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Chaves e Chapolin retornam ao SBT após quatro anos de ausência
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Após quatro anos fora do ar, os icônicos seriados Chaves e Chapolin, criados por Roberto Gómez Bolaños, retornaram à grade do SBT, trazendo nostalgia e entusiasmo aos fãs brasileiros. O retorno das séries se deu após um novo acordo entre o SBT e a Televisa, empresa mexicana que detém os direitos de exibição. Esta negociação veio após anos de impasse envolvendo os herdeiros de Bolaños, que administram os direitos intelectuais das produções.
A interrupção em 2020 afetou não apenas o Brasil, mas outros países, resultando em um hiato global das exibições de Chaves. Isso ocorreu devido a divergências entre a Televisa e o Grupo Chespirito, entidade gerida pelo filho do criador de Chaves, Roberto Gómez Fernandes. A questão girava em torno de valores pagos pela Televisa para a distribuição global das histórias e personagens, com o Grupo Chespirito buscando uma compensação maior pelo sucesso duradouro das produções. Recentemente, as partes chegaram a um consenso financeiro que permitiu o retorno das séries.
A importância de Chaves para o SBT e o público brasileiro
O seriado Chaves possui uma relação especial com o SBT, onde foi exibido pela primeira vez no Brasil nos anos 80 e, desde então, se consolidou como um marco cultural e televisivo. Com uma simplicidade que transborda autenticidade, Chaves ganhou espaço ao abordar a vida de maneira lúdica e tocar temas universais, como a amizade, a inocência e os conflitos cotidianos da vizinhança fictícia.
A volta de Chaves no último mês obteve uma excelente recepção, com um crescimento significativo de audiência para o SBT. Em seu retorno, o seriado alcançou uma média de 4,9 pontos de audiência na Grande São Paulo, um aumento de aproximadamente 82% em comparação com o mesmo horário em semanas anteriores. Esses números refletem não apenas a saudade dos fãs, mas também o poder da televisão aberta de criar experiências nostálgicas que transcendem gerações.
O acordo com a Televisa e as transmissões regionais
O novo contrato firmado entre o SBT e a Televisa foi essencial para a retomada das transmissões. Enquanto Chaves será exibido nacionalmente, Chapolin ficará a critério das afiliadas regionais da emissora, permitindo uma programação que atenda às preferências de audiência locais. Esta diferenciação possibilita que o público de várias regiões do país tenha acesso às aventuras do herói desastrado, enquanto Chaves mantém sua presença garantida nas tardes do SBT.
Além da TV aberta, alguns episódios de Chaves também serão disponibilizados no serviço de streaming do SBT, o +SBT, ampliando o alcance para as novas gerações que preferem o consumo de conteúdo digital. A emissora já anunciou que, para o público mais fiel e nostálgico, os episódios serão transmitidos com a dublagem clássica brasileira, mantendo a experiência original que tantos brasileiros conhecem e amam.
O impacto cultural e a relevância atual de Chaves e Chapolin
Chaves é mais do que apenas um programa de TV; é um fenômeno cultural que reflete questões e valores presentes na sociedade. Mesmo em tempos de avanços tecnológicos e novas formas de entretenimento, a simplicidade das situações e personagens continua a cativar tanto crianças quanto adultos. O sucesso do programa, segundo especialistas, reside no modo como as histórias são contadas, sem pretensões ou complexidade, focando em valores familiares e no humor acessível.
A volta de Chaves e Chapolin ao SBT se mostra um resgate importante para a televisão brasileira, evidenciando o poder de obras televisivas clássicas. O programa, desde sua criação em 1971, ajudou a moldar o conceito de comédia na América Latina, servindo como referência e inspiração para inúmeras produções posteriores. Para os brasileiros, Chaves não apenas representa uma época específica da infância, mas também um reencontro com a tradição televisiva e os costumes de uma época.
Reações do público e futuro do programa
A reação dos espectadores à volta de Chaves foi calorosa. Muitos fãs expressaram sua felicidade nas redes sociais, celebrando o retorno das tardes de risadas ao lado de personagens como Chiquinha, Seu Madruga e Quico. Para alguns, assistir a Chaves no SBT, em vez de plataformas digitais, é uma experiência que faz parte da rotina familiar e traz um sentimento de comunidade. No entanto, a expectativa dos fãs é que o SBT mantenha os episódios na íntegra, sem cortes e com a dublagem clássica, para preservar a autenticidade do conteúdo.
