CRISE
Conflitos que Desestabilizam: A Complexa Realidade Global
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12 meses atrásem
Conflitos Territoriais – A complexa tapeçaria de crises globais que ameaçam desestabilizar as bases da paz e de segurança
O mundo contemporâneo encontra-se em meio a uma complexa tapeçaria de crises globais que ameaçam desestabilizar as bases da paz e da segurança internacionais. Além da guerra na Ucrânia que mantém o planeta em alerta, várias outras crises estão em curso, gerando aumentos de violência, mortes e deslocamentos em diferentes continentes.
Atualmente, o mundo enfrenta vários conflitos ativos que vêm desafiando a estabilidade global. O confronto entre Israel e Hamas, com suas raízes históricas e contemporâneas, representa uma dessas crises em destaque.
Entre os conflitos mais devastadores e emergências humanitárias que afligem o mundo neste momento, destaca-se a prolongada guerra na Síria. O confronto entre israelenses e palestinos, uma questão persistente desde 1948, ganhou um novo capítulo com o ataque realizado no último sábado (7) pelo grupo palestino Hamas contra a população no sul de Israel, tornando-se o mais recente conflito global.
Em 1947, a ONU projetou dois estados independentes: um para judeus (Israel) e outro para árabes (Gaza e Cisjordânia). Os árabes não aceitaram, liderando a Guerra árabe-israelense de 1948. Gaza foi ocupada pelos egípcios. Em 1967, Israel dominava a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. O conflito persiste, marcado por tensões e revoltas.
Os Acordos de Oslo (1993) foram realizados pela ANP, mas Israel só saiu de Gaza em 2005. O impasse persiste, com o Hamas não reconhecendo Israel e buscando território israelense para Palestina. A Palestina pede suspensão da colonização e fim do bloqueio israelense em Gaza, enquanto Israel exige reconhecimento como estado judeu.
Os números são alarmantes: até o momento pelo menos 1000 israelenses perderam suas vidas no ataque do Hamas, enquanto mais de 900 palestinos morreram nos bombardeios retaliatórios de Israel.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prevê que essa guerra será “longa e difícil”. Com mais de 11 anos de guerra, a Síria liderou o número de deslocados internos globalmente, com 6,8 milhões de pessoas nessa situação segundo dados da ONU.
O chefe do escritório da Ocha no Sudão do Sul, Joseph Inganji, salientou a importância das parcerias sólidas para auxiliar as pessoas que enfrentam diversas necessidades e aliviam o sofrimento. Essa chamada para cooperação ganha ainda mais relevância diante das crises e conflitos que assolam diferentes regiões do mundo.
Em setembro, há menos de um mês, o Exército do Azerbaijão lançou uma ofensiva em Nagorno-Karabakh, refletindo a continuação de um conflito que se estende desde 2020, deixando um rastro de desafios humanitários e políticos.
ONU Alerta sobre crises Humanitárias Urgentes em 2023
No início deste ano, agências da ONU e parceiros humanitários bateram um recorde, solicitando um empréstimo de US$ 51,5 bilhões para assistir 230 milhões de pessoas necessitadas em 68 países.
Afeganistão é um dos países em situação de urgência. A tomada de poder no Afeganistão pelo Talibã, em agosto de 2021, gerou uma grande deterioração nos direitos humanos e na situação humanitária do país, com áreas rurais e urbanas em crise. O Afeganistão é agora um dos piores lugares para mulheres e meninas, impedidas de frequentar escolas e universidades, locais de trabalho e a sociedade.
Além disso, Iêmen é outro lugar com anos de conflito, destroçaram a vida e os meios de subsistência das pessoas. A pobreza, a fome e as doenças são desenfreadas, enquanto a saúde, a educação e outros serviços básicos estão por um fio.
O conflito prolongado custou ao Iêmen cerca de US$ 120 bilhões em crescimento econômico, levando a uma economia em colapso e uma inflação crescente, que intensificaram as necessidades humanitárias.
Os dados do Our World in Data demonstram que, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, houve uma redução nas mortes em conflitos armados, com picos nas décadas de 1960 e 1970, decorrentes de guerras como a do Vietnã.
No entanto, desde 2012, com a eclosão de guerras civis, principalmente no Oriente Médio, houve um aumento no número de mortes, destacando a necessidade de esforços renovadores para promover a paz.
O perigo de uma possível eclosão de uma Terceira Guerra Mundial preocupa o especialista em política externa e defesa da Rússia, Sergei Karaganov, que enfatiza que, caso se consiga evitar um conflito de grande escala, é possível construir um sistema mundial mais equitativo e multipolar.
Karaganov alerta que a situação tende a se deteriorar nos próximos tempos. Cada novo pronunciamento dos líderes ocidentais é mais irracional, imprudente e carregado de ideologia do que o anterior, tornando-o ainda mais perigoso para o mundo. Ele aponta que esses líderes estão alimentando puramente a desintegração de suas próprias sociedades para promover valores contrários à humanidade.
