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Cinegrafista da Al Jazeera em coma após ser baleado pelas forças israelenses | Notícias do conflito Israel-Palestina

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Israel continua indiferente aos apelos para evacuar Fadi al-Wahidi, Ali al-Attar e outros jornalistas feridos de Gaza.

O cinegrafista da Al Jazeera, Fadi al-Wahidi, que foi atingido por um Atirador israelense na Faixa de Gaza este mês, está em coma e ainda não foi autorizado por Israel a deixar o enclave para tratamento médico urgente.

O Jornalista palestino foi baleado no pescoço enquanto fazia reportagens sobre a invasão terrestre israelense ao campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, enquanto usava equipamento de proteção que o identificava claramente como membro da imprensa.

Apesar dos apelos de três organizações de defesa da liberdade dos meios de comunicação social, as autoridades israelitas não permitiram que al-Wahidi e o colega cinegrafista da Al Jazeera, Ali al-Attar, deixassem Gaza para “tratamento médico que salva vidas”.

A Al Jazeera Árabe informou na quinta-feira que a condição de al-Wahidi piorou desde que ele foi levado ao hospital em 9 de outubro.

Os médicos do Hospital de Ajuda Pública na Cidade de Gaza disseram que não foram capazes de tratá-lo e evitar a paralisia completa, acrescentando que ele sofre danos nas artérias, veias e ossos quebrados.

O hospital apelou repetidamente para que al-Wahidi fosse transferido para o estrangeiro, uma vez que os recursos no local eram insuficientes para tratar os seus ferimentos.

O ataque a al-Wahidi ocorreu dias depois al-Attar foi baleado enquanto cobria as condições dos palestinos deslocados em Deir el-Balah, no centro de Gaza.

Uma varredura mostrou estilhaços alojados em seu crânio e sangramento no cérebro, mas nenhum tratamento estava disponível em Gaza para esse ferimento.

Sem evacuação

Israel não respondeu a vários pedidos de organizações internacionais para evacuar jornalistas que foram gravemente feridos pelas suas forças.

O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede nos Estados Unidos, que promove a liberdade de imprensa e defende os direitos dos jornalistas, exigiu que as autoridades israelitas garantissem a transferência segura de al-Wahidi e al-Attar para fora de Gaza.

“Ambos os processos de evacuação foram paralisados ​​porque as autorizações necessárias estão pendentes”, disse o grupo junto com outros grupos de vigilância da mídia em uma carta ao Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios de Israel (COGAT).

“Nós consideramos o governo israelense responsável por qualquer deterioração das suas condições causada por este atraso prolongado.”

A carta afirma que o COGAT não respondeu aos seus múltiplos apelos para a evacuação dos jornalistas.

Além disso, o CPJ procurou a assistência dos governos dos Estados Unidos, França e Alemanha, bem como das Nações Unidas.

“Apesar destes esforços, a possibilidade de evacuar estes jornalistas está atualmente bloqueada devido à falta de autorização israelita para a sua passagem segura”, afirmou.

“As vidas destes dois jornalistas estão em risco iminente e é necessária uma ação rápida para evitar mais tragédias.”

A carta dizia que a sua “passagem segura para a Jordânia ou o Qatar deve ser garantida e deve ser-lhes permitido o acesso a tratamento médico que salve vidas sem mais demora”.

Mais de 175 trabalhadores da mídia foram mortos durante a guerra de Israel em Gaza.

O ataque a jornalistas é uma violação das leis internacionais que protegem a imprensa e os trabalhadores humanitários em zonas de guerra, afirmou a Al Jazeera num comunicado este mês.

“A Al Jazeera apela urgentemente à comunidade internacional para que tome medidas imediatas para garantir a segurança dos jornalistas e civis em Gaza e responsabilize as Forças de Ocupação Israelitas pelos seus repetidos crimes contra jornalistas”, acrescentou o comunicado.



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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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