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Acreanos suspeitos de cometer crime bárbaro, eram amigos das Vítimas

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Crime bárbaro ocorreu após boliviano flagrar brasileiro estuprando sua filha. Dois foram presos em flagrante e outros cinco da mesma família seguem foragidos. Polícia Civil diz que família brasileira era amiga das vítimas e costumava trabalhar no local.

Crime ocorreu no domingo (13) e corpos foram achados nessa segunda (14) — Foto: Arquivo/PM-AC

Os acreanos que participaram do assassinato de uma mãe e dois filhos bolivianos, após uma adolescente de 14 anos ser estuprada, tinham uma relação de amizade com as vítimas. A informação é do delegado da cidade de Plácido de Castro, Danilo César, que começou as investigações.

O crime bárbaro ocorreu por volta das 7h de domingo (13) na propriedade da família boliviana, que fica próximo das cidades de Acrelândia e Plácido de Castro, na região de fronteira com a Bolívia. Os corpos das vítimas foram encontrados na segunda (14).

Conforme a polícia, os acreanos costumavam trabalhar na propriedade da família boliviana com a retirada de madeira, roçado, coleta de castanha e também compravam folha de coca.

Versões

“Eles todos se conhecem, até os bolivianos eram amigos deles. Tinha uma relação, eles trabalhavam no roçado, na coleta de castanha lá nesse local. A versão da família suspeita é que esse parente, que teria estuprado a menina, namorava com ela, só que seria um namoro escondido. Mas a versão do pai da menina é que ela foi estuprada”, afirmou o delegado.

O G1 tentou contato com o pai da menina, mas foi informado que ele está a caminho da capital acreana para visitar a filha que segue internada no Pronto-Socorro de Rio Branco.

Os corpos das três vítimas foram levados para polícia técnica da Bolívia. A polícia do interior do Acre, que atendeu a ocorrência, não tem informação sobre as idades delas.

O consulado da Bolívia no Brasil informou que não sabia do crime e que, após contato da equipe de reportagem, iria tentar falar com a polícia para levantar informações sobre o caso.

Crime bárbaro

A ocorrência foi atendida pelas polícias Civil e Militar do Acre. Segundo a PM, dois moradores de Acrelândia, que são da mesma família, trabalhavam com a retirada de madeira em uma propriedade boliviana e um deles teria estuprado a menina de 14 anos na localidade.

O pai da menina flagrou a situação, amarrou o homem a um tronco de árvore e foi até o lado brasileiro para pedir ajuda da polícia para prendê-lo.

Ao perceber a situação, outro acreano que estava no local correu até sua casa, avisou que o parente estava preso na propriedade do boliviano e chamou os familiares para resgatar o suspeito de estupro.

O grupo, então, foi em motocicletas até a propriedade boliviana para libertar o homem. No local, eles mataram a mãe da menina de 14 anos, dois irmãos dela, que não tiveram as idades divulgadas, e ainda atiraram contra a adolescente.

Os corpos foram jogados próximos a uma árvore, e a casa da família foi queimada. O grupo teria ainda roubado cerca de R$ 10 mil e mais uma quantidade de dinheiro boliviano que estava na casa das vítimas.

Presos em flagrante e cinco foragidos

Duas pessoas foram presas em flagrante após cerca de 36 horas de buscas feitas pelas policiais na região. Um deles confessou ter sido o autor dos disparos contra a mãe e um dos filhos. Outros cinco da mesma família, sendo um menor, estão foragidos.

O preso que confessou não possui condenações, mas é investigado pelos crimes de porte de arma de fogo e ameaça. A polícia não soube informar se os outros suspeitos têm antecedentes criminais.

Na delegacia, o preso que confessou ter atirado na mulher e em um dos filhos relatou ao delegado que os parentes já haviam resgatado o rapaz que estava preso pelo boliviano, mas, depois, alguns deles decidiram voltar ao local para pegar as espingardas que estavam com os bolivianos.

“Nesse momento, parte do grupo que era formado por cerca de seis a sete pessoas, retorna para buscar as espingardas. No local, um deles empurra um dos irmãos da menina de 14 anos e a mãe se coloca na frente do filho e fala que se tivessem que matar alguém que fosse ela”, disse o delegado.

Foi quando o suspeito dá o primeiro disparo que passa pela mulher e também atinge o filho que estava atrás dela, segundo o delegado. Ela morreu imediatamente, e o filho levou um segundo tiro na cabeça. Quando os suspeitos perceberam que o outro filho estava filmando a ação, um deles, que seria o menor, fez o disparo de rifle contra o rapaz.

“Depois, eles notam que a menina de 14 anos estava lá próximo também filmando e, nesse momento, um dos suspeitos vai e alveja a garota. Eles pensavam que os quatro estavam mortos e jogam os corpos juntos próximo a uma árvore. O pai retorna e encontra a filha ainda com vida e a leva para buscar atendimento médico”, contou César.

 

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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