O debate foi garantido haja vista a necessidade de resolver o problema de acidentes que ocorre em sua maioria pela falta de fiscalização das embarcações e dos agentes condutores. Nos últimos dois anos, foram registrados várias ocorrências envolvendo o uso dessas embarcações que terminaram em acidentes com vítimas fatais. Duas delas foram em Rio Branco exatamente em épocas em que o Rio Acre está cheio e é usado para diversão dos banhistas.
“O bombeiro não possui poder discriminatório sobre este tipo de fiscalização que por lei é dever da Marinha, mas, buscamos hoje firmar parceria para que nossa instituição possa fazer essa inspeção naval com o devido poder de policia, fazendo notificações e intervenções deixando os inquéritos a cargo da Marinha pois são procedimentos que só eles podem instaurar em em casos de acidentes como o que aconteceu no último fim de semana”, disse o Tenente Coronel Velazques, dos Bombeiros.
A possibilidade da implantação de uma base fixa da Marinha na capital não ficou de lado na reunião e toda a conversa, ainda segundo Tenente Coronel Velásquez, será analisada com a devida atenção. Para ele, a parceria até lá da Marinha com o Corpo de Bombeiros ajudaria a salvar vidas.
“Nós acreditamos que essa parceria seria algo interessante principalmente nesse período invernoso que temos a questão da cheia do Rio Acre e ocorre a possibilidade do uso dos equipamentos aquáticos. Então essa fiscalização ficando a cargo dos Bombeiros tornaria muito mais eficiente a proteção e salva-guarda das vidas das pessoas que utilizam esses equipamentos, seja para transporte ou simples diversão”, finalizou. Lilia Camargo/ASCOM SEJUSP.