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Acompanhe a cotação do dólar e a sessão da Bolsa hoje (11) – 11/10/2024 – Mercado

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O dólar fechou em alta de 0,52% nesta sexta-feira (11), a R$ 5,613, em meio a temores de investidores sobre as contas públicas do país.

A moeda disparou contra o real nesta sessão e chegou a marcar R$ 5,653 na máxima do dia, mas desacelerou ganhos no final da tarde.

Já a Bolsa fechou em queda de 0,27%, aos 129.992 pontos, com o avanço da Vale impedindo maiores perdas no índice.

A tônica do dia foi a retomada da desconfiança do mercado quanto à cena fiscal brasileira. Em declarações nesta manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

A proposta, para ele, “não é um compromisso de campanha, mas um compromisso de justiça”, afirmou em entrevista à Rádio O Povo/CBN, do Ceará.

“O que nós queremos é isentar aquelas pessoas até R$ 5 mil e, no futuro, isentar mais, porque, na minha cabeça, salário não é renda. Renda é o cara que vive de especulação. Esse, sim, deveria pagar imposto de renda”, disse o presidente.

Ele também criticou a isenção do IR para dividendos: “Você não pode fazer com que as pessoas que ganham R$ 5 mil paguem IR enquanto os caras que têm ação da Petrobras recebem R$ 45 bilhões de dividendos sem pagar.”

A Folha noticiou que o Ministério da Fazenda estuda a criação de um imposto mínimo para pessoas físicas para garantir uma tributação efetiva da renda dos milionários no Brasil, para bancar o aumento para R$ 5.000 da faixa de isenção do IRPF. O valor atual de isenção é de dois salários mínimos (R$ 2.824).

Na proposta em estudo na Fazenda, o imposto mínimo sobre as pessoas físicas milionárias teria uma alíquota a ser definida entre 12% ou 15% da renda.

As falas de Lula criaram ruídos entre os investidores, em um momento em que o mercado já estava sensível ao risco fiscal. Na quarta-feira, as taxas de juros futuros dispararam por dúvidas em relação à estabilidade das contas públicas.

“O governo começou a falar que vai isentar e que vai arrecadar, mas não se sabe como isso será feito. Em momento algum se fala em contenção de gastos ou controle da ponta das despesas, então isso cria um ruído sobre o Brasil, que está perdendo mais uma oportunidade de acompanhar as máximas das Bolsas americanas e o bom humor global”, avalia Ramon Coser, especialista da Valor Investimentos.

Em resposta, além da disparada do câmbio, as curvas de juros futuros subiram mais de 1% nesta sessão.

A taxa do contrato para janeiro de 2026 subia para 12,645%, de 12,595% do ajuste anterior. A de janeiro de 2027 avançava para 12,795%, de 12,705%. A de janeiro de 2029 marcava 12,745%, ante 12,675%.

A leitura é que os juros terão de subir para dar conta das pressões inflacionárias, causadas, em parte, pela expansão de gastos públicos. O mercado ainda duvida da capacidade estrutural do governo de bancar as contas do país, à medida que o déficit tem sido coberto com receitas não recorrentes.

O alerta também apareceu na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central), quando a taxa básica de juros do país, a Selic, teve alta de 0,25 ponto percentual, a 10,75% ao ano.

Os dirigentes da autarquia, em especial o presidente Roberto Campos Neto, têm reiterado que é preciso de um choque fiscal positivo para que o país consiga voltar a conviver com taxas mais baixas de juros.

O movimento de aperto na Selic tem sido o oposto do adotado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos).

A autoridade americana iniciou o aguardado ciclo de cortes no encontro de setembro, tendo como justificativa a gradual convergência da inflação à meta de 2% e a desaceleração dos níveis de emprego. A redução —a primeira em quatro anos— foi de 0,50 ponto percentual, levando a taxa à banda de 4,75% e 5%.

Os números de inflação e de emprego têm sido monitorados de perto pelos investidores, que buscam pistas sobre as próximas decisões de juros.

Os dados divulgados nesta e na última semana consolidaram apostas de que o ritmo dos próximos cortes será mais moderado. “Os números de emprego e inflação mais fortes reforçam o cenário de 0,25 ponto percentual de corte na decisão de novembro”, afirma Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

Na ferramenta CME FedWatch, a probabilidade de um corte de 0,25 ponto reunia 85,9% dos operadores, enquanto a de manutenção da taxa no atual patamar tinha os 14,1% restantes.

Quanto menores os juros nos Estados Unidos, pior para o dólar, que se torna menos atraente conforme os rendimentos dos títulos ligados ao Tesouro norte-americano, os treasuries, caem. A perspectiva de cortes mais graduais, porém, tem favorecido a moeda em relação às outras divisas, sobretudo o real, que acumula perdas de mais de 3,27% só nesta semana.

Também na cena internacional, os investidores aguardavam o detalhamento do pacote de estímulos da China.

Na terça-feira, a divulgação de parte dos planos das autoridades chinesas para reaquecer a economia decepcionou o mercado, e, no dia seguinte, o Ministério das Finanças afirmou que irá realizar uma entrevista coletiva no sábado para detalhar as medidas fiscais de estímulo, impondo cautela aos operadores.

A junção de pressões domésticas e externas pressionou os ativos brasileiros. Com boa parte das empresas no negativo, as perdas do Ibovespa só não foram maiores por causa do apoio da Vale, em alta de 1,43% por causa da valorização do minério de ferro no exterior.

Com Reuters

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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