da luz solar direta.
Ao observar estes eclipses todos os meses, os cientistas poderão reconhecer padrões e mudanças na coroa que de outra forma não seriam visíveis. Isto poderá também ajudar a resolver alguns dos mistérios persistentes sobre a coroa solar, como a razão pela qual é muito mais quente do que a superfície do Sol. Os dados recolhidos poderão fornecer pistas cruciais sobre os mecanismos que aquecem a coroa e geram o vento solar.
Estes resultados poderão ter implicações importantes para a nossa compreensão da meteorologia espacial e do seu impacto na Terra.
Impacto futuro
Poderá ajudar a melhorar a previsão de fenómenos solares, como as erupções solares e as ejecções de massa coronal, que podem afetar as comunicações e as redes elétricas na Terra. Ao compreender melhor a coroa solar e a sua dinâmica, podem ser desenvolvidos modelos mais precisos para prever estes fenómenos e atenuar os seus efeitos.
O MESOM não só promete progressos científicos significativos, como também poderá lançar as bases para futuras missões de observação solar. As tecnologias e os métodos desenvolvidos poderão ser aplicados a outras missões espaciais e alargar a nossa capacidade de estudar o Sol e outros corpos celestes. O impacto vai para além da investigação solar.
Ao melhorar a nossa compreensão do Sol e do seu comportamento, a missão poderá ter benefícios práticos para a vida na Terra. Poderá ajudar a proteger as redes elétricas e de comunicações e reduzir o risco de perturbações causadas por fenómenos solares extremos. Este é um exemplo de como a tecnologia espacial pode abrir novas fronteiras na ciência e na exploração.
À medida que melhoramos a nossa capacidade de observar e explorar o universo, missões como a MESOM aproximam-nos da descoberta dos segredos do cosmos e da utilização dos conhecimentos adquiridos para melhorar a vida na Terra.
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Ufac recebe equipamentos para Laboratórios de Toxicologia e Farmácia Viva — Universidade Federal do Acre
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2 de dezembro de 2025A Ufac realizou nesta segunda-feira, 1º, na sala ambiente do bloco de Nutrição, a entrega oficial do material destinado ao Laboratório de Toxicologia Analítica e ao Projeto Farmácia Viva, reforçando a infraestrutura científica da instituição e ampliando o suporte às ações de ensino, pesquisa e extensão.
A ação integra o Projeto de Implantação do Laboratório de Toxicologia Analítica, que recebeu a doação de 21 equipamentos permanentes, adquiridos com recursos do Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14), mediante autorização da Primeira Vara Federal do Acre. A iniciativa reconhece o interesse público e a relevância social das atividades desenvolvidas pela Universidade Federal do Acre, especialmente nas áreas da saúde, inovação científica e desenvolvimento regional.
Os equipamentos recebidos fortalecem duas frentes estratégicas da instituição. No âmbito do Projeto Farmácia Viva, eles ampliam a capacidade de cultivo, processamento e controle de qualidade de plantas medicinais, reforçando também as ações de extensão voltadas à promoção da saúde e ao uso racional de fitoterápicos. Já na área de toxicologia analítica, os novos aparelhos permitem o desenvolvimento e validação de métodos de análise, o processamento de matrizes biológicas e ambientais e o suporte a investigações científicas e forenses.
“Parabenizo os três professores que estão à frente desse projeto: a professora Marta Adelino, Dayan Marques e Anne Grace. Isso moderniza nossa universidade e representa um salto qualitativo na formação de profissionais”, afirma a reitora Guida Aquino.
O professor Dayan de Araújo Marques, docente do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto (CCSD) e farmacêutico industrial, realizou a apresentação das fases do projeto. Ele destacou que a parceria com o MPT-14 representa a consolidação de um espaço científico. “Essa consolidação é capaz de oferecer respostas mais rápidas e precisas às demandas de saúde e meio ambiente no Acre, reduzindo a dependência de laboratórios externos e ampliando o impacto social das pesquisas desenvolvidas na universidade”.
Com a entrega desse conjunto tecnológico, a instituição eleva seu potencial de atuação laboratorial e reafirma o compromisso com a produção de conhecimento e o atendimento às demandas da sociedade acreana.
Também compuseram o dispositivo de honra o Pró Reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; a coordenadora do projeto do laboratório de toxicologia analítica, Marta Adelino da Silva Faria; a procuradora do Trabalho, representando o ministério público, Ana Paula Pinheiro de Carvalho.
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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre
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29 de novembro de 2025As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.
A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”
A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”
Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”
A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.
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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.
Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.
O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.
“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.
Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.
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