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Advogado de bairro dribla grandes escritórios em casos na Lava Jato

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Operação Lava Jato.

Fama de Nythalmar Dias Filho, 28, surpreendeu e gerou críticas de outros defensores da operação

O empresário Marco Antônio de Luca demonstrava havia duas semanas ansiedade no corredor da Justiça Federal do Rio, pouco antes de confessar ter pago R$ 2 milhões de propina ao ex-governador Sérgio Cabral.

“Eu também fico nervoso. É só não deixar o sentimento te dominar.” O conselho foi do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho, 28, que assumira oficialmente o caso do empresário semanas antes.



Na foto, Escritório do advogado Nythalmar Filho, 28, em Campo Grande, bairro pobre da zona oeste do Rio. Ele defende empresários na Lava Jato – Italo Nogueira/Folhapress

Um dos grandes fornecedores de quentinhas do estado, De Luca se tornava o quarto réu na Operação Lava Jato no Rio a entregar sua defesa ao jovem advogado que, dois anos antes, cuidava de casos como furto, inventários e autos de infração ambiental na zona oeste do Rio de Janeiro.

Atuando desde agosto de 2016 na 7ª Vara Federal Criminal, do juiz Marcelo Bretas, sua fama entre os presos cresceu na mesma proporção que a surpresa entre advogados de grandes escritórios sobre o novo nome no mercado.

O questionamento geral é como um jovem advogado desconhecido, com teses e estratégias jurídicas por vezes consideradas heterodoxas, e cujo escritório divide espaço com uma papelaria em Campo Grande —bairro pobre da capital— conseguiu ter como clientes de Luca, Fernando Cavendish, dono da Delta, Laudo Zianni, genro do ex-deputado Pedro Corrêa, e, agora, o próprio parlamentar cassado.

Nythalmar passou a ser conhecido entre os réus após conseguir, em abril do ano passado, a soltura do ex-diretor da Eletronuclear Edno Negrini na Operação Pripyat.

Um mês antes, para desespero dos defensores de outros réus, o advogado arrolou o delegado Frederico Skora, responsável pelo relatório da operação, como testemunha de defesa de Negrini. Para os colegas, ninguém em sã consciência poderia chamar um delegado federal como estratégia defensiva.

O depoimento acabou sendo benéfico para Negrini e outros quatro ex-diretores. Bretas não mencionou o delegado na decisão que soltou o grupo, mas em Bangu 8 ficou a certeza de que tudo ocorreu graças à atuação de Nythalmar. Seu cliente foi absolvido em duas ações penais.

O advogado é filho de uma dona de casa com um guarda municipal de Jaboatão dos Guararapes (PE). Tem parentesco distante com um ex-presidente do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) do estado.
Veio ao Rio morar na casa de parentes e estudar direito aos 16 e virou advogado aos 20. 

Formou-se na UniverCidade, instituição descredenciada pelo Ministério da Educação pela baixa qualidade do ensino. Orientadora de sua monografia, a professora Maria Lúcia de Azevedo afirma que o rapaz era um estudante “brilhante”. 

“Ele não só acompanhava como enriquecia as aulas. Se não tomasse cuidado, dava aula no lugar do professor.”

Até dois anos atrás, era um simples advogado de bairro assumindo casos criminais de vizinhos de Campo Grande e redondezas. Encontrava tempo até para ações populares, como quando tentou impedir na Justiça, com uma ação escrita à mão, a realização do Rock in Rio 2013 por suposta irregularidade das empresas de brigada de incêndio.

Um de seus clientes pré-Lava Jato era um bombeiro, primo da mulher de Negrini. Assim que o marido foi preso, ela recorreu ao jovem para prestar um primeiro atendimento antes de contratar o escritório de Luis Alexandre Rassi, de Brasília.

Nythalmar passou a ir diariamente a Bangu 8 para atender necessidades emergenciais do novo cliente, enquanto cabia a Rassi a estratégia de defesa. Aos poucos, ganhou a confiança do acusado e conheceu outros réus. Tornou-se uma espécie de “porta de cadeia” da Lava Jato. Abandonou os casos na Justiça estadual e passou a apostar seu futuro nos réus da operação.

Negrini foi seu principal garoto-propaganda na cadeia. Seu colega de cela Cavendish foi o segundo a entregar seus casos ao novato. Laudo Zianni, preso na Operação Rio 40 Graus, o conheceu na cadeia em Benfica, e deu referências ao colega de cela de Luca, que também consultou o dono da Delta. Fora Negrini, todos aguardam sentença de Bretas.

À exceção de Zianni, todos os réus tinham escritórios renomados em suas defesas antes de aderir a Nythalmar.

