NOSSAS REDES

MUNDO

Biden amplia autorização de residência para 830 mil migrantes nos EUA a poucos dias da posse de Trump – 10/01/2025 – Mundo

PUBLICADO

em

Biden amplia autorização de residência para 830 mil migrantes nos EUA a poucos dias da posse de Trump - 10/01/2025 - Mundo

A dez dias da posse de Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos com plataforma anti-imigração, o governo de Joe Biden decidiu ampliar em 18 meses a autorização de residência para milhares de venezuelanos e salvadorenhos no país.

A medida, anunciada nesta sexta-feira (10), deverá contemplar 600 mil cidadãos da Venezuela e 230 mil de El Salvador que estão de forma legal nos EUA. Trata-se de um esforço do governo Biden para fortalecer o Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês), concedido a migrantes de países em crise e que, segundo analistas, poderá ser enfraquecido na nova administração.

O anúncio foi feito pelo Departamento de Segurança Interna no mesmo dia em que o ditador Nicolás Maduro tomou posse para um contestado terceiro mandato presidencial na Venezuela depois de um pleito apontado como fraudulento pela oposição e boa parte da comunidade internacional.

“Após analisar as condições na Venezuela e consultar parceiros interinstitucionais, foi determinado que uma extensão do TPS é justificada com base na grave emergência humanitária que o país enfrenta devido a crises políticas e econômicas sob o regime desumano de Maduro”, diz a nota divulgada pelo departamento. “Essas condições contribuíram para altos níveis de criminalidade e violência, impactando o acesso a alimentos, medicamentos, assistência médica, água, eletricidade e combustível.”

No caso de El Salvador, a pasta menciona desastres ambientais que teriam “resultado em uma interrupção substancial, mas temporária, das condições de vida nas áreas afetadas” do país.

Trump sempre deixou claro que pretende deportar o máximo possível de imigrantes em situação irregular, algo que ele diz ser necessário após travessias recordes no governo Biden. Não está claro, porém, como o republicano poderia executar o plano. Ele tomará posse em 20 de janeiro.

Para colocar em prática o “maior esforço de deportação da história americana”, como tem prometido, o presidente eleito diz que irá retomar políticas de seu primeiro mandato, incluindo a Título 42, que permitia expulsões automáticas de imigrantes sob justificativa sanitária durante a pandemia. Em comícios, ao mencionar organizações criminosas estrangeiras, já disse que vai ressuscitar uma lei implementada há 226 anos e que permite a expulsão de imigrantes em períodos de guerra declarada contra outras nações.



Leia Mais: Folha

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Cessar-fogo em Gaza faz ultradireita ameaçar Netanyahu – 14/01/2025 – Mundo

PUBLICADO

em

Cessar-fogo em Gaza faz ultradireita ameaçar Netanyahu - 14/01/2025 - Mundo

Igor Gielow

O acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que está sendo finalizado nesta terça (14) no Qatar, provocou forte reação na ultradireita que apoia o governo do premiê Binyiamin Netanyahu em Israel.

O maior expoente do grupo, o ministro Itamar Ben-Gvir, ameaçou se demitir e pediu que o colega Bezalel Smotrich (Finanças) faça o mesmo.

Ambos são integrantes do chamado gabinete de segurança, que terá de aprovar o plano a ser anunciado após pressão do novo governo dos Estados Unidos, com Donald Trump de volta à Casa Branca na próxima segunda (20).

O colegiado tem 11 membros, o que deverá garantir a aprovação do plano —apenas Ben-Gvir havia vetado o acordo de novembro com o Hezbollah libanês. Na segunda (13), Smotrich havia dito que o arranjo atual é “um desastre para a segurança nacional”. Ele deve conversa ao longo do dia com Netanyahu sobre a questão.

O plano vazado até aqui, que deve ser anunciado pelos Estados Unidos talvez já nesta terça, prevê a troca inicial de 33 dos 98 reféns remanescentes do 7 de Outubro por um número que ao fim chegará a 1.000 dos 11 mil palestinos presos em Israel. Desses reféns, cerca de 60 podem estar vivos, nas contas de Israel. O Hamas tomou 255 pessoas no seu ataque.

Há previsão de retirada gradual das forças de Tel Aviv para as fronteiras da Faixa de Gaza, e a volta de moradores para a região norte do território. O plano inicial é de 42 dias de cessar-fogo, com a segunda fase de troca de prisioneiros ocorrendo duas semanas após seu início.

A resistência foi vista em Israel como um teste de última hora do premiê para alegar a impossibilidade de aceitar o acordo. O premiê tenta convencer seu eleitorado à direita de que o acordo foi algo inexorável a partir do momento em que Trump indicou o empresário judeu Steve Witkoff para ser seu negociador no Oriente Médio.

Em uma medida inusitada, o time de Joe Biden que tocava desde o ano passado as conversas no Qatar aceitou que Witkoff participasse da reta final das negociações. Ele chegou com o pé na porta, obrigando Netanyahu a aceitar termos antes tabus, como a retirada de tropas israelenses de todo o território de Gaza.

