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Colunistas da Folha compartilham o que esperar de 2025 – 31/12/2024 – Opinião

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7 meses atrásem
Thiago Amparo
Minha previsão é que em 2025 a polícia brasileira, parafraseando Conceição Evaristo, vai combinar de nos matar e a gente vai continuar a combinar de não morrer.
Fabio Zanini
O ano novo é 2025, mas pode chamar de “2026 menos 1”. Tudo estará direcionado para uma campanha presidencial em que deve imperar a incerteza. Lula terá saúde (e popularidade) para disputar o quarto mandato? Tarcísio de Freitas ficará mesmo restrito ao governo de São Paulo? Sim, Jair Bolsonaro está fora do jogo, mas quem será seu ungido?
Na Justiça, será um ano de alta dramaticidade, com a denúncia contra Bolsonaro e aliados e provavelmente o julgamento no STF. São grandes as chances de o ex-presidente passar o próximo Natal na prisão. Na Câmara, a temperatura tende a baixar, com a troca do mercurial Arthur Lira pelo polido Hugo Motta. No Senado, o professoral Rodrigo Pacheco sai e chega Davi Alcolumbre, centrão raiz.
Mas o cabo de guerra com o Executivo, por causa das emendas, seguirá inabalável. Aqui sem chance de errarmos.
Demetrio Magnoli
1) O futuro é ainda mais incerto que o passado; 2) Trump usará tarifas como sanções geopolíticas, em nome do seu America First, provocando oscilações extremas na economia global. O Brasil, que insiste em não buscar o equilíbrio fiscal, não se preparou para as tempestades; 3) Face à impotência dos europeus, a Casa Branca imporá uma paz cartaginesa à Ucrânia —como Lula sempre quis; 4) Netanyahu vencerá sua guerra —e, com isso, Israel perderá seu bem mais precioso, que é a legitimidade histórica; 5) Nos EUA e aqui, os partidos desistirão do falido discurso identitário, que continuará a ecoar, como voz de um cadáver, nas universidades e na imprensa.
Solange Srour
O ano começa com a economia brasileira abalada pelo aumento substancial do prêmio de risco nos ativos domésticos, como a taxa de câmbio, as taxas de juros altas em todos os prazos e o valor das ações.
A incerteza em relação aos rumos da política fiscal tem causado uma perda significativa de confiança dos investidores, com impactos já visíveis no mercado. Os efeitos dessa deterioração na economia não devem demorar a surgir. Uma queda acentuada no dinamismo da atividade econômica e uma alta expressiva da inflação são cenários prováveis. Hoje o tripé macroeconômico —composto por metas de inflação, metas fiscais e câmbio flutuante— está em xeque.
No cenário externo, os desafios também são significativos, com incertezas sobre os rumos da política econômica dos Estados Unidos e a sustentabilidade do crescimento na China. Sem um ajuste fiscal mais sólido e de médio prazo no início do ano, 2025 será marcado por dificuldades e, mais do que isso, poderá comprometer também o desempenho de 2026. O senso de urgência no início do ano é absolutamente indispensável.
Vinicius Torres Freire
O Brasil decide se terá candidatos a presidente para um novo ciclo político ou se ainda fica na República fundada em 1985 e afundada desde 2013. Os EUA decidem se jogam o mundo em crise econômica, política e militar como a dos anos 1920 e 1930 ou se reduzem Donald Trump à irrelevância que merece.
Não falaremos de escolas de crianças pobres ou de SUS. Como previsto em 2023.
Lucia Guimarães
A eleição presidencial de novembro passado jogou não só os Estados Unidos, mas seus aliados e adversários, num caminho de grande incerteza, com potenciais erupções de instabilidade global.
O gabinete escolhido por Donald Trump, com exceção do Secretário do Tesouro, é uma trupe de despreparados para suas pastas. A partir de janeiro, eles devem mostrar o que têm em comum: o ímpeto de quebrar louças e desmontar estruturas de governo, não de reformá-las. Mesmo antes de tomar posse, o presidente eleito já age para erodir a liberdade de imprensa, perseguindo jornalistas e empresas de mídia.
Em 2025, os americanos vão descobrir que o termo “oligarca” não se aplica mais só a bilionários russos. O poder sem precedentes de Elon Musk vai definir a Presidência Trump, se o próprio patriarca, notório ciumento do protagonismo alheio, não se cansar de ouvir falarem em presidente Musk.
Sylvia Colombo
Os primeiros agitos sociais e eventuais embates violentos vão ocorrer nos Andes, já a partir do início do ano. O mão-de-ferro Daniel Noboa, até aqui presidente tampão do Equador (eleição em fevereiro), precisa reafirmar-se num país dominado pelo crime organizado internacional.
