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Caetano chora em show com Bethânia em Brasília; estádio lotado
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Foi uma noite de êxtase e contemplação o show de Caetano Veloso e Maria Bethânia neste sábado, 9, em Brasília. Ao entrar no palco e ver a Arena BRB Mané Garrincha lotada, Caetano não conteve a emoção e começou a chorar.
A voz quase falhou, mas o grande cantor e compositor da história da MPB logo se recompôs e cantou como nunca, cheio de sorrisos, a canção Alegria, Alegria, sucesso de 1968, ao lado da irmã. A música que começa com a frase “caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento” e tem a estrofe “Eu vou, por que não? Por que não?” foi censurada na época pela ditadura militar dos anos 1970.
No primeiro ato, Bethânia, vestindo roupa de rainha – combinando com o terno marrom e a camisa vermelha de Caetano – parecia uma divindade no palco. Descalça, como sempre e com sua marca registrada dos cabelos grisalhos soltos, a rainha da interpretação espalhou sua energia e fez o público se arrepiar com a voz inigualável e interpretação ímpar.
Homenagem a Gal Costa
A emoção dos irmãos também tinha outro motivo. Justamente neste domingo, 9, completou 2 anos da morte da amiga Gal Costa. E eles fizeram uma homenagem linda a ela cantando canções como Baby e Vaca Profana, sucessos imortalizados por Gal, enquanto fotos dela eram exibidas no telão.
O público, estimado em 60 mil pessoas, foi ao delírio e com as lanternas de celulares acesas mostrou a Caetano, de 82 anos, e Bethânia, de 78, o quando os dois ícones da MPB são queridos e admirados.
Fãs de vários Estados
E não eram apenas moradores de Brasília. Fãs de várias partes do Brasil vieram para esse momento histórico do encontro dos dois irmãos consagrados da música popular brasileiro.
Gente de Estados próximos, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, de Goiás e de cidades vizinhas de Brasília viajaram para ver de perto o espetáculo.
João, estudante que veio de Goiânia, chorou ao meu lado quando Maria Bethânia cantou com Caetano as primeiras músicas: Doces Bárbaros, Gente e Oração tempo. Enxugava as lágrimas enquanto cantava e dançava. Uma mistura de sentimentos impressionante de ver.
3 horas de espetáculo
Sim, foram três horas de espetáculo. Eles cantaram simplesmente 35 músicas sem parar, em blocos. A primeira parte, juntos, depois só Caetano, em seguida Bethânia se apresenta sozinha e os dois encerram juntos a apresentação.
Foi emocionante ver Caetano Veloso cantando sucessos românticos como Sozinho, Leãozinho, Você Não Me ensinou a Te Esquecer e Linda.
Uma surpresa foi acompanhar Caetano cantando a música gospel Deus Cuida de Mim, de um pastor evangélico que ele diz admirar muito. Isso, pouco depois de ter cantado sucessos que falam dos deuses do Candomblé. Uma prova de que cada religião tem sua importância e que não é necessário ter intolerância.
O som, para quem ficou na pista, estava um pouco baixo, encobrindo certas vezes as vozes de Caetano e Bethânia. Houve falhas de microfone em alguns momentos e teve uma chuva leve durante o show, mas nada disso chegou a prejudicar o brilhantismo do espetáculo.
Sucessos de Bethânia
No bloco em que cantou sozinha no palco, Maria Bethânia cantou alguns de seus sucessos, como Brincar de Viver (de Guilherme Arantes), Explode Coração (de Gonzaguinha), As Canções que Você Fez Para Mim (Roberto e Erasmo Carlos) e Negue (Adelino Moreira)
Outros momentos altos do show foram quando cantaram Guita, de Raul Seixas e Fé, uma releitura da cantora Iza.
Reconvexo e Odara fecharam a apresentação pondo todo mundo para dançar na plateia.
Que noite, minha gente! Eu saí de alma lavada e renovada dessa apresentação histórica.
Próximas apresentações
O show, que já passou por Belo Horizonte, Curitiba, Belém, Recife e Brasília segue agora para Fortaleza, Salvador, São Paulo e Porto Alegre.
Viva Maria Bethânia! Viva Caetano Veloso!
Vida longa a esses artistas incomparáveis da música brasileira.
No show em Brasília, Caetano e Bethânia fizeram homenagem a Gal Costa, no dia que completou 2 anos da morte da cantora – Foto: Ana Nascimento
Caetano e Bethânia na foto de divulgação do show que está correndo o Brasil e agora vai para Fortaleza, Salvador, São Paulo e Porto Alegre. –Foto: Fernando Young/ Divulgação
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Revisitado: Dois poemas, quatro anos de detenção: o dissidente chinês que contrabandeou seus escritos para fora da prisão – podcast | Censura
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13 de dezembro de 2024 Originally published on 24 June 2024
Meus poemas foram escritos com raiva depois da Praça Tiananmen. Mas o que motiva a maior parte da escrita na prisão é o medo do esquecimento. Hoje estou livre, mas o regime nunca cessou a sua guerra contra as palavras. Por Liao Yiwu
Devido à acção sindical que está a ocorrer esta semana por membros do Sindicato Nacional de Jornalistas no Guardian e no Observer, estamos a repetir um episódio do início do ano. Para mais informações acesse theguardian.com. Em breve estaremos de volta com novos episódios.
