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Como os ‘prós e contras’ estão definindo o visual de 2025 | Moda

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Chloe Mac Donnell

RRoupas repetitivas: dentro. Agradar pessoas: fora. Pagando em dinheiro: entrada. Despejos de fotos: saída. Uma rápida pesquisa nas redes sociais e é evidente que, para 2025, as listas tradicionais de resoluções de ano novo estão fora e as listas de “prós e contras” estão, er, dentro.

Essas listas fazem exatamente o que o título sugere, demarcando tudo, desde itens específicos de roupas até tendências alimentares mais amplas e regras de namoro em duas grades opostas. No TikTok, a hashtag “ins and outs” conquistou rapidamente mais de 44.000 postagens. Ao contrário das resoluções de ano novo, que tendem a ser metas específicas, os “prós e contras” funcionam como um barômetro do que é legal.

Então, por que eles estão enviando spam para nossos cronogramas? Liza Walter-Nelson, presidente da Divisão de Psicologia Ocupacional da Sociedade Britânica de Psicologia, diz que parte do apelo é que eles não exigem muito esforço para se unirem. “Eles podem ser uma forma divertida e envolvente de compartilhar objetivos pessoais ou críticas sociais, ou podem ser totalmente performáticos para curtir e chamar a atenção”, diz ela. Resumindo: “Eles são uma vitória fácil”.

Algumas listas aparecem como capturas de tela tiradas do aplicativo iPhone Notes do usuário, o que cria uma sensação de intimidade. Outros são cuidadosamente colocados sobre uma imagem ou vídeo inspirador. O influenciador da moda Camille Charrière está na lista inclui roupas visivelmente gastas, conversas difíceis, cartões de biblioteca e beijos na pista de dança, enquanto sua seção externa abrange sacolas, mensagens de texto bêbadas e refeições de avião. Enquanto isso, o redator do Substack Jess Graves está defendendo paywalls, pavlova e a cor roxa (“especialmente lavanda”) em seu boletim informativo The Love List, enquanto Voga declarou casamentos temáticos, cabines fotográficas e flores de caseado encerrados. O clima de pirralho de 2024 não mostra sinais de abandono silencioso, com danças e cigarros aparecendo em inúmeras listas, enquanto referências ao chatGPT e bilionários em nossas listas sugerem um clima mais amplo entre a geração Y e a geração Z.

“Pessoas com gostos mais refinados procurarão designers e fabricantes independentes para se diferenciarem”, prevê The Love List. Aqui, a artista têxtil Celia Pym. Fotografia: Suki Dhanda/The Observer

Listicles obviamente não são um conceito novo. Em 1978, a editora de moda do Washington Post, Nina Hyde, lançou The List, um artigo anual sugerindo em seu ano inaugural aquele funk, os óculos de aro de arame de Gloria Steinem e os cachos de Farrah Fawcett estavam fora, enquanto gravatas, seios e jaquetas largas e masculinas estavam na moda. Hoje, qualquer pessoa com uma conta nas redes sociais pode ser um formador de opinião e propor um inventário do que considera ter prestígio cultural . Muitas dessas listas se tornam virais, explorando uma cultura mais ampla de flexibilidade nas mídias sociais.

Walter-Nelson descreve as iterações atuais como “em grande parte subjetivas, refletindo opiniões individuais em vez de qualquer tipo de dados objetivos ou análise de dados objetivos. Eles parecem misturar preferências pessoais com observações humorísticas e, portanto, são mais um comentário cultural do que o original, que foi um reflexo pesquisado de tendências.”

Camille Charrière prevê que conversas difíceis e cartões de biblioteca estarão na moda em 2025. Fotografia: Edward Berthelot/Getty Images

Menos rigorosos que as resoluções, os “prós e contras” concentram-se não tanto no que você precisa alcançar nos próximos 12 meses, mas mais no que lhe traz prazer. Para alguns, isso pode atingir 10.000 passos por dia; para outros, é um banho matinal tranquilo ou salgadinhos de sal e vinagre. Talvez essas pequenas informações estejam alimentando o interesse pela tendência.

Embora algumas listas sejam autodepreciativas, outras vêm com um lado pesado de escárnio. Walter-Nelson diz que tudo se resume ao tom e ao sentimento. “As listas de julgamentos ou exclusividades de ‘prós e contras’ podem intensificar as comparações sociais ascendentes, onde os indivíduos se consideram aquém do que está na moda. Isto pode levar a sentimentos de inadequação, inveja e redução da auto-estima.”

pular a promoção do boletim informativo

No entanto, com vários gigantes corporativos tentando aderir postando suas próprias microtendências no LinkedIn, talvez não demore muito para que os “prós e contras” sejam oficialmente eliminados.

Para ler a versão completa deste boletim informativo – completo com os trending topics desta semana no The Measure e seus dilemas de guarda-roupa resolvidos – inscreva-se para receber Declaração de Moda em sua caixa de entrada todas as quintas-feiras.

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Leia Mais: The Guardian

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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