A troca não foi aceita de forma tranquila, originando inclusive questionamentos sobre a forma de captação de clientes do novato.

Rassi foi comunicado sobre a troca após apresentar a resposta prévia à acusação contra Negrini. Ao entrar no sistema da Justiça para protocolar a saída do caso, viu outra defesa assinada por Nythalmar. Ele classificou o episódio como uma “situação absolutamente nonsense”.

O advogado Celso Vilardi, que defendia de Luca, afirmou em petição ter sido “surpreendido” pela procuração dada ao novo defensor pelo empresário.

Já Antônio Pitombo, que atendia Cavendish, nada comentou. Porém, no mesmo mês em que deixou o caso do dono da Delta, publicou no site Consultor Jurídico um texto em que classifica advogados como “médicos, não curandeiros”.

“Cumpre-nos dedicação a quem nos contrata e técnica no exercício da profissão. Advogados nada prometem além de usar todos os meios legítimos para justificar a razão que seu constituinte tem. […] Neste iniciar do ano judiciário, parece importante reafirmar essas obviedades com o fito de aclarar as perspectivas do jovem advogado, em especial, do jovem criminalista”, escreveu Pitombo em janeiro.

Aos olhos de advogados que acompanham a Lava Jato, algumas petições de Nythalmar têm sinais de inexperiência. Numa de suas primeiras peças no caso do ex-diretor da Eletronuclear, tece rasgados elogios a Bretas, mencionando “sua atitude de dedicação e coragem”.

Em resposta a um de seus recursos, o magistrado afirma que o advogado usou “instrumento considerado anacrônico pela doutrina” antes de rejeitá-lo.

O novato não quis dar entrevista. Afirmou não ter autorização de clientes. 

Ele ainda mora na zona oeste, de onde por vezes vai e volta de ônibus. Há alguns meses, num assalto ao coletivo, teve roubado o laptop em que estava gravada a estratégia de defesa de um cliente. Pediu, sem sucesso, que a Polícia Federal investigasse o caso.

A reportagem apurou que ele busca um escritório no centro do Rio. Enquanto isso, o de Campo Grande está com pintura nova, mas com a mesma placa com seu prenome, sem sobrenome. Por Italo Nogueira Folha SP.

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Inscritos no Cadastro Único já podem consultar BÔNUS de R$ 200 do programa Pé de Meia HOJE (25/03)

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Em uma era onde a educação é a chave para desbloquear inúmeras portas de oportunidades, o Ministério da Educação (MEC) lança um farol de esperança para jovens estudantes do ensino médio, inscritos no Cadastro Único, através do programa Pé de Meia. Esta iniciativa visa endereçar uma das maiores barreiras enfrentadas pelos estudantes: a permanência no sistema educacional.

Com o lançamento do Pé de Meia, no dia 20 de março, torna-se um marco significativo para aqueles que buscam não apenas continuar seus estudos mas também se preparar para desafios futuros, como o ENEM.



O programa representa uma nova era de apoio governamental, colocando a educação no centro das atenções e prometendo não deixar nenhum jovem para trás. Com o bônus de R$ 200 disponibilizado mensalmente e a perspectiva de um acumulado significativo ao longo dos anos, o Pé de Meia se posiciona como um verdadeiro game-changer na luta contra a evasão escolar.

O papel central do Cadastro Único

Cadastro Único, uma ferramenta essencial para a inclusão social e o acesso a programas governamentais, desempenha um papel fundamental na implementação do Pé de Meia. Através dele, o governo consegue identificar e inscrever estudantes que se encontram em situação de vulnerabilidade e, consequentemente, são os mais beneficiados por este programa. A integração do Pé de Meia com o Cadastro Único não apenas facilita o processo de seleção dos beneficiários mas também garante que o apoio chegue a quem realmente precisa.

A inscrição no Cadastro Único é o primeiro passo para os estudantes que desejam se beneficiar do programa, evidenciando a importância desta plataforma como um elo entre os jovens e as oportunidades oferecidas pelo governo federal. Esta iniciativa sublinha a necessidade de políticas públicas que sejam acessíveis e incluam todos os segmentos da população, especialmente aqueles que estão à margem da sociedade.

Um olhar detalhado no funcionamento do Pé de Meia

A mecânica do Pé de Meia é simples, porém impactante. Durante dez meses a cada ano letivo, o programa deposita R$ 200 na conta de cada aluno elegível, inscrito no Cadastro Único, matriculado na rede pública de ensino. Além do apoio mensal, os estudantes que avançarem de ano recebem um bônus de R$ 1.000, totalizando uma soma considerável ao final de três anos. Para manter a elegibilidade, os alunos devem cumprir dois critérios básicos: manter uma frequência mínima de 80% nas aulas e ser aprovado ao final do ano.