Também nas alturas dos Andes, Evo Morales, se continuar sendo irresponsável, pode meter seu povo em um enfrentamento fratricida antes mesmo da eleição (agosto).
Na Argentina, Milei vai às legislativas com sede de mais apoio para seus projetos mais ambiciosos, como a dolarização, mas esticando até onde pode a popularidade mesmo ante as dificuldades.
Para a Venezuela, são poucas as possibilidades de uma mudança. Salvo um racha interno, o chavismo adotará o isolacionismo estilo nicaraguense, concentrará ainda mais poder e o interesse internacional vai minguar.
Marcelo Leite
A crise do clima, que é o problema mais grave do mundo, seguirá sem solução adequada em 2025. Secas, enchentes, deslizamentos, incêndios florestais e ondas de calor voltarão a se repetir sem que governos nacionais consigam obter consenso sobre quem vai pagar os trilhões necessários para evitar o pior. Em outras palavras, a COP30 em Belém será um novo fracasso.
Antonio Prata
Espero que o sucesso de “Ainda estou aqui”, em 2024, faça o audiovisual brasileiro sair do atoleiro em que patinou nos últimos anos. O governo passado tentou assassinar as artes por asfixia e o governo atual tenta revitalizá-la com remédios tão bem intencionados quanto equivocados. (Longe de mim querer equiparar os dois presidentes. Tentativa de assassinato é muito mais grave do que erro médico. É que aqui, no caso, eu tô mais preocupado é com a sobrevivência do paciente, mesmo).
Flavia Boggio
Com o aquecimento global, a Terra vai registrar temperaturas ainda mais altas em 2025. Além de todas as tragédias climáticas, alguns utensílios e hábitos ficarão obsoletos.
O aparelho de fondue, por exemplo, que já ficava no fundo do armário nas três estações, será aposentado para sempre. Nem mesmo Campos de Jordão terá clima para tal iguaria.
O aquecimento global vai acabar com o clima de romance ao extinguir o ato de “dormir de conchinha”. Com o calor extremo ninguém vai querer encostar no parceiro enquanto dorme.
O inverno também se tornará obsoleto e teremos apenas duas estações: verão e verão.
Colunas e Blogs
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Gabriel Vaquer
Na TV, o ano deve ser melhor do que aquele que passou. ‘Vale Tudo’, o remake, deve pegar pela curiosidade e pelo fator 60 anos da Globo. Imagino também um SBT mais inconstante do que nunca. No mundo da mídia esportiva, tenho certeza que o torcedor vai se confundir em como ver seu time na TV em 2025, com tamanha polarização de lugares para assistir. Ah, e claro: prevejo um Brasil ainda de péssimo humor. E sem um programa decente para fazer rir na televisão…
Mirian Goldenberg
Será o ano da “Revolução da Bela Velhice”. Mulheres e homens de todas as idades estarão juntos na luta pelo respeito à autonomia, saúde e felicidade dos mais velhos. Em vez de brigar com o passar dos anos, de sentir medo e vergonha de envelhecer, iremos enxergar a beleza da nossa velhice perfeitamente imperfeita e, como queria Rita Lee, teremos a coragem de brincar e de deixar florescer o “tesão na alma”. Viva a “libertação grisalha”!
Bruno Gualano
Prevejo novas dietas da moda, novos treinos da moda, novos suplementos da moda. Também vêm aí mais chips da beleza, lifting facial, lifting de seios, lifting de bumbum, lifting do corpo todo, abdominoplastia (tradicional e mini), lipoaspiração (incluindo a de papada) e cirurgias íntimas (o meu palpite de best seller para 2025). Hormonólogos continuarão tentando nos convencer de que a natureza falhou em não equipar espécies femininas com níveis masculinos de testosterona. Todos esses produtos e serviços se provarão uma bobagem diante da ciência e do bom senso. Os vendedores de corpo ideal prosperarão. E, ao final deste novo ciclo, você precisará perder só mais dois quilinhos.
Cuide-se
Ciência, hábitos e prevenção numa newsletter para a sua saúde e bem-estar
Isabelle Moreira Lima
Vamos olhar com mais atenção para os vinhos brasileiros, assim como para os de pequeno produtor e os de regiões antes inexistentes (aquecimento global bombando). Os brancos serão preferência e veremos muitas microtendências que tornarão a bebida assunto quente. Devemos beber menos, mas torço para que bebamos melhor. O grande vilão será o preço (e o câmbio, as margens altas, os novos e velhos impostos, etc. etc.).
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 meses atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 meses atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 meses atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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