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Café da Chapada Diamantina ganha denominação de origem – 17/10/2024 – Café na Prensa

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David Lucena

A Chapada Diamantina é a mais nova região cafeeira com denominação de origem do Brasil, anunciou nesta terça-feira (15) o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Trata-se do primeiro produto baiano a obter a chancela.

As Indicações Geográficas (IGs) consistem em um selo –que no Brasil é conferido pelo INPI– que reconhece uma região célebre pela produção de determinado produto.

Ela pode ser uma indicação de procedência (IP), que apenas delimita a região que tenha se tornado conhecida como centro de produção, ou denominação de origem (DO), que designa um produto cujas qualidades se devam ao meio geográfico.

Essa última, de obtenção mais difícil, é o que ocorre na Europa com o espumante da região de Champagne, na França, ou os queijos parmigiano reggiano, na Itália.

Atualmente, a Bahia tem cinco IGs, todas elas de Procedência (IP): Sul da Bahia (amêndoas de cacau), Região Oeste da Bahia (café), Microrregião Abaíra (cachaça), Vale Submédio São Francisco (uvas e mangas) e Vale do São Francisco (vinhos e espumantes).

Ao todo, 24 municípios fazem parte da área delimitada pela recém-conquistada denominação de origem de café. Segundo o INPI, fatores humanos e ambientais do local fazem a bebida ter um sabor e propriedades únicas –encorpada, adocicada, com acidez cítrica, notas de nozes e chocolate, além de final prolongado.

O reconhecimento de uma região como IG tem sido uma crescente na cafeicultura brasileira, como mostrou o Café na Prensa. O selo ajuda a agregar valor ao produto e facilita o acesso a novos mercados.

Várias entidades apoiam os projetos para que as regiões cafeeiras alcancem esse patamar. Entre essas organizações estão o CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e o Sebrae.

Segundo a coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae, Hulda Giesbrecht, o selo agora conquistado pelos produtores da Chapada Diamantina fortalece a reputação do produto ali cultivado e deve fazer com que esses agricultores tenham mais acesso sobretudo ao mercado internacional.

OUTRAS NOTÍCIAS DO SETOR DE CAFÉ

Recorde na Alta Mogiana – A Terracota Specialty Coffee, do produtor Flávio Antônio de Matos, foi a vencedora do Concurso de Qualidade de Café da Alta Mogiana. O grão da variedade geisha alcançou uma nota de 91,43 pontos na escala de avaliação sensorial e foi vendido pelo valor recorde de R$ 25.000,00 a saca de 60kg.

Atletas do café – O barista Lucas Almeida, da cafeteria Solo Brewing, do Recife, conquistou a Olimpíada do Café 2024, que ocorreu nesta semana, em Natal. Ele foi seguido por João Gabriel e ⁠Aruan Thiele, ambos do Observatório do Café, situado na capital potiguar. Os três ganharam uma viagem para a Semana Internacional do Café, evento mais importante do setor, que ocorre em novembro, em Belo Horizonte. Esta foi a primeira edição da competição organizada pelo especialista Edgard Bressani.

Acompanhe o Café na Prensa no Instagram @davidmclucena


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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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