O programa foi recebido com entusiasmo por todas as redes de ensino dos estados, que prontamente aderiram à iniciativa e enviaram as listas de alunos matriculados. A Caixa Econômica Federal, em uma operação logística sem precedentes, é responsável por abrir as contas para os estudantes, garantindo que o auxílio chegue diretamente a quem precisa. Para os menores de 18 anos, é solicitada uma autorização dos pais ou responsáveis, um processo que foi simplificado e pode ser realizado através do aplicativo Caixa Tem.

Impacto e expectativas

As expectativas em torno do Pé de Meia são altas, e com razão. Cerca de 2,5 milhões de alunos estão previstos para serem contemplados pela iniciativa, que promete não apenas manter os jovens na escola mas também incentivá-los a olhar para o futuro com esperança e determinação. Desde o dia 20, os alunos inscritos no Cadastro Único poderão começar a movimentar suas contas e planejar seus próximos passos com um pouco mais de segurança financeira.

O programa não só oferece suporte financeiro imediato mas também encoraja os jovens a reenvisar suas trajetórias educacionais. Com o Pé de Meia, o MEC e o governo federal reafirmam seu compromisso com uma educação inclusiva e acessível, garantindo que a juventude do Brasil tenha as ferramentas necessárias para construir um futuro promissor.

Estratégias para ir bem no ENEM: Dicas Práticas

Para alcançar um desempenho de destaque no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), a preparação estratégica é essencial. Inicialmente, estabeleça um plano de estudo que cubra todas as áreas do conhecimento abordadas no exame, dedicando tempo tanto para revisão dos conteúdos já dominados quanto para o aprofundamento naqueles com maior dificuldade.

Utilize os materiais e provas anteriores disponibilizados pelo INEP para familiarizar-se com o formato das questões e identificar temas frequentes. Além disso, desenvolver habilidades de gestão do tempo é crucial, especialmente para a prova de redação, onde estruturar seus argumentos de forma clara e coerente dentro do tempo disponível faz toda a diferença.

Incorporar pausas regulares e atividades de lazer em sua rotina de estudos pode ajudar a manter o equilíbrio emocional e evitar o esgotamento. Por fim, não subestime a importância de uma boa noite de sono e uma alimentação balanceada, especialmente na véspera do exame. Tais práticas não só melhoram a concentração e a memória, mas também garantem que você esteja fisicamente preparado para enfrentar o desafio do ENEM.

Por: Cadu Costa /Gov.com/CadÚnico 

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No Mês da Mulher, STJ institui Comissão para Igualdade de Gênero

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A foto histórica Mulheres do STJ, produzida na última quarta-feira (6), assinala um momento marcante não só pela imagem e pela adesão, mas pelo anúncio da instituição da Comissão para Igualdade de Gênero no Superior Tribunal de Justiça. Servidoras, colaboradoras e estagiárias da corte ganham de presente, no Mês da Mulher, uma ação prática em defesa dos seus direitos.​​​​​​​​​

FOTO DE CAPA: No Salão de Recepções, ministras, servidoras, colaboradoras e estagiárias posam para o registro fotográfico da força feminina do STJ.
 

“A instalação da Comissão de Gênero reflete nosso compromisso de lançar luzes sobre a realidade e as necessidades do gênero feminino no âmbito deste tribunal, identificando e propondo ações capazes de incrementar sua segurança, seu acolhimento e seu empoderamento”, afirmou a presidente, ministra Maria Thereza de Assis Moura, em discurso diante da multidão de companheiras.



“A regulamentação da comissão reafirma, portanto, o nosso compromisso de combater todas as formas de discriminação e garantir que os direitos das mulheres sejam protegidos e respeitados”, enfatizou a ministra.

A criação da Comissão para Igualdade de Gênero, que faz parte do Programa Humaniza STJ e integra o Comitê Gestor de Diversidade, Respeito e Solidariedade, está alinhada com um dos principais objetivos da atual gestão da corte: promover o respeito aos direitos humanos.

Desde agosto de 2022, quando Maria Thereza de Assis Moura e Og Fernandes assumiram a gestão do STJ, foram realizados seminários e reuniões, desenvolvidas ações de comunicação social e publicados atos normativos sobre temas importantes relacionados aos direitos humanos, como os direitos das mulheres, dos indígenas e da população LGBT+, o combate ao racismo e a real inclusão das pessoas com deficiência.

Um dos eventos – sucesso de público – foi o Seminário Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero: teoria e prática, promovido nos dias 6 e 7 de março do ano passado, no auditório do STJ. Após os debates, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução 492, de 17/3/2023, que estabeleceu diretrizes para a adoção do protocolo nos julgamentos de todo o Poder Judiciário.