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‘Astro Bot’ conquista título de Jogo do Ano no The Game Awards – 13/12/2024 – Ilustrada
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6 minutos atrásem
13 de dezembro de 2024“Astro Bot”, da Sony, foi eleito o jogo do ano pelo The Game Awards 2024 na madrugada desta sexta-feira (13). O prêmio é considerado o Oscar dos games e premia títulos de gêneros variados.
No game, exclusivo do PlayStation 5, o protagonista tem a missão de resgatar companheiros de viagem e pedaços de sua nave espacial, atacada por um alienígena e que caiu em um planeta deserto. A nave tem o formato de um PS5 e as partes são componentes do console.
O The Game Awards, apresentado por Geoff Keighley anualmente em Los Angeles, nos Estados Unidos, comemora dez anos.
“Astro Bot”, desenvolvido pelo estúdio japonês Team Asobi, venceu também como melhor jogo de ação/aventura, melhor direção e melhor jogo para a família. O game é uma homenagem aos 30 anos do Playstation, com referências a várias sagas da história do console.
O game superou rivais como “Final Fantasy 7 Rebirth”, “Metaphor: ReFantazio”, “Balatro”, “Elden Ring: Shadow of the Erdtree” e “Black Myth Wukong”.
Veja abaixo a lista de vencedores.
JOGO DO ANO
MELHOR NARRATIVA
MELHOR DIREÇÃO
VOZ DOS JOGADORES
MELHOR MULTIPLAYER
MELHOR JOGO DE ESPORTE/CORRIDA
MELHOR JOGO DE SIMULAÇÃO/ESTRATÉGIA
MELHOR JOGO DE AÇÃO AVENTURA
MELHOR JOGO PARA A FAMÍLIA
MELHOR ADAPTAÇÃO
MELHOR GAME EM ATUALIZAÇÃO
JOGO MAIS ANTECIPADO
MELHOR JOGO DE LUTA
MELHOR SUPORTE À COMUNIDADE
MELHOR JOGO INDEPENDENTE
MELHOR TRILHA E MÚSICA
GAMES FOR IMPACT
MELHOR DESIGN DE ÁUDIO
MELHOR JOGO PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS
MELHOR JOGO DE REALIDADE VIRTUAL/REALIDADE AUMENTADA
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
MELHOR ATUAÇÃO
CRIADOR DE CONTEÚDO DO ANO
MELHOR JOGO DE ESPORTS
MELHOR TIME DE ESPORTS
INOVAÇÃO EM ACESSIBILIDADE
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Rússia nomeia o novo presidente do seu comitê olímpico, após meses de tensões com o COI
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13 de dezembro de 2024Podemos ver isto como o início de uma mudança na estratégia de Moscovo em relação ao Comité Olímpico Internacional (COI)? Salvo uma grande reviravolta, o ministro dos Esportes russo, Mikhail Degtiarev, deverá ser designado na sexta-feira, 13 de dezembro, como sucessor de Stanislav Pozdniakov como presidente do Comitê Olímpico do país (ROC). No cargo desde 2018, este último anunciou sua renúncia, para surpresa de todos, no dia 15 de outubro. Naquele dia, o tetracampeão olímpico de esgrima e pai da sabre Sofia Pozdnyakova – dupla medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio em 2021 –, explicou que era preciso “fortalecer o movimento olímpico russo”.
Pozdniakov foi um dos líderes dos discursos muito duros contra o COI, apelando em particular aos atletas do país para que desistissem dos Jogos de Paris tendo em conta os critérios “discriminatório” impostas pelo órgão para garantir a sua neutralidade, devido à guerra na Ucrânia e à exploração política pelo Kremlin das atuações dos seus compatriotas. Uma frase que repercutiu nas autoridades desportivas russas e nos seus meios de comunicação, que castigaram “racismo e neonazismo” da organização internacional.
Esta visão ainda é partilhada por Ilgar Mamedov, presidente da federação nacional de esgrima. Ele continua a denunciar em voz alta uma suposta conspiração por trás do imbróglio geopolítico-esportivo, que reduziu a quase nada o número de russos presentes na capital francesa neste verão – 15 sob a bandeira “atletas individuais neutros”quando havia cerca de 330, no âmbito do ROC, três anos antes no Japão. Mas no auge dos seus nove Jogos Olímpicos, como atleta e depois como líder desportivo, ele reconhece que a Rússia deve “tornar-se parte integrante da família olímpica”.
O Sr. Mamedov não quer abordar a mudança à frente do comité nacional do seu país. Ele também não interpreta o relatório seno o, decidido em 2 de dezembro pelo Kremlinos Jogos da Amizade como sinal de apaziguamento ao COI. Inicialmente planeada para Moscovo e Ecaterimburgo em Setembro, a competição em que participariam 70 países e territórios pretendia ser uma afronta ao organismo internacional – que também denunciou a iniciativa.
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