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Alemanha apoia candidatura da Arábia Saudita para a Copa do Mundo de 2034 – DW – 12/06/2024

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No final, a decisão foi unânime dos governadores da associação alemã de futebol DFB: sim para a Arábia Saudita 2034. “Não houve uma única votação que dissesse que estávamos no caminho errado aqui”, disse o presidente, Bernd Neuendorf, na sexta-feira. “A decisão é apoiada por toda a associação.”

Como resultado da forma como a FIFA tem lidado com a atribuição dos seus próximos torneios decisivos, a decisão também significa que a Alemanha apoia que o torneio de 2030 seja organizado principalmente por MarrocosEspanha e Portugal.

Ambas as propostas foram as únicas sobre a mesa, mas ainda foi possível à Alemanha votar contra ou abster-se. No entanto, fazê-lo contra uma proposta significaria automaticamente fazer o mesmo para a outra. Com Argentina, Paraguai e Uruguai também programados para sediar jogos em 2030, qualquer coisa que não fosse um voto sim poderia ter sido politicamente complicado para o país. DFB alto escalão, que também inclui o CEO do Borussia Dortmund, Hans-Joachim Watzke.

Neuendorf disse que a Alemanha “teria saído do jogo” se a DFB não tivesse votado a favor das propostas. “Devemos trabalhar com a FIFA para melhorar a situação na Arábia Saudita em termos de direitos humanos e sustentabilidade”, disse ele. O presidente da DFB também descreveu o situação dos direitos humanos no reino como “crítico” e “não algo que podemos encobrir”.

Os fãs não compartilham a visão da DFB

Neuendorf disse que a visão europeia prevalecente sobre Arábia Sauditao lamentável histórico de direitos humanos do país não é universalmente partilhado, que o país estava comprometido com o esporte e que uma rejeição teria sido “pura política simbólica”.

Por que a Arábia Saudita está investindo bilhões no esporte?

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Esta não é uma posição que irá agradar a muitos grupos de adeptos na Alemanha, um país onde o futebol e a política raramente são vistos como separados pelos adeptos.

“É contraditório todos os princípios éticos do esporte selecionar um país assim para sediar o Copa do Mundo”, disse o grupo de fãs Fairness United no início desta semana.

“A decisão da FIFA baseia-se unicamente na lógica do lucro e da corrupção e zomba do seu nobre compromisso com os direitos humanos e a sustentabilidade”.

Um relatório da Human Rights Watch, divulgado esta semana antes da premiação dos torneios pela FIFA, em 11 de dezembro, é mais uma vez contundente sobre o histórico do reino, revelando condições de trabalho terríveis para os 13,4 milhões de trabalhadores migrantes do país e concluindo que a Copa do Mundo será “manchada”. com violações generalizadas de direitos.” A Arábia Saudita também atraiu críticas consistentes por seu tratamento de mulherespessoas LGBTQ+ e outras minorias.

Sombras do Catar

Para muitos observadores, tudo lembra Catar 2022quando argumentos semelhantes foram apresentados pelo imprensa e organizações de direitos humanos com pouco sucesso. Mas Neuendorf rejeitou anteriormente a comparação.

Jogadores alemães cobrem a boca antes de partida da Copa do Mundo contra o Japão
Jogadores alemães cobriram a boca em protesto por terem sido silenciados na Copa do Mundo de 2022Imagem: Javier Garcia/Shutterstock/IMAGO

Naquela Copa do Mundo, Manuel Neuer e a Alemanha entraram em conflito com a FIFA sobre o fato de o capitão alemão poder usar a braçadeira de arco-íris em apoio aos direitos LGBTQ+ em um país onde a homossexualidade é proibida. Mais tarde no torneio, a seleção alemã cobriu a boca na foto da equipe antes do jogo em resposta à negação do pedido. Parece provável alguns se oporão veementemente à Arábia Saudita como anfitriã.

O antigo internacional alemão Toni Kroos disse recentemente à Sports Illustrated Germany que “é errado que os jogadores de futebol se concentrem apenas no desporto e fechem os olhos ao resto do mundo”.

E Neuendorf disse à DW no ano passado: “Como a maior associação do mundo, acreditamos que temos o direito de observar de perto o que está acontecendo na FIFA. E também vamos mais fundo se não obtivermos respostas satisfatórias sobre determinados processos.”

Editado por: Jonathan Harding



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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