O formato foi decidido em uma conversa relatada na imprensa israelense entre o primeiro-ministro e o enviado de Trump no sábado passado (11), em pleno descanso semanal do judaísmo. Witkoff partiu de Israel a Doha logo na sequência, e na madrugada de domingo para segunda (13) o arranjo começou a tomar forma final.

Em Jerusalém, faixas dizendo que “Acordo = Rendição” abundam em bairros ortodoxos, e sem esse apoio Netanyahu ficará numa situação politicamente exposta até a eleição prevista para o ano que vem.

Mas tudo indica que o premiê preferiu o acerto às expensas da vontade desses aliados. Se no gabinete de segurança é possível tratorar a ultradireita, no Parlamento a situação é mais fluida. Dos 120 deputados, o governo conta com 68, sendo apenas 32 do partido de Netanyahu, o direitista Likud.

O premiê tenta assim navegar, contando talvez com a mudança de ambiente em Israel após mais de um ano de guerra, iniciada quando o Hamas atacou o país em 7 de outubro de 2023.

A virtual aniquilação operacional do Hamas, o ataque maciço ao Hezbollah e a pressão sobre o Irã, que banca os libaneses e o grupo terrorista palestino, valeu dividendos ao primeiro-ministro. Seu partido Likud recuperou a liderança com quase 30% de intenções de voto se uma eleição fosse disputada hoje —se intercorrências, o pleito ocorrerá em 2026, caso o governo sobreviva até lá.

Nada disso é garantia de vitória, claro. Netanyahu governa um país que, antes da guerra, estava profundamente dividido, com protestos semanais contra suas propostas autoritárias e mesmo sua presença no cargo, dado o julgamento por corrupção a que é submetido. A demora na negociação com o Hamas, vista como uma forma de manutenção de poder, também é fonte de grande desgaste.

Por outro lado, a aposta de Netanyahu em ser o premiê do grande acerto de contas de Israel com os vizinhos foi jogada a sério, mas agora a base quer mais. Ben-Gvir já deu a chave: reocupar o que for habitável de Gaza com assentamentos judaicos, algo não previsto no acordo.

Isso, somado ao torniquete aplicado à Autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia, onde colonos ilegais proliferam, e ao novo ímpeto ao ocupar mais território na Síria após a queda da ditadura de Bashar al-Assad, pode servir para garantir a continuidade do apoio por ora desses aderentes do Grande Israel.





Leia Mais: Folha

Continue lendo

MUNDO

Pistorius em Kiev antes do retorno de Trump e da votação alemã – DW – 14/01/2025

PUBLICADO

em

Pistorius em Kiev antes do retorno de Trump e da votação alemã – DW – 14/01/2025

O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, chegou a Kiev na manhã de terça-feira, dizendo que queria discutir mais apoio europeu para Ucrânia – com uma mudança de governo iminente nos EUA e provavelmente em breve na Alemanha também.

“O que importa para mim é mostrar com esta visita que continuamos a apoiar ativamente a Ucrânia”, disse Pistorius à agência de notícias alemã DPA à chegada.

Ele disse que também deseja obter uma imagem mais clara da situação nas linhas de frente e das capacidades industriais militares da Ucrânia.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, observa enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, e o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, se cumprimentam, na reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia na Base Aérea de Ramstein, Alemanha, 9 de janeiro de 2025
O tempo de Pistorius no cargo pode ser limitado, dependendo do resultado das eleições alemãs no próximo mês, mas ele manifestou o desejo de outro mandato, se possível.Imagem: Heiko Becker/REUTERS

‘Grupo dos Cinco’ conversa primeiro com Reino Unido, França, Itália e Polónia

No dia anterior, antes de embarcar no comboio noturno da Polónia para a Ucrânia, Pistorius reuniu-se com os seus homólogos da Polónia, Reino Unido, França e Itália em Varsóvia.

Estes cinco países, que incluem algumas das forças armadas mais importantes da Europa, procuram tranquilizar Kiev sobre o apoio europeu contínuo – seja qual for A posse de Donald Trump nos EUA na próxima semana poderá trazer.

O quinteto tem se reunido regularmente em diversas funções nas últimas semanas.

“É um sinal de que a Alemanha, como o maior membro da NATO na Europa, está ao lado da Ucrânia”, disse Pistorius. “Não sozinho, mas sim com o Grupo dos Cinco e muitos outros aliados.”

Os cinco ministros dos Negócios Estrangeiros concordaram com o desejo de reforçar as capacidades industriais militares da Ucrânia, por exemplo, fabricando munições e drones.

“Se o dinheiro existir, se as capacidades de produção de armamentos existirem, então a Ucrânia seria a mais rápida de todos a fornecer material e armas às suas próprias tropas”, disse Pistorius enquanto ainda estava na Polónia.

Mudança de governo também iminente na Alemanha, se talvez não na política da Ucrânia

A visita de terça-feira poderá ser a última de Pistorius à Ucrânia como ministro da Defesa, embora ele tenha manifestado o desejo de permanecer no cargo num futuro governo alemão após as eleições de 23 de fevereiro.

