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Agência de defesa do consumidor dos EUA processa grandes bancos por fraude ‘generalizada’ no aplicativo Zelle | Notícias das Eleições de 2024 nos EUA

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O Bureau de Proteção Financeira do Consumidor dos Estados Unidos (CFPB) abriu uma ação judicial contra o JPMorgan Chase, o Bank of America e o Wells Fargo por não protegerem os consumidores de supostas “fraudes generalizadas” na plataforma de pagamentos Zelle.

A ação, movida na sexta-feira, foi iniciada enquanto o órgão de fiscalização avança com uma agenda ousada nas últimas semanas da administração democrata do presidente Joe Biden, em uma tentativa de promover a proteção ao consumidor antes que o presidente eleito republicano, Donald Trump, reformule a agência. As medidas desafiam os republicanos do Congresso, que apelaram às agências para que parem de elaborar regras.

O CFPB busca impedir as supostas práticas ilegais via Zelle, garantir reparação e penalidades e obter outras medidas de alívio para os consumidores, afirmou em comunicado.

“O que eles construíram tornou-se uma mina de ouro para os criminosos”, tornando mais fácil para os fraudadores drenarem contas e, ao mesmo tempo, fornecendo proteções insuficientes aos consumidores ou tornando-os inteiros em caso de perdas, disse o diretor do CFPB, Rohit Chopra, aos jornalistas em um briefing. “Esses bancos infringiram a lei ao administrar um sistema de pagamentos que facilitou a fraude e ao mesmo tempo se recusaram a ajudar as vítimas.”

O CFPB disse que os bancos violaram a lei federal através de falhas críticas, alegando que deixaram a porta aberta para golpistas, permitiram que infratores reincidentes saltassem entre bancos, ignoraram sinais de alerta que poderiam ter evitado a fraude e abandonaram os consumidores após a ocorrência da fraude.

Zelle é uma rede de pagamentos pertencente a sete bancos, incluindo JPMorgan e Bank of America. Tem mais de 143 milhões de consumidores americanos e pequenas empresas como clientes.

A proliferação de fraudes e golpes em Zelle atraiu a atenção de legisladores dos EUA, incluindo a senadora democrata Elizabeth Warren e de reguladores preocupados com a proteção do consumidor.

“Os ataques do CFPB a Zelle são legal e factualmente falhos, e o momento deste processo parece ser motivado por factores políticos”, disse a Early Warning Services, a empresa que opera Zelle e é propriedade conjunta dos bancos.

Os clientes dos três bancos citados no processo de sexta-feira perderam mais de US$ 870 milhões ao longo dos sete anos desde que o Zelle foi introduzido, disse o CFPB.

As regras federais exigem que os bancos reembolsem os clientes por pagamentos não autorizados, por exemplo, se as suas contas forem hackeadas. Mas, em alguns casos, os bancos têm resistido a reembolsar os clientes que foram induzidos a fazer eles próprios os pagamentos.

O órgão de vigilância do consumidor descreveu como centenas de milhares de consumidores apresentaram queixas de fraude e tiveram a assistência em grande parte negada, tendo alguns sido instruídos a contactar diretamente os fraudadores para recuperar o seu dinheiro.

Funcionários do CFPB disseram que continuaria com as ações de fiscalização de Zelle, independentemente da nova administração presidencial e das prováveis ​​mudanças de liderança na agência, incluindo a provável saída de Chopra. O bilionário Elon Musk, um conselheiro próximo de Trump que lidera um esforço para conter a burocracia, apelou à abolição da agência.

“Esta é uma questão que o CFPB vem analisando há vários anos, e tomamos decisões sobre quando iniciar uma ação de execução com base em avaliações específicas dos fatos e violações legais”, disse o diretor de fiscalização do CFPB, Eric Halperin. , disse aos jornalistas em resposta a uma pergunta sobre mudanças de liderança na próxima administração.

Em 2023, apesar de um aumento de 27% nos volumes de transações, os relatos de fraudes e fraudes diminuíram quase 50%, afirmou a Early Warning num comunicado, citando os seus próprios dados.

Em novembro de 2023, os bancos no aplicativo de pagamento começaram a reembolsar as vítimas de golpes impostores para resolver questões de proteção ao consumidor.

A percentagem de consumidores que foram reembolsados ​​por transações contestadas como fraude caiu para 38% em 2023 no JPMorgan, Bank of America e Wells Fargo, de acordo com um relatório da comissão do Senado dos EUA. Isso caiu de 62 por cento em 2019.

“Como último esforço na prossecução da sua agenda política, o CFPB está agora a ultrapassar a sua autoridade ao responsabilizar os bancos pelos criminosos”, disse um porta-voz do JPMorgan num comunicado enviado por e-mail à agência de notícias Reuters. “É uma demonstração impressionante de regulação através da aplicação, contornando o processo de regulamentação necessário.”

O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, tem criticado abertamente várias iniciativas importantes de regulamentação financeira dos EUA, incluindo as do CFPB, e prometeu opor-se a medidas que, segundo ele, não tornariam os bancos mais seguros.

“Discordamos veementemente do esforço do CFPB para impor novos custos enormes aos 2.200 bancos e cooperativas de crédito que oferecem o serviço Zelle gratuito aos clientes”, disse um porta-voz do Bank of America.

Wells Fargo não quis comentar.

O JPMorgan e o Bank of America sinalizaram em documentos deste ano que poderiam processar o CFPB pelas investigações da agência sobre Zelle. O Wells Fargo divulgou que os reguladores têm investigado a maneira como lida com disputas de clientes em relação a Zelle.



Leia Mais: Aljazeera

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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