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Asmac homenageia magistrados que acreditaram na Cepal e na Vepma
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A diretora da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), Andrea Brito, homenageou na manhã desta sexta-feira (25/05) os juízes Marcelo Coelho e Maha Manasfi e o desembargador Elcio Sabo Mendes. Eles receberem uma placa em que comemora os longos serviços prestados na busca pelo tratamento digno aos apenados por meio da oferta de penas alternativas objetivando a ressocialização e a redução da reincidência.
Segundo Andrea Brito, o trabalho iniciado por meio da Central de Penas Alternativas (Cepal), transformada em Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas (Vepma) e a Vara de Execução Penal (VEP) colaboram para a redução encarceramento.
“Dr. Marcelo Coelho fez um ótimo trabalho na época da Cepal, buscou apoio e até conseguiu uma escola para oferecer aulas as pessoas que cumpriam penas alternativas. O desembargador Elcio ajudou a mudar a realidade e lutou para transformar a Cepal em Vepma e a Dra. Maha é um exemplo a ser seguido, pelo trabalho que realizou”, afirmou a representante da Asmac.
Marcelo Coelho agradeceu a homenagem e lembrou das conquistas a frente da Central de Penas Alternativas. Ele também deu exemplos de países de primeiro mundo que acreditam na Justiça restaurativa.
“Lembro quando buscamos a diretora da escola e ela ficou feliz, pois disse ter verificado que a Justiça é aquela que dá a mão, não é apenas a Justiça que pune”, afirmou o juiz.
Maha Manasfi lembrou do longo período a frente da Vepma e agradeceu todo apoio dado pelos servidores e voluntários que contribuíram para o atendimento das medidas alternativas.
“Agradeço a homenagem e aproveito para agradecer todo o apoio dado pelos servidores que se doaram e que contribuíram. Tivemos voluntários que na época eram estagiários e que até hoje atuam como voluntários, e tenho a felicidade de poder assistir resultados positivos de recuperação, de pessoas que pediram ajuda, que se recuperaram e hoje ajudam os outros”, disse Maha.
Elcio Mendes, que foi um defensor das medidas alternativas, disse que as pessoas não acreditavam no projeto, mas que o trabalho demonstrou ser muito importante para a sociedade.
“Lembro quando debatíamos o projeto da instalação de uma vara de penas alternativas e que houve pessoas que não acreditaram. Hoje, os trabalhos mostram resultados positivos e isso me deixa muito feliz. Temos novos projetos e que no futuro se mostrarão também necessários”, defendeu o desembargador.
As homenagens da Asmac foram realizadas durante o lançamento do portal da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas (Vepma) e da Vara de Execução Penal (VEP), na manhã desta sexta-feira (25/05), na Escola Judiciária (Esjud). No evento, as juízas Andrea Brito e Luana Campos apresentaram a iniciativa que contará com serviços para os cidadãos e ainda a prestação de contas das atividades desenvolvidas.
A apresentação teve a presença de diversas autoridades, incluindo o governador em exercício, o desembargador Francisco Djalma, e a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a desembargadora Regina Ferrari.
Por Assessoria.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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