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Acreprevidência avança na preparação para certificação do Pró-Gestão

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Annie Manuela

O Instituto de Previdência do Acre (Acreprevidência) deu mais um importante passo rumo à certificação do Pró-Gestão, programa de governança instituído pelo Ministério da Previdência para fomentar boas práticas nos regimes próprios de previdência social (RPPS). Nesta semana, o órgão recebeu a visita de Guelfo Luis Munhoz Rodrigues, chefe da Unidade de Compliance Previdenciário de Mato Grosso (MTPREV), que está em Rio Branco desde o dia 27 de novembro para ministrar palestras e capacitar os servidores do Acreprevidência.

A agenda, que incluiu palestras e orientações práticas, teve como objetivo aprimorar as competências da equipe técnica do órgão e alinhar os processos internos às diretrizes exigidas pelo Pró-Gestão. Foto: Cedida

A agenda, que incluiu palestras e orientações práticas, teve como objetivo aprimorar as competências da equipe técnica do órgão e alinhar os processos internos às diretrizes exigidas pelo Pró-Gestão. Segundo Guelfo Munhoz, a certificação representa um marco de qualidade e transparência para os RPPS e exige uma abordagem integrada de gestão, envolvendo áreas como governança, controle interno, ética e comunicação institucional.

A certificação do Pró-Gestão tem sido cada vez mais valorizada entre os RPPS do Brasil. Foto: Cedida.

Francisco Assis, presidente do Acreprevidência, destacou a relevância da preparação para o programa e reforçou o compromisso do órgão com a melhoria contínua dos serviços prestados. “Estamos em um momento muito importante para a instituição. A busca pela certificação do Pró-Gestão é uma prova do nosso esforço para alcançar os mais altos padrões de governança e eficiência. Com a expertise trazida pelo Guelfo e o engajamento de nossa equipe, estamos confiantes de que conseguiremos atingir essa meta”, afirmou.

A capacitação é parte de um cronograma mais amplo de atividades voltadas à melhoria dos processos administrativos e à adequação às normas do Pró-Gestão. Entre as ações previstas estão a atualização de políticas internas, o fortalecimento do controle de riscos e a modernização dos canais de comunicação com os segurados.

A certificação do Pró-Gestão tem sido cada vez mais valorizada entre os RPPS do Brasil, sendo um diferencial que assegura aos segurados e à sociedade que os recursos previdenciários estão sendo administrados com responsabilidade e eficiência. O Acreprevidência espera concluir todas as etapas do processo nos próximos meses, consolidando sua posição como referência na gestão previdenciária.

 

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Estado reforça ações de prevenção e tratamento do HIV e outras ISTs

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Luana Lima

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), promove mobilização no Dezembro Vermelho, mês dedicado à luta contra o HIV, a Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). As ações têm como foco a conscientização sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, além da garantia dos direitos das pessoas que vivem com HIV.

As ações têm como foco a conscientização sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Foto: cedida

De acordo com o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, é essencial ampliar o alcance das iniciativas educativas e assistenciais para reduzir os índices de infecção no estado. “É fundamental que intensifiquemos a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce, buscando reduzir os casos e garantir o direito à saúde para todos”, afirmou Pascoal.

“É fundamental que intensifiquemos a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce”, afirmou Pedro Pascoal. Foto: Odair Leal/Sesacre

O Núcleo Estadual de ISTs e o Serviço de Assistência Especializada (SAE), sediado na Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), lidera as atividades da campanha. O coordenador do núcleo, Jozadaque Beserra, destacou a importância de ações focadas nas regiões com maior prevalência da doença.

Jozadaque Beserra, coordenador do Núcleo Estadual de ISTs. Foto: Neto Lucena/Secom

“Nossas ações no Baixo Acre visam não apenas prevenir, mas também fornecer assistência eficiente aos portadores do HIV. Essa região concentra mais de 88% dos casos registrados no estado, o que reforça a necessidade de intensificar a prevenção e os cuidados, especialmente nas áreas urbanas”, explicou.

Prevenção e diagnóstico gratuito

Como parte das estratégias de combate ao HIV, o SUS disponibiliza gratuitamente métodos preventivos, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). A PrEP é indicada para pessoas que expõem risco de infecção, sendo usada como medida contínua de prevenção. Já a PEP é recomendada após situações de risco, como relações desprotegidas, violência sexual ou acidentes com material biológico, devendo ser iniciada em até 72 horas.

Medicação preventiva, PrEP, é ofertada gratuitamente para a população. Foto: José Caminha/Secom

O diagnóstico também tem recebido atenção especial. Testes rápidos para detecção de HIV estão disponíveis em unidades de saúde e permitem resultados em cerca de 30 minutos. Além disso, o SUS oferece autotestes para que a população possa se testar de maneira privada e conveniente.

