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americanos comentam vitória de Trump e o que esperam para o futuro dos EUA

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Americanos celebram fim da eleição, comentam vitória de Trump e o que esperam para o futuro dos EUA:

O resultado das eleições americanas parece importar menos do que o fato de que a corrida eleitoral finalmente chegou ao fim – ao menos é o que dizem alguns americanos entrevistados pelo Terra em Charlotte, cidade da Carolina do Norte, após a consagração da vitória de Donald Trump, candidato republicano que derrotou a adversária do partido Democrata, Kamala Harris.

“Estou feliz que acabou, quem sabe agora parem de me mandar mensagens de textos e e-mails pedindo dinheiro para as campanhas políticas”, desabafou a americana Anette enquanto pegava um café em um grande shopping da cidade. “Mas estou decepcionada [com o resultado]; para mim, a gente se importou mais com nossos bolsos do que algumas questões principais reais, como os direitos das mulheres. Mas estou feliz que acabou e vamos ver o que o futuro nos reserva, quem sabe pode ser bom, ou não, mas temos que estar prontos para esse ‘segundo round’ de Trump”.

Para Anette, o discurso de que o governo Trump possa ser bom para a economia não cola, mas ela não quer remar contra a maré, pois deseja que a inflação caia e os preços fiquem mais acessíveis nos Estados Unidos. “Se vamos ter uma vitória dessa vez, espero que seja na economia. Mas, sabe, eu realmente não sinto que o presidente tenha muito a ver com a economia. Só acho que as pessoas assumem isso e sinto que, com Trump, ele recebeu muito do voto rural que está sofrendo muito mais do que o resto de nós, sabe. Porque eles mal conseguem sobreviver com os altos preços da gasolina e os altos preços dos alimentos, enquanto alguns de nós nem são afetados por isso, sabe. Então, essa é a área, é para quem ele mirou e é por isso que ele venceu, porque eles compareceram [às urnas] em massa”, completou.

A americana ainda elogiou o fato de Joe Biden ter discursado nessa quinta-feira, 7, prometendo uma transição pacífica. “Biden é um pouco mais cavalheiro, eu acho, do que Trump. Então, ele tende a ser mais politicamente correto (…) nós não elegemos a pessoa mais elegante, mas esperemos que Melania [mulher de Trump] entre e nos dê alguma elegância. Estou ansiosa pelas decorações de Natal dela. Ela faz um trabalho incrível na Casa Branca com suas decorações”, riu.





Brasileiros esperam melhorias com Trump no poder e não temem dificuldades para imigrantes:

Conterrânea de Anette, Kelly – que preferiu não mostrar o rosto — considera que o país está em um lugar diferente do que era no primeiro governo de Donald Trump, de 2016 até 2020. “Muita coisa aconteceu desde então. E veremos, ele tem muitas ideias, mas muitas dessas ideias precisam passar por muita gente, como no Congresso, antes de permitirem que se concretizem. Algumas serão boas, outras não. É assim que funciona na política. Sempre esperamos coisas boas para a nossa economia. E para as pessoas em geral. Não queremos que ninguém sofra”, pontuou, deixando claro sua posição política. “Sou uma eleitora independente, nem Trump e nem Kamala. Acho que ambos os lados tinham ideias valiosas, mas não sei se o plano econômico de Trump era melhor que o de Harris. É apenas um outro caminho”.

Ao Terra, ela também teceu elogios para a postura de Biden: “Transição pacífica é o que sempre buscamos. A última vez foi a primeira vez que isso nunca aconteceu [Trump não recebeu Biden na Casa Branca para a transição], isso não foi legal, então estou que Biden está se mostrando um estadista de verdade e não seria bom fazer de outra maneira (…) as pessoas que conseguiram o que queriam na eleição não terão motivos para ficar chateadas, não há motivos para repetir o 6 de janeiro de 2021 [dia da invasão do Capitólio em meio aos questionamentos de Trump após ter perdido a eleição para Biden nas eleições de 2020).

Natural do Tennessee, um Estado bem republicano, Andrew diz considerar que mesmo perdendo a eleição, Kamala Harris soube aceitar a derrota de forma madura. “Gosto da maneira como ela não queria brigar ou dizer: ‘Não, isso não está certo’; achei que ela lidou muito bem”, opina. “Eles [os democratas] concederam derrota de maneira justa, e então isso foi meio que um alívio por esse lado. Havia o medo de que haveria alguns distúrbios e protestos e coisas assim. E não importava para qual lado fosse, se fosse Republicano ou Democrata, mas realmente não houve nada. Está tranquilo, está calmo, e sabe, o país parece estar ainda dividido no que diz respeito ao voto popular, mas tudo parece estar bem tranquilo agora que acabou”.





“Os brasileiros gostam e confiam no Trump”, diz jornalista nos EUA:

Andrew deposita esperanças em um segundo governo Trump, principalmente sobre os custos de vida que, em sua visão, aumentaram de forma injusta. “O que costumava ser uma viagem de US$ 75 está quase em US$ 150 agora. E eu sei que não vai ser uma coisa que se conserta da noite para o dia, vai ser alguns anos pela frente. Mas eu gostaria de ver isso, sabe, meio que voltar ao que era em um ponto de nossas vidas, onde, sabe, nossos salários avancem um pouco além de apenas gasolina, alimentos e as contas. Então é mais ou menos onde estão minhas esperanças e expectativas”.

Apesar de vir de um Estado republicano, o americano não considera que Trump tenha lidado bem quando perdeu as eleições para Biden em 2020. “Ele fez isso no calor do momento, mas não foi a melhor maneira. Eu respeito Joe Biden e a maneira como ele está lidando com as coisas. E eu acho que ele sabe que seu tempo acabou, e tem mostrado respeito pelo país ao dizer que vai fazer uma transição fácil”, observa.

Criado por um porto-riquenho e uma moradora de um bairro pobre de Nova York, Manny Torres já viveu em vários lugares dos EUA, como Havaí, Alasca e agora na Carolina do Norte. Em sua opinião, governar um país é algo “difícil” e, por isso, não está na posição de julgar. “Você tem que tomar uma decisão pelo bem maior da maioria, e isso significa que alguém vai sair prejudicado”, diz. “E isso não se aplica apenas a um país, vale para empresas, por exemplo. Estar em uma posição de liderança não é fácil”. Manny também aposta nas propostas econômicas do plano de governo Trump, principalmente na criação de empregos. “Pelo menos parece que, no campo econômico, ele quer melhorar as coisas. Temos que esperar pelo melhor, certo? Todos nós temos (…) então vamos ver, sabe, economicamente, se ele faz o trabalho que diz que pode fazer”.

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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