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Acompanhe a cotação do dólar e a sessão da Bolsa hoje (9) – 09/10/2024 – Mercado

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O dólar abriu em alta nesta quarta-feira (9), com os investidores repercutindo os dados de inflação medidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados há pouco pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Às 9h04, a moeda subia 0,21%, a R$ 5,545 na venda. Na terça-feira, fechou em alta firme de 0,84%, a R$ 5,532, e a Bolsa perdeu 0,38%, aos 131.511 pontos.

A inflação oficial do Brasil acelerou a 0,44% em setembro, depois de apresentar leve queda (deflação) de 0,02% em agosto. O resultado veio abaixo das expectativas de analistas consultados pela Bloomberg, que previam alta de 046%.

Com o novo resultado, a inflação alcançou 4,42% no acumulado de 12 meses. O IPCA é referência para a meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central), cujo centro é de 3% em 2024. A tolerância é de 1,5 ponto percentual para menos ou para mais.

Isso significa que o objetivo será cumprido se o IPCA ficar no intervalo de 1,5% (piso) a 4,5% (teto) nos 12 meses até dezembro.

A divulgação acontece em um momento de grande atenção aos próximos passos do Copom (Comitê de Política Monetária), que deixou a trajetória da taxa básica de juros do país em aberto. A Selic é o principal instrumento do BC para controle de preços.

O colegiado reiniciou o ciclo de altas na Selic na reunião de setembro, quando optou por um aperto de 0,25 ponto percentual e a levou ao patamar de 10,75% ao ano. Na ocasião, informou que as próximas decisões estão à mercê dos dados econômicos, em especial os de inflação.

No Boletim Focus desta segunda, economistas consultados pelo BC passaram a projetar um IPCA em 4,28% ao final de 2024, uma alta de 0,01 ponto percentual em relação ao relatório da semana passada.

Ainda que dentro da banda, o dado indica que as expectativas de inflação estão desancoradas do centro da meta. Em declarações recentes, dirigentes do Copom afirmaram que o foco das decisões continuará sendo a perseguição do alvo de 3%, e não das margens de tolerância.

Neste cenário, a expectativa dos investidores é que a Selic suba em 0,50 ponto na próxima reunião de política monetária, marcada para novembro.

“A inflação no grupo de serviços ainda está desconfortável, transitando em um patamar ao redor de 4,5%, e isso deve continuar mantendo a expectativa de que o BC possa acelerar o ritmo de alta no próximo encontro”, diz Camila Abdelmalack, economista chefe da Veedha Investimentos.

O movimento é contrário ao dos Estados Unidos, onde o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) iniciou o ciclo de afrouxamento monetário no encontro de setembro. O corte —o primeiro em quatro anos— foi de 0,50 ponto percentual, levando a taxa à banda de 4,75% e 5%.

Novos dados de inflação serão publicados na quinta-feira e poderão ajudar a calibrar as expectativas dos investidores quanto ao ritmo das próximas reduções.

A autarquia dos EUA trabalha com um mandato duplo, isto é, observa de perto os indicadores de inflação e de emprego para decidir sobre juros. O objetivo é atingir o chamado “pouso suave”, quando os índices de preços convergem para a meta de 2% sem maiores deteriorações à empregabilidade do país.

Na semana passada, números benignos do mercado de trabalho selaram apostas de que o próximo corte nos juros será mais moderado, de 0,25 ponto percentual de magnitude.

“Para a economia, isso significa que está ocorrendo um ‘pouso suave’. Continuamos criando emprego em um ritmo acelerado e a taxa de desemprego está caindo”, disse Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird.

“Isso significa que é improvável que o Fed corte em 0,50 ponto percentual em novembro ou dezembro, certamente, e talvez até faça uma pausa em novembro.”

A ferramenta CME Fed Watch aponta probabilidade de 86,7% para a redução de 0,25 ponto, e 13,3% de chance para a manutenção da taxa no atual patamar.

No radar dos investidores, ainda está o pacote de estímulos da China. De volta de um feriado de uma semana, as autoridades chinesas detalharam algumas medidas de incentivos fiscais na terça-feira para colocar a segunda maior economia do mundo de volta aos trilhos.

Em entrevista coletiva, o presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zheng Shanjie, afirmou que o governo chinês planeja usar 200 bilhões de iuanes (US$ 28,3 bilhões) em gastos orçamentários antecipados e projetos de investimento a partir do próximo ano.

O país também acelerará os gastos fiscais e “todos os lados devem continuar se esforçando mais” para fortalecer as políticas macroeconômicas, acrescentou.

O anúncio foi um banho de água fria para os investidores. “Ficou bem abaixo do esperado. O mercado se decepcionou, e, então, o mal humor se espalhou no exterior, em especial nas commodities”, diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

A notícia derrubou os contratos do minério de ferro na Bolsa de Dalian em 2%, e os preços do petróleo Brent, referência no exterior, ainda se desvalorizaram em mais de 4%.

Isso, no mercado de câmbio, levou o dólar a ganhar terreno sobre moedas de mercados dependentes do desempenho de commodities, como o real e o peso chileno.

Já na Bolsa brasileira, o reflexo foi no derretimento das ações da Vale (3,03%) e de pares do setor de mineração e siderurgia. Petrobras ainda perdeu 2% com a baixa do petróleo no exterior, ajudando a empurrar o índice para baixo.

Com Reuters

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.

O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.

Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.

A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.



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