O futuro do programa no SBT parece promissor, especialmente com o suporte das afiliadas e o potencial de novas exibições via streaming. Com esse retorno triunfante, Chaves demonstra seu valor como um patrimônio cultural e emocional do público brasileiro. A perspectiva é que as exibições continuem a atrair uma audiência variada, desde os fãs mais antigos até uma nova geração que começa a descobrir o mundo da vila e seus personagens.
Ao final, Chaves e Chapolin mantêm seu lugar cativo no coração dos brasileiros e reafirmam a importância da simplicidade e autenticidade no entretenimento. Com este retorno, o SBT renova um compromisso de décadas com o público e com uma herança que transcende fronteiras e gerações.
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Casas da Mulher têm novo sistema para colher dados sobre atendimentos
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9 de dezembro de 2024 Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil
O Ministério das Mulheres lançou, nesta segunda-feira (9), o Sistema Una de Dados das Casas da Mulher Brasileira (CMB), desenvolvido em parceria com a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). O sistema nacional visa agilizar o atendimento a mulheres em situação de violência, evitar a revitimização e colher dados estratégicos para formulação de políticas públicas voltadas às mulheres.
A ferramenta também permitirá a análise das demandas regionais, para tornar as ações mais eficientes e direcionadas e melhorar a gestão dos equipamentos públicos voltados ao atendimento desse público.
Durante o lançamento da ferramenta, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse acreditar que o Sistema Nacional de Dados das Casas da Mulher Brasileira abrirá as portas para um grande banco de dados e informações relativos às violências contra as mulheres e contribuirá para o planejamento de ações governamentais.
“A partir dos dados, vamos decidir onde investir, onde colocar o recurso, o quê e como pedir; orientar todas as políticas e todos os orçamento do governo federal para aquilo que de fato é necessário. Isso é fundamental e estratégico para consolidarmos, de fato, a política de enfrentamento à violência contra as mulheres”, afirmou a ministra.
“O que não tem dado, não existe. O que não tem informação não existe e não é pressuposto para que poder reafirmar e firmar uma política pública”, frisou Cida Gonçalves.
Segundo a ministra, de janeiro a outubro deste ano, as dez casas da Mulher Brasileira em funcionamento realizaram 426,5 mil atendimentos a mulheres em situação de violência, e o novo sistema deve expor uma realidade com números ainda maiores. “Na hora em que tivermos o sistema em funcionamento, os dados devem aumentar, principalmente, porque entregaremos, até 2026, 40 Casas Da Mulher Brasileira no país. Hoje, temos 17 em construção. Os números serão mais estarrecedores.”
Sistema Una
A nova ferramenta vai coletar e organizar, de maneira padronizada, os dados referentes aos atendimentos realizados nas casas da Mulher Brasileira, com objetivo de facilitar a comunicação estruturada entre as unidades.
De acordo com o Ministério das Mulheres, desde 2013, a coleta de dados era feita manualmente e, posteriormente, por outra plataforma, que foi avaliada como inadequada tecnicamente. A partir de novembro de 2023, reuniões técnicas entre o Ministério das Mulheres e a Dataprev buscaram uma solução adaptada às diretrizes das casas Da Mulher Brasileira, baseada em cada ficha de atendimento realizado, o que resultou no sistema Una.
“Com o lançamento do sistema Una, damos um importante passo para fortalecer as Casas Da Mulher Brasileira, garantindo que dados precisos e organizados sirvam como base para ações eficazes do enfrentamento a violência contra as mulheres”, destacou a pasta.
O presidente da Dataprev, Rodrigo Ortiz D’Avila Assumpção, responsável pelo desenvolvimento do sistema, esclareceu que o Una tem capacidade de integrar as informações e os atendimentos prestados em diferentes áreas do governo. “Exponencialmente, ganharemos capacidade de compreensão da atividade de governo e também teremos conexão com estados e municípios onde, de fato, a política acontece e onde há as entregas tão necessárias.”
Na primeira fase, o Una será implementado e monitorado nas casas da Mulher Brasileira de São Luís e de Teresina, para que sejam feitos os ajustes necessários. Nos próximos meses, haverá treinamento de equipes, parcerias com instituições e com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para expandir a integração e os benefícios do sistema.
Unidades
A Casa da Mulher Brasileira é um dos eixos do Programa Mulher Viver sem Violência, retomado pelo Ministério das Mulheres em março do ano passado. O objetivo dessas unidades é facilitar o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamento à violência, empoderar e dar autonomia econômica à mulher.