Durante algum tempo, o político social-democrata foi até tratado como uma alternativa potencial para concorrer à chanceler no próximo mês, no lugar do actual Olaf Scholz, dadas as dificuldades do SPD nas sondagens.

Eventualmente, Pistorius disse que não tinha interesse em fazê-lo, e o SPD confirmou que Scholz concorreria.

Chanceler alemão Scholz faz visita surpresa à Ucrânia

Para ver este vídeo, ative o JavaScript e considere atualizar para um navegador que suporta vídeo HTML5

O seu partido de centro-esquerda está actualmente em terceiro lugar na maioria das sondagens – nunca tendo ficado fora dos dois primeiros lugares numa eleição federal na Alemanha do pós-guerra – atrás dos Democratas-Cristãos de centro-direita e da Alternativa para a Alemanha (AfD) de extrema-direita.

Os democratas-cristãos posicionaram-se como apoiantes leais da Ucrânia, ao mesmo tempo que lideram a oposição desde a invasão da Rússia em 2022, criticando frequentemente a actual coligação em Berlim por não fazer o suficiente.

Assim, embora seja provável uma mudança de pessoal, uma mudança generalizada na abordagem alemã à Ucrânia poderá não ser tão provável como parece em Washington.

Pistorius alertou contra a redução do apoio à Ucrânia durante a campanha alemã, de forma mais veemente do que alguns aliados do SPD, incluindo Scholz.

“Se fizermos isso amanhã, depois de amanhã será o fim da Ucrânia: um país livre, soberano e democrático”, disse ele. “E quem seria o próximo?”

msh/kb (AFP, dpa)



Leia Mais: Dw

Continue lendo

MUNDO

Irmãos sofrem bullying na escola por deixarem de brincar para apoiar a mãe sem dinheiro. Ajude!

PUBLICADO

em

Em João Pessoa, Pedro, filho de Dona Ceiça, cuida da mãe que sofre de demência e vira inspiração nas redes sociais. Foto: @pedroquestiona

Ao ver a mãe passando por tantas dificuldades, Ariela, de 13 anos, e Alcides, de 10, acabaram deixando de lado a infância para ajudar em casa. Por causa disso, os irmãos passaram a sofrer bullying na escola. Chateada, a mãe fez um desabafo nas redes sociais, e a notícia boa é que a solidariedade tem mudado o rumo dessa história.

A rotina da família, que mora em Fortaleza (CE), é difícil. Quando faltam as coisas em casa, Joana pede ajuda na internet e em grupos de apoio. Infelizmente, essas situações têm gerado comentários maldosos entre colegas, que chamam a mãe de “pedinte” e zombam das crianças por precisarem ajudar em casa.



“A vida não é fácil. Eu sou sozinha, não tenho amparo e nem família para me ajudar. Eu só tenho meus filhos e minha mãe nesse mundo. Eu digo que não é vergonhoso pedir, mas isso abala eles [sic] e me deixa ainda mais triste”, disse Joana. Uma vaquinha foi aberta para ajudar essa família. Vamos ajudar?

O desafio de crescer rápido demais

Enquanto muitas crianças da mesma idade se preocupam apenas com brincadeiras, Ariela e Alcides se dividem entre as tarefas escolares e os cuidados com a família.

Eles ajudam Joana a administrar as crises da avó e do irmão, além de cuidar da casa. Joana, que é mãe solo, conta que muitas vezes sente culpa por não conseguir dar aos filhos uma infância mais tranquila, mas que se orgulha da união e do amor que os mantém firmes.

Ela explica que os cuidados com a avó e o filho exigem tempo e dinheiro. São fraldas, medicamentos, alimentos especiais e materiais de limpeza, além das parcelas da casa que ela comprou com muito esforço. Sem dinheiro, a família depende de ajuda.

Veja outras histórias do Sò Vaquinha Boa:

Bullying na escola

Segundo Joana, Alcides é quem mais sofre com os ataques na escola. A mãe contou que chegou um tempo em que o filho não queria mais frequentar as aulas e voltava chorando para casa.

Ariela contou ainda que os colegas zombam deles, associando as ausências nas aulas à situação financeira da família. O que mais dói, segundo eles, é ouvir a mãe ser chamada de “pedinte”.

Joana faz questão de reforçar a importância da educação e busca motivar os filhos, mesmo com as dificuldades que a família passa.

“Eles são crianças incríveis, e meu maior desejo é que tenham a chance de sonhar e acreditar em um futuro melhor”, afirmou.

Solidariedade transforma

A história chegou até a equipe do Só Vaquinha Boa, após um desabafo da mãe na internet. Triste, Joana já pensou em desistir da vida para não causar tanta dor aos filhos, mas ela conta que sabe que não teria ninguém por eles.

O desejo de Ariela e Alcides é quitar as parcelas da casa e garantir um pouco mais de tranquilidade para a mãe.

A vaquinha está aberta e você pode doar pelo pix email:

familia-joana@sovaquinhaboa.com.br

Ou direto no site do Só Vaquinha Boa clicando aqui.



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MAIS LIDAS