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Casal indigena do Acre ganha mais de R$ 100 mil no Caldeirão do Huck
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5 anos atrásem
O casal de indígenas Evandro Shawãdawa Txãdá Shawã e Daosha, da Tribo Shawãdawa, de Porto Walter (AC) ganharam R$ 102 mil na tarde deste sábado, 17, no quadro “The Wall”, do Programa Caldeirão do Huck, exibido pela Rede Globo. Com o dinheiro conquistado no programa, o casal vai fortalecer e ampliar o projeto de artesanato ‘Ararinha Encantada’, que envolve as mulheres da Aldeia Arara em Porto Walter (AC). Elas fazem calçados com Folha Defumada Líquida (FDL), do látex e materiais da floresta usando corantes naturais. Os calçados são vendidos em São Paulo e outros Estados da federação.
Txãdá e Daosha se conheceram quando Txãdá foi a São Paulo para um evento ligado à cultura indígena. Daosha tem ascendência indígena, mas cresceu na cidade. Os dois se juntaram e ela foi morar com ele na aldeia. Hoje os dois se dividem entre a cidade grande e a aldeia indígena.
O projeto com os calçados começou há 3 anos. “O projeto empodera mulheres e ajuda a gerar renda. O mais importante é que deixa a floresta em pé. Com esse dinheiro vamos melhorar as casas de borracha e transporte dos produtos. Nós vamos levar adiante esse projeto que melhora a vida das famílias”, explicou Daosha.
Durante o jogo, Huck e Txada falaram sobre a floresta, a cultura indígena, o Rio Juruá, Covid-19 e a Ayahuasca, bebida usada pelos índios. “É nossa medicina da floresta”, citou Txada.
Ao final do jogo, Luciano mandou o contrato para o Daosha no isolamento. Se assinasse, o casal sairia do programa com R$ 35.624, no entanto, ela rasgou! E eles leverão R$ 102.975 para a aldeia no Acre. “Essa é nossa caminhada, como guardiões da floresta. E que a gente tenha força para nunca desistir, nunca deixar esse projeto de lado.”, falou Daosha para o marido antes de saber que os dois ganharam mais de R$ 100 mil.
O índio acreano fez orações na própria língua durante o jogo pedindo sorte. Também ensinou palavras da língua dele para o apresentador, Luciano Hulk. “Segunda feira, 19, é o Dia do Índio e hoje o protagonismo foi deles no programa. Fico muito feliz de fomentar esse projeto que une cultura ancestral com empreendedorismo”, citou Huck que mandou um beijo para o Acre.
No fim, Txãdá comemorou a vitória no The Wall agradecendo com uma canção indígena.
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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre
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1 semana atrásem
23 de dezembro de 2025Notícias
publicado:
23/12/2025 07h31,
última modificação:
23/12/2025 07h32
Confira a nota na integra no link: Nota Andifes
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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.
Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”
A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”
O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”
A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”
Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”
Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.
A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.”
Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)