Com foco no atendimento multidisciplinar e humanizado às mulheres, as casas integram, no mesmo espaço, diversos serviços especializados destinados àquelas que enfrentam situação de violência: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; cuidado das crianças – brinquedoteca (acolhe crianças com até 12 anos, que acompanham as mulheres, enquanto estas aguardam atendimento); alojamento de passagem; central de transportes; promoção de autonomia econômica, por meio de educação financeira, qualificação profissional e de inserção no mercado de trabalho.
Atualmente, existem dez casas da Mulher Brasileira em funcionamento: Campo Grande; Fortaleza; Ceilândia, no Distrito Federal; Curitiba; São Luís; Boa Vista; São Paulo; Salvador; Teresina e Ananindeua, no Pará.
Dezessete 17 unidades estão em construção, dos quais dez são centros de referência e atendimento à mulher e mais sete, casas da Mulher Brasileira. As casas localizam-se em Manaus; Aracaju; Palmas; Vila Velha, no Espírito Santo; Goiânia; Macapá e Belo Horizonte.
A meta do governo federal é ter, ao todo, 40 casas Da Mulher Brasileira em funcionamento, até 2026, em todas as unidades da federação.
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Ministério do Trabalho criará plataforma para atendimento ao cidadão
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9 de dezembro de 2024 Agência Brasil
O Ministério do Trabalho e Emprego vai disponibilizar, no primeiro semestre de 2025, a plataforma unificada de atendimento (Una), que tem a finalidade de facilitar o acesso aos serviços prestados pelas superintendências, gerências e agências regionais do Trabalho e Emprego. A Una terá início por meio de projeto-piloto, na próxima quarta-feira (11), no estado do Rio de Janeiro, onde os cidadãos poderão solicitar atendimento por meio da plataforma.
O objetivo principal é que as solicitações sejam atendidas de forma mais rápida e segura. Para isso, será oferecido um conjunto de funcionalidades para o gerenciamento de serviços de atendimento presencial ou remoto. A plataforma possibilitará o envio de documentos digitalizados, além de acompanhar ou remarcar agendamentos.
A plataforma oferecerá também ao Ministério do Trabalho e Emprego maior controle e segurança no atendimento, uma vez que os protocolos serão autenticados na plataforma Gov.br, e integrará processos eletrônicos e execução de tarefas.
Os serviços que estarão disponíveis para os cidadãos na plataforma são: a solicitação da relação anual de informações sociais (RAIS), o agendamento e o esclarecimento de dúvidas sobre Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além de solicitações sobre o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Também estão previstos o agendamento e esclarecimento de dúvidas sobre abono salarial, registro profissional e o agendamento e seguro desemprego.
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Polícia prende 13 pessoas em operação na Maré; três morreram
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9 de dezembro de 2024 Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil
A polícia prendeu 13 pessoas nesta segunda-feira (9) na segunda fase da Operação Torniquete, realizada no complexo de favelas da Maré, zona norte do Rio de Janeiro.
De acordo com balanço divulgado, foram recuperados 68 veículos e foram apreendidos seis fuzis, duas pistolas, duas granadas, celulares e mais de 150 kg de drogas, além da localização de pontos de clonagem de carros de luxo. Dois criminosos morreram em confronto com policiais, segundo as autoridades.
Duas mulheres foram feridas durante a ação, uma delas teve ferimento na perna e foi liberada e a outra morreu a caminho do hospital. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga os casos.
As principais vias expressas do Rio – as linhas Amarela e Vermelha e a Avenida Brasil – sofreram diversos impactos, no início da manhã desta segunda-feira (9), em consequência da operação.
As investigações revelaram roubos de veículos e de cargas, clonagem de veículos para revenda ou troca por armas e drogas, desmanche de automóveis e prática de outros crimes nas comunidades. “Combatemos facções criminosas que são responsáveis por 80% dos roubos de veículos e por 90% dos roubos de cargas. O veículo roubado é fonte de receita. A carga roubada tem liquidez imediata. Nós atuamos contra as lideranças, mas muito mais para atacar as finanças dessas organizações”, disse o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi.
O secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos disse que a operação visa a enfraquecer as organizações criminosas. Mais de 600 policiais civis e militares participaram da ação.
Durante a operação na Maré, a Polícia Militar, junto com as forças especiais, retiraram mais de duas toneladas de barricadas das ruas, que impedem a entrada das equipes policiais. “Um dos grandes obstáculos que as equipes policiais encontram hoje são as barricadas, que impedem o morador de ter o seu direito básico de locomoção”, disse o secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes.
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