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A semana em áudio: The Telepathy Tapes; Autoajuda; Pensamento permitido: Playgrounds – revisão | Podcasts

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5 meses atrásem
Miranda Sawyer
As fitas de telepatia Ky Dickens
Autoajuda escocês
Pensamento permitido: playgrounds Sons da Rádio 4/BBC
Quando eu era pequeno, meu livro favorito era Mistérios do Desconhecidoe uma das estranhezas que apresentava era a combustão espontânea. Nele havia a foto de um par de sapatos em frente a uma poltrona enegrecida; na minha mente, os sapatos ainda estão soltando fumaça. O que aconteceu com a combustão espontânea? Parece ser menos preocupante hoje em dia, à medida que fumar saiu de moda e as salas de estar se tornaram menos inflamáveis.
Outro dos meus favoritos foi a telepatia. Eu realmente queria mover objetos inanimados através do poder da minha mente, mas teria me contentado em contar piadas aos amigos durante as aulas, sem ter que escrever um bilhete.
Por engano, pensei que a telepatia também tivesse saído de moda, agora que as mensagens de texto estão por aí. Mais me engane: As fitas de telepatia O podcast está se mostrando excepcionalmente popular, no topo das paradas desde que foi lançado no ano passado. É um filme de 10 partes, apresentado pelo documentarista americano Ky Dickensque busca investigar numerosos incidentes de crianças com autismo não-verbais que leem a mente de outras pessoas. Bem, eu digo investigar. Você poderia chamar isso de algo diferente. Você sabe como o programa de Danny Robins Estranho tem dois especialistas, um crente e um cético? Não há céticos aqui.
Os contos da vida real são muito semelhantes. Como uma criança não é verbal, presume-se que ela não seja inteligente, mas quando lhe é dada uma forma de se comunicar – um iPad; um quadro ortográfico especial – eles se revelam extremamente inteligentes. E então, gradualmente, torna-se evidente que conseguem ler a mente do cuidador, ao ponto de relatar o que o cuidador tem feito durante todo o dia, mesmo que não estivessem juntos. (Geralmente é a mãe; muito poucas crianças conseguem ler a mente de outra pessoa.)
Conhecemos várias dessas crianças: Mia, Akhil, Hayley. Eles vêm de todo o mundo. Dickens faz de tudo para criar testes invencíveis – compra seu próprio gerador de números, cobre espelhos, usa muitas câmeras GoPro – mas ouvimos as crianças adivinhando números, letras e cartões Uno corretamente, ou sendo vendadas e separando picolés coloridos gruda nas pilhas certas. Os céticos estão convencidos; os cientistas medem a atividade cerebral; alguém fala sobre a consciência universal e como não falar “reduz a conversa da mente”. É tudo muito persuasivo e agradável.
Mas isso não significa que seja verdade. Basta uma pequena leitura dos antecedentes para revelar que os principais cientistas consultados foram considerados excêntricos (Dickens: “A princípio não se acreditou em Galileu!”); que as placas de leitura utilizadas são fáceis de manipular; que os pais muitas vezes “dizem” inconscientemente as respostas aos filhos. Existem muitos pais de crianças com TEA não-verbal que conhecem seus filhos tão bem que têm uma compreensão estranha do que seus filhos precisam ou estão comunicando. Mas isso não é telepatia. “Esta pesquisa pode mudar completamente o nosso paradigma!” diz Dickens, enquanto carrega US$ 9,99 em seu site para ver o filme dos testes (ela está arrecadando dinheiro para um documento de TV). Hum. Apesar de todo o calor As fitas de telepatiadeixa um gosto extremamente desagradável.

O pensamento positivo não é algo em que podcaster e performer escocês se entrega. Suavidade, ele gosta, e carinho, e diversão. (Enquanto escrevo isto, lembro que o próprio Scottee tem autismo. Ele é um comunicador brilhante.) Na semana passada assisti ao episódio final de seu segundo Autoajuda série de podcast, um conjunto de reflexões de ano novo em que ele vaga pelo campo dizendo seus pensamentos em voz alta, incluindo “este é apenas um podcast, amigo, há outras coisas que você poderia ouvir” e “autoajuda, um amador guia para permanecer vivo”. Ele pondera natureza versus criação e se precisamos nossos artistas ficarão bravos. Episódio da semana passada, Sem vidadiz respeito ao suicídio, embora Scottee tenha muito cuidado para não “falar sobre como”. É outra série excelente e original dele, que pode fazer você se levantar do edredom de desespero de janeiro e sair para o grande mundo.
E aqui está outro programa pequeno, mas edificante. Episódio da semana passada da Radio 4 Pensamento permitido discutimos a história dos playgrounds. Já faz um tempo que não ouço o programa: a voz de Laurie Taylor está visivelmente mais velha hoje em dia, mas sua mente está tão perspicaz e curiosa como sempre. Adorei ouvir sobre playgrounds de aventura: como eram originalmente chamados de playgrounds de lixo; como surgiram após a Segunda Guerra Mundial e foram uma espécie de experiência social, uma forma de manter os meninos de 14 e 15 anos longe do que então era chamado de “delinquência juvenil”. Ben Highmore, professor da Universidade de Sussex, foi o especialista (ele escreveu um livro sobre o assunto) e foi extremamente interessante do começo ao fim.
“Os parques infantis de aventura proporcionavam um espaço onde as brincadeiras normais de aventura podiam ser realizadas sem ter problemas com a polícia”, disse ele. Eu amo isso. Crucialmente, havia frequentemente um ou dois jovens trabalhadores nos parques infantis, que paravam o bullying, bem como impediam as autoridades (polícia, inspectores de evasão escolar) de entrarem e retirarem as crianças.
Por que não existem tantos parques de aventura agora? Highmore respondeu diretamente. Foram, disse ele, as políticas do “governo de coligação de 2010”. Austeridade, há muito a responder.
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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