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“Chaves” volta ao SBT com exibição diária e esperança de impulsionar a audiência noturna

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Há mais de 50 anos, “Chaves” faz sucesso em todo o mundo e no Brasil; é um dos seriados mais populares em todas as faixas etárias / Arquivo GB Imagem

 

Roberto Gómez Bolaños foi um gênio da comédia mexicana que conquistou o mundo. Seu personagem mais conhecido é o órfão Chaves, astro do programa homônimo que é exibido com grande sucesso há mais de 40 anos pelo SBT / Arquivo GB Imagem

 

As aventuras de Chapolin, o herói mais atrapalhado da televisão, também agrada aos fãs e podem ser conferidos esporadicamente no SBT / Arquivo GB Imagem

 

Por ironia do destino, o SBT anunciou a morte de Roberto Gómez Bolaños em um plantão especial do “SBT Brasil”, justamente quando a emissora exibia um episódio de “Chaves”, na noite dia 28 de novembro de 2014, uma sexta-feira / GB Imagem

 

Maria Antonieta de Las Nieves interpreta a personagem “Chiquinha” que ao lado de Chaves “Roberto Gómez Bolaños) e de Quico (Carlos Villagrán) aprontam muito na vila onde moram / Arquivo GB Imagem

 

A série retorna após anos fora do ar, buscando atrair público e revitalizar a programação, fortalecendo o horário nobre da emissora

 

Apostando no sucesso dos especiais de “Chaves”, nos últimos “Feriadão SBT”, a emissora decidiu pelo retorno definitivo da série à sua programação. A partir desta segunda, dia 18, os episódios da atração serão exibidos diariamente. Esse retorno marca mais uma das mudanças na grade noturna do canal da família Abravanel, que vê na atração uma oportunidade de impulsionar sua programação, especialmente a novela infantojuvenil “A Caverna Encantada”, que enfrenta baixa audiência.

“Chaves” será transmitido todos os dias às 18h30. Com essa alteração, “A Caverna Encantada” passa a ser exibida logo em seguida, às 19h45, buscando conquistar maior público e melhorar os índices do Ibope da faixa.

Lembrando que a “Chaves”, assim como “Chapolin” deixou de ser exibido em todo o mundo em agosto de 2020, por motivos relacionados a uma disputa entre a Televisa, a produtora original, e os herdeiros de Roberto Gómez Bolaños. Na época, as partes não conseguiram chegar a um acordo sobre os direitos de transmissão, o que resultou na suspensão das exibições.

A ausência do seriado impactou profundamente os fãs, já que “Chaves” era um clássico da programação em diversos países, com exibições regulares durante décadas. A série transcendeu barreiras culturais, sendo traduzida para múltiplos idiomas e permanecendo popular por sua abordagem humorística que, apesar de simples, trazia reflexões sobre amizade, humildade e empatia. Agora, para a alegria dos fãs, as pendengas já foram resolvidas e todas as atrações do Grupo Chespirito voltaram ao ar recentemente.

Ao longo dos anos, “Chaves” e “Chapolin” já foram exibidos em vários dias, e horários diferentes, chegando a se tornar um “coringa” na programação do SBT. Quando saiu do ar, em 2020, “Chaves” podia ser conferido aos sábados às seis horas da manhã e aos domingos às nove e meia, na emissora do saudoso Silvio Santos e também era audiência garantida no Multishow e no Prime Video.

Por ironia do destino, o SBT anunciou a morte de Roberto Gómez Bolaños em um plantão especial do “SBT Brasil”, justamente quando a emissora exibia um episódio de “Chaves”, na noite dia 28 de novembro de 2014, uma sexta-feira. Rachel Sheherazade foi a porta-voz da triste notícia, anunciando que o intérprete de Chaves, Chapolin e Chespirito havia morrido, aos 85 anos, em sua casa, em Cancun, no México, vitimado por problemas respiratórios, deixando milhares de fãs em todo mundo órfãos.

A história do “Chaves” no Brasil começou nos primórdios do SBT, quando no começo da década de 1980, iniciava-se as transmissões da TVS. Para complementar a programação da recém-formada emissora, Silvio Santos analisou vários pacotes de programação oferecidos por emissoras estrangeiras. Dentre eles estava o da mexicana Televisa, com boas produções a baixos custos. Porém, essa programação só poderia ser vendida por completo com todos os programas, sendo que, no meio dessa variedade, estava o seriado “El Chavo del Ocho”, que de início não agradou a nenhum diretor do SBT, nem mesmo a Silvio Santos. Mas, sabendo do sucesso que o seriado fazia em toda a América Latina, Silvio Santos decidiu colocá-lo no ar.

“Chaves” estreou no Brasil em agosto de 1984, no programa “Bozo”. Cerca de três anos depois, o seriado ganhou horário próprio, sendo exibido às 12h30 logo após o “Chapolin Colorado”. Em 1988, “Chaves” estreou no horário nobre mostrando apenas episódios inéditos, ameaçando a audiência das outras emissoras. No final da década de 1990 começaram os problemas: o seriado mudava de horário constantemente, sem aviso prévio e, em várias ocasiões, fora retirado do ar. Mas “Chaves” resistiu, e continua no ar depois de mais de 40 anos no Brasil, e depois de mais de 50 anos em toda a América Latina, assim entrando para a história da televisão.

Só para constar, ainda hoje o seriado é uma das maiores audiências SBT. O retorno do seriado garantiu a emissora bons pontos de audiência, no último Dia da Criança, quando foi exibido três episódios seguidos, com destaque ao clássico “Férias em Acapulco”. Os fãs do eterno e saudoso Roberto Gómez Bolaños agradecem.

O ator mexicano Édgar Vivar, que interpreta o Seu Barriga, já veio várias vezes ao Brasil e não esconde de ninguém que nutre um carinho muito especial pelo País que acolheu com tanto amor e carinho o seriado que o consagrou e o tornou internacionalmente conhecido. “Eu amo o Brasil, é a minha segunda casa! São muitas gerações nos acompanhando ao longo desses anos, de bisavós às crianças de hoje. É sempre uma sensação única poder falar sobre novidades que envolvem os seriados. Não sei o segredo do sucesso, mas o que posso dizer é que fizemos tudo com muito esforço, muito trabalho e, principalmente, com muito amor. Nos divertíamos muito em cena, foi uma época inesquecível. E até hoje me emociono muito quando vejo meus amigos, que mesmo não estando mais entre nós, permanecem tão vivos dentro das casas das pessoas todos os dias. Só posso agradecer diariamente por tanto amor”, revela o eterno Seu Barriga.

 

 

 

 

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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