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acordo alcançado no Parlamento sobre a nova equipa

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Raffaele Fitto, durante a sua audição no Parlamento Europeu, em Bruxelas, 12 de novembro de 2024.

Depois de difíceis negociações, a direita, o centro e os sociais-democratas chegaram a acordo na quarta-feira, 20 de novembro, à noite, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, para aprovar a nova equipa da Comissão, anunciou o eurodeputado francês e presidente da Renew , Valérie Hayer, emé Dezembro, do novo executivo europeu, presidido por Ursula von der Leyen.

Os líderes do Partido Popular Europeu (PPE, direita), Renew (centro) e do Grupo Social Democrata (esquerda) apoiam todos os comissários da UE propostos, incluindo o italiano Raffaele Fitto, membro do partido de extrema direita Fratelli d’Italia, escolhido para uma vice-presidência para a coesão territorial, de acordo com o acordo celebrado quarta-feira e partilhado por Mmeu Hayer.

Os social-democratas ficaram divididos até ao fim no caso do Sr. Fitto: os socialistas franceses imploraram em vão para não selar um acordo com os outros grupos se o italiano mantivesse o seu título de vice-presidente. As negociações foram tensas, mas os eurodeputados sublinharam a vontade de avançar para evitar hesitações em Bruxelas, numa altura em que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos exige uma voz europeia forte.

Três futuros comissários causaram bloqueio

No seu acordo, os três grupos afirmam o seu desejo de “trabalhar juntos” e para defender o “valores” Europeu. A esquerda e o centro exigiram um compromisso do PPE, depois de o terem criticado repetidamente por misturar os seus votos com a extrema direita desde o início da legislatura, por exemplo na quinta-feira para flexibilizar uma lei contra a desflorestação.

Desde 12 de Novembro, o Parlamento tinha concluído as audições dos futuros comissários, mas os eurodeputados demoraram a avaliar o desempenho dos protagonistas do A nova equipe de Ursula von der Leyen. Três nomes causaram bloqueio: o italiano Fitto, a espanhola Teresa Ribera (transição ecológica e concorrência), ambos potenciais vice-presidentes da futura Comissão, e o húngaro Oliver Varhelyi, comissário europeu da Saúde e bem-estar animal.

Dependendo do acordo alcançado, este último também poderá ver a sua carteira parcialmente reduzida. As questões de saúde reprodutiva e sexual seriam retiradas da sua competência. A audição deste amigo próximo do primeiro-ministro nacionalista húngaro, Viktor Orban, deu origem a críticas sobre a sua relutância em responder a perguntas sobre o acesso das mulheres ao aborto ou sobre os direitos LGBT+.

“Ruptura histórica e dramática”

Por seu lado, a direita criticou o M socialistameu Ribera, atual ministro de Pedro Sánchez, acusando-o de ter administrado mal as enchentes mortais que atingiram seu país. O PPE esperou pelo Sr.meu Ribera perante o Parlamento espanhol na quarta-feira, antes de nomear a nova Comissão. O direito também condicionou a aprovação de Mmeu Ribera, ao de MM. Fitto e Varhelyi pelos demais grupos.

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Em 2019, três comissários europeus foram desafiados por eurodeputados. Desta vez, toda a equipa deverá estar confirmada dentro de uma semana em Estrasburgo, incluindo o francês Stéphane Séjourné, vice-presidente responsável pela estratégia industrial.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes O Parlamento Europeu está dividido sobre a nomeação de comissários

Este processo deixa um gosto amargo a alguns parlamentares, que consideram que as negociações políticas neutralizaram o exercício de audição. Entre os ambientalistas, a francesa Marie Toussaint criticou a “pequenos arranjos” em grupos. O acordo selado na noite de quarta-feira marca um “ruptura histórica e dramática”ela acredita, por causa a chegada de um representante da extrema direita como vice-presidente da Comissãouma novidade.

O mundo com AFP

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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