Diversidade para empoderar de verdade

Os trabalhos da Comissão para Igualdade de Gênero serão presididos pela servidora Renata Seixa Vianna, e acompanhados pela coordenadora do Comitê de Diversidade, Respeito e Solidariedade, Solange Rossi, com o apoio da juíza auxiliar da Presidência, Maria Paula Cassone, que integra o Comitê de Governança do Humaniza STJ.

A composição do grupo, com sete mulheres, contempla a diversidade de marcadores sociais como raça, deficiência, orientação sexual e identidade de gênero. Além de Renata Vianna, fazem parte Giselle Coutinho, Rowena Neves, Clarissa Sturzbecher, Fernanda Daher Gomes, Julierne Velez e Fernanda Zago.

“Esperamos contar com a participação de todos. A comissão não é restrita às suas integrantes. Estamos à disposição para sugestões sempre”, ressalta a presidente Renata Vianna.

A Comissão para Igualdade de Gênero vem ao encontro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”, e da Resolução CNJ 255, de 4/9/2018, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário. Também segue a Resolução STJ/GP 22, de 28/6/2023, sobre a política de governança institucional; e as Instruções Normativas STJ/GP 16, de 13/4/2023, do Programa Humaniza STJ de Governança Institucional de Direitos Humanos, e STJ/GDG 18, de 16/8/2023, que define o funcionamento dos colegiados administrativos do tribunal.

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Ente federado pode cobrar do plano de saúde despesa realizada com segurado por ordem judicial

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A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a Lei 9.656/1998 permite que os entes federados, ao cumprirem diretamente ordem judicial para prestar atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), possam requerer na Justiça o ressarcimento das despesas pela operadora do plano de saúde privado do qual o paciente seja segurado.

Com esse entendimento, o colegiado determinou que uma operadora ressarcisse o Estado do Rio Grande do Sul pela cirurgia bariátrica de uma segurada, realizada em cumprimento de decisão judicial. Segundo o processo, após verificar que a paciente possuía plano de saúde, o ente público procurou a operadora para reaver o valor do procedimento. Sem êxito nessa tentativa, ajuizou ação de cobrança.



O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), contudo, ao examinar o artigo 32 da Lei 9.656/1998, compreendeu que somente poderiam ser objeto de reembolso os serviços prestados voluntariamente no âmbito do SUS, e não aqueles realizados por força de ordem judicial. A corte também decidiu que o ente federado não poderia ser considerado credor, mas apenas o Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Lei não faz ressalva quanto ao cumprimento de ordem judicial

O relator do caso no STJ, ministro Gurgel de Faria, lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou a constitucionalidade do artigo 32 da Lei 9.656/1998, no julgamento do Tema 345. “Verifica-se que não há na fonte normativa nenhuma ressalva quanto ao ressarcimento nas hipóteses em que os serviços do SUS sejam realizados em cumprimento a ordem judicial”, disse.

Na sua avaliação, o artigo admitiu, de maneira ampla, a possibilidade de ressarcimento do serviço prestado em instituição integrante do SUS, independentemente de execução voluntária ou de determinação judicial.

Ente pode cobrar valor diretamente de operadora de saúde

O relator considerou possível o Estado do Rio Grande do Sul ajuizar a ação para cobrar diretamente o valor da cirurgia, não dependendo de procedimento administrativo na Agência Nacional de Saúde (ANS) – rito previsto na lei para os casos em que o paciente, segurado de plano privado, por razões de urgência ou emergência, usufrui de serviço do SUS.

Nesses casos, explicou, cabe à Agência Nacional de Saúde (ANS) – na via administrativa, seguindo as normas infralegais que disciplinam a matéria – definir o acertamento do serviço prestado, calcular o valor devido, cobrar o ressarcimento da operadora de saúde, recolher os valores ao FNS e, posteriormente, compensar o ente público que arcou com os custos.

Segundo Gurgel de Faria, quando o procedimento decorre de determinação da Justiça, não faz sentido seguir o rito administrativo por via da ANS, pois a própria ordem judicial para prestação do serviço do SUS já traz implicitamente os elementos necessários ao ressarcimento em favor do ente público que a cumpriu.

“O procedimento administrativo (protagonizado pela ANS e com destinação final ao FNS) é uma das vias de ressarcimento – a prioritária, que atende os casos ordinários –, mas não é o único meio de cobrança. Ele não exclui a possibilidade de que o ente federado, demandado diretamente pela via judicial, depois se valha da mesma via para cobrar os valores que foi obrigado diretamente a custear”, concluiu.

Leia o acórdão no REsp 1.945.959.

Esta notícia refere-se ao(s) processo(s): REsp 1945959

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