Ação de testagem rápida de HIV. Foto: Danna Anute/Arquivo

Direitos garantidos aos beneficiários de planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça que os beneficiários de planos de saúde têm direito a coberturas obrigatórias relacionadas ao diagnóstico e acompanhamento do HIV. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde garante consultas ilimitadas, exames laboratoriais, testes rápidos e genotipagem em casos de resistência viral ou falha terapêutica. Além disso, as operadoras não podem recusar clientes portadores do vírus HIV devido à condição preexistente.

Avanços no tratamento e redução na mortalidade

O Brasil tem registrado avanços significativos no tratamento da Aids. Nos últimos dez anos houve uma queda de 25,5% na mortalidade causada pela doença, segundo o Ministério da Saúde. Atualmente, 92% das pessoas em tratamento atingiram o estágio indetectável, em que não transmitem o vírus e mantêm uma boa qualidade de vida.

Esses resultados são frutos do acesso ampliado aos medicamentos modernos e do fortalecimento das políticas públicas de saúde.

Como o HIV é transmitido e formas de prevenção

O vírus HIV é transmitido principalmente por meio de relações sexuais sem proteção, uso compartilhado de seringas, transfusões de sangue contaminado, e da mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. No entanto, é importante destacar que o HIV não é transmitido por contato casual, como abraços, beijos, compartilhamento de objetos ou uso de banheiros públicos.

O uso correto de preservativos, disponível gratuitamente em postos de saúde, continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenção.

Mobilização estadual no Dezembro Vermelho

O governo do Acre, por meio do Núcleo Estadual de ISTs e da Fundhacre, reforça a necessidade de engajamento da população no Dezembro Vermelho. A campanha busca promover o acesso à informação, a realização de testes e o acompanhamento das pessoas comunicadas com HIV, fortalecendo a rede de apoio e assistência no estado.

A campanha busca promover o acesso à informação, à realização de testes. Foto: Arquivo/Sesacre

“A luta contra o HIV e a Aids é um compromisso de todos. Conscientizar sobre a importância da prevenção e do tratamento é um passo essencial para salvar vidas e reduzir o estigma em torno da doença”, concluiu Jozadaque Beserra.

Serviço

Os testes rápidos, autotestes e medicamentos preventivos estão disponíveis nas unidades de Saúde do estado. Para mais informações, vá até a unidade de Saúde mais próxima ou no SAE na Fundhacre.

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Acre tem dois projetos selecionados no edital Expedições Científicas da Iniciativa Amazônia+10

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Fhaidy Acosta

Com investimento de R$ 76 milhões, a Iniciativa Amazônia+10 divulgou, na última semana, o resultado da chamada Expedições Científicas, na qual foram selecionados 22 projetos voltados à ampliação do conhecimento sobre a sociobiodiversidade amazônica, que conta com o apoio do governo do Acre, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Acre (Fapac), e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“O recurso investido pelo Estado do Acre nos permitiu proporcionar aos pesquisadores essa importante oportunidade de aprofundar estudos em temas e regiões pouco explorados na nossa região amazônica, abrindo portas para descobertas científicas e para o crescimento em pesquisa”, afirmou Moisés Diniz.

Entre os projetos escolhidos, o Acre teve dois projetos aprovados. Com o resultado, a Fapac  entrará em contato com os respectivos grupos de pesquisadores contemplados para dar encaminhamento à próxima etapa. Para acessar as chamadas: https://www.amazoniamaisdez.org.br/chamadas

“O resultado final desta Chamada de Expedições apoiada pelo governo do Acre, com duas propostas aprovadas no nosso estado, trará aos pesquisadores envolvidos a oportunidade de executar grandes projetos com imenso potencial de proporcionar desenvolvimento para nossa região”, concluiu Jussara de Brito, coordenadora técnica da Fapac.

Com a temática Novas fronteiras no registro fossilífero da Amazônia Sul-ocidental está o pesquisador Carlos D’Apolito Júnior da Universidade Federal do Acre (Ufac). O segundo tema selecionado foi Sociobiodiversidade: Análise de agentes zoonóticos carreados por espécies cinegéticas na Amazônia Ocidental, da pesquisadora Cíntia Daudt, da Universidade Federal do Acre (Ufac).

Chamada

Em todo o Brasil foram selecionados 22 projetos orçados em aproximadamente R$ 76 milhões, que irão mobilizar 85 grupos de pesquisadores vinculados a 19 Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) diferentes, além das agências estrangeiras UK Research and Innovation (UKRI), do Reino Unido, e Swiss National Science Foundation (SNSF), da Suíça.

“Estamos muito contentes com o êxito da chamada Expedições, tanto pela demanda altamente qualificada, quanto pela sua composição envolvendo parceiros nacionais e internacionais”, afirma a diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do CNPq, Dalila Andrade Oliveira.

Cada uma das propostas é liderada por pesquisadores de, pelo menos, duas FAPs ou agências estrangeiras, sendo um deles obrigatoriamente vinculado a instituições de ensino superior e/ou pesquisa com sede nos Estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso). O edital também previa a inclusão na equipe de pesquisa de pelo menos um integrante PIQCT (povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais).

A chamada recebeu 191 propostas no total – 25% a mais que o número de projetos submetidos ao primeiro edital da iniciativa, em 2022 –, distribuídas por nove grandes áreas do conhecimento (Ciências Agrárias, Biológicas, da Saúde, Exatas e da Terra, Humanas, Sociais Aplicadas, Engenharias, Linguística, Letras e Artes e outras).

“Este edital reflete o compromisso do Confap [Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa] em fortalecer a pesquisa científica na região amazônica, incentivando ações colaborativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável e a conservação do bioma. Acreditamos que as expedições resultantes desta iniciativa terão um impacto significativo, proporcionando novas descobertas e soluções inovadoras para os desafios que enfrentamos na Amazônia”, finaliza Odir Dellagostin, presidente do Confap.

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Nos últimos seis anos, gestão de Gladson Cameli pagou mais de R$ 3 bilhões em dívidas de governos passados

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Tácita Muniz

Um balanço feito pela Secretaria da Fazenda do Acre (Sefaz) aponta que foram pagos, durante as duas gestões do governador Gladson Cameli à frente do Executivo, R$ 3.360.258.968,56 de dívidas de contratações em operações de crédito e passivos acumulados em décadas por governos anteriores. Somente este ano, o valor pago foi de R$ 590.076.448,34.

Pagamento de dívidas de gestões anteriores ultrapassa R$ 3 bilhões. Foto: Pedro Devani/Secom

Este tem sido um dos principais desafios do governo para manter a saúde econômica do estado, uma vez que o não pagamento dessa dívida acarreta em inadimplência e bloqueio nas operações de créditos.

Os contratos referem-se a saldos de dívidas de empréstimos, financiamentos internos e contratos de refinanciamento com a União e com bancos credores, como Caixa Econômica Federal, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Banco do Brasil; além de contratos externos com os bancos Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

Também entornam o saldo devedor, os parcelamentos e renegociações de dívidas de tributos, contribuições previdenciárias, sociais e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de renegociação de dívidas com a União.

Confira o valor pago ano a ano:

-2019: R$ 535.928.021,17
-2020: R$ 393.228.283,57
-2021: R$ 581.620.519,16
-2022: R$ 674.846.573,13
-2023: R$584.559.123,19
-2024: R$ 590.076.448,34

Total: R$ 3.360.258.968,56

Pegando como referência o ano de 2024, foram pagos, por mês, pouco mais de R$ 49 milhões, provenientes do Tesouro Estadual.

A dívida a ser paga até 2048 se aproxima dos R$ 6 bilhões. Manoel Lima de Jesus, chefe de departamento da dívida na Sefaz, destaca que o governo, mesmo diante dos desafios, tem cumprido seu dever e, atualmente, todas as parcelas estão em dia.

“É importante que o Estado mantenha a dívida em dia, porque se ele não fizer isso, fica inadimplente perante aos órgãos do governo federal e às próprias instituições, como, por exemplo, não poder mais pegar empréstimos ou firmar convênios, entre uma série de outras coisas que implicam nessa inadimplência. O Estado não tem dívida contratual atrasada e vem pagando tudo em dia. Atualmente, a dívida externa é a que tem pesado mais por conta do aumento da taxa de juros dos bancos internacionais após a pandemia, e, ultimamente, a valorização do dólar frente ao real. Isso pesa mais para que o Estado consiga pagar essa dívida, mas temos conseguido”, pontua.

Todas as parcelas estão em dia, e a gestão tem trabalhado para cumprir com todas as parcelas. Foto: internet

Diante dos números apresentados, percebe-se uma média de mais de R$ 500 milhões pagos anualmente, tendo tido uma redução em 2020, quando a gestão conseguiu uma suspensão de seis meses da dívida devido à pandemia. O pagamento dessas parcelas é feito com recurso próprio e também por meio de repasses feitos pelo Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

Todo esse esforço da equipe governamental tem por objetivo evitar uma eventual inadimplência, comprometendo diretamente o recebimento e a transferência de receitas.

O governador Gladson Cameli enfatizou que, desde que assumiu, se comprometeu a manter a regularidade das contas para que o orçamento estadual não fosse comprometido.

“O que sempre digo é que não adianta procurar culpados, pois escolhi ser governador e é meu dever manter a saúde financeira desse estado. Mesmo diante do desafio, temos mantido as contas em dia, sem prejudicar a tomada de decisões e, principalmente, a folha de pagamento dos servidores. Isso é resultado do esforço de uma equipe governamental que tem o objetivo, como sempre digo, de cuidar das pessoas e desse diamante que é o nosso estado”.

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