Além disso, o especialista destaca que as modernas tecnologias de informação e a Internet se tornaram ferramentas convenientes para manipular a opinião pública. Karaganov destaca uma triste realidade em que, em nome do combate a uma suposta ameaça russa, muitos ucranianos estão sendo arrastados para situações fatais.
Nesse cenário, há transformações profundas na geopolítica, geoestratégia e geoeconomia global, ganhando impulso. Novos elementos estão surgindo, trazendo problemas globais cada vez mais acentuados. A necessidade de compreender e enfrentar essas mudanças é crucial para garantir um futuro mais seguro e equitativo para a humanidade.
Para as Nações Unidas, vivemos uma “nova era de conflito e violência”, caracterizada por uma letalidade mais baixa em comparação com o século XX, mas com uma maior exposição de países a essa violência.
Os conflitos entre grupos em um território são cada vez mais comuns, apontando para a complexidade dos desafios que enfrentamos atualmente ao nível global. Essa análise destaca a urgência de uma abordagem unificada para enfrentar os conflitos e promover a paz rigorosa.
A ONU e os seus parceiros humanitários lançaram apelos urgentes por recursos para ajudar milhões de pessoas necessitadas em diferentes países. A necessidade de cooperação global, solidariedade e ação imediata é evidente para o sofrimento humano e trabalhar em direção a um mundo mais pacífico e justo.
A prevenção de uma Terceira Guerra Mundial é um desafio crítico que exige que líderes e nações trabalhem juntos para construir um sistema multipolar equitativo e evitar um futuro sombrio.
Fuentes
Comparador financeiro O Melhor Trato
CNN Internacional: CNN Internacional
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ACRE
Poluição do ar na capital do AC está seis vezes acima do aceitável pela OMS, apontam sensores
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2 meses atrásem
15 de agosto de 2024Plataforma que reúne dados de sensores em todo o estado mostra que os índices se mantêm acima do considerado preocupante, e exposição acima de 24 horas traz riscos. Número de queimadas para o mês de julho foi o maior em oito anos, e bombeiros atenderam mais de 2 mil ocorrências naquele mês.
Foto: Capital acreana está com muita fumaça na manhã desta quinta-feira (15), apontam sensores — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica.
Segundo dados da plataforma Purple Air, que reúne dados de sensores instalados em todo o estado, as medições se mantêm acima do considerado preocupante na maioria das cidades do Acre. Ainda de acordo com o monitoramento, o índice em Rio Branco chegou a 99 µg/m3 na manhã desta quinta-feira (15).
🚨 Conforme o monitoramento, índices acima de 250 µg/m3 são classificados como alerta para emergência em saúde, com probabilidade de afetar toda a população em 24h de exposição.
A exposição à poluição atual acima de 24h traz riscos ao público em geral e os grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais graves para a saúde.
De acordo com o site Purple Air, de 55-150µg/m³ público em geral pode sofrer efeitos à saúde após 24 horas de exposição. Os grupos sensíveis, podem sofrer efeitos mais graves para a saúde.
Com o medidor instalado no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), a capital acreana oscilou durante toda a manhã desta quinta, entre 67 e 99 µg/m3. Ambos os índices estão muito acima do aceitável, oferecendo riscos à população vulnerável pela exposição acima de 24h.
Até as 10h desta quinta, a cidade de Brasiléia também apresentava um número muito acima do considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com 88 microgramas de partículas por metro cúbico (µg/m3). A OMS considera aceitável 15 µg/m3.
Outros municípios aparecem com poluição acima do aceitável: Cruzeiro do Sul (32µg/m3), Porto Acre (56µg/m3), Santa Rosa do Purus (22µg/m3), Assis Brasil (59µg/m3), Sena Madureira (55), Brasiléia e Epitaciolândia (24) e Manoel Urbano (56). Os demais municípios não constam com monitoramento na plataforma.
Os índices constatados pela plataforma são atualizados em tempo real e alteram com o passar das horas.
O professor Willian Flores, da Universidade Federal do Acre (Ufac), doutor em Ciências de Florestas Tropicais que a média para esta quinta está acima de 60µg/m3. “Considerando a média das últimas 24 horas, está em 61µg/m3, o que é um valor bem alto, bem acima do que recomenda a Organização Mundial de Saúde”, comenta.
O professor explica que o período seco e a cultura de queimadas na região norte, contribuem para a piora na qualidade do ar. “Existe na Amazônia um cultura de queima da biomassa, e geralmente você tem efeitos de limpeza que acontece nos quintais, dentro da própria cidade. Quando a gente chega nessa época, a gente tem um efeito que é regional, nós temos queimadas na Amazônia inteira, e os ventos fazem uma homogeneização dessa fumaça e isso cobre praticamente a Amazônia. Tem uma imagem de ontem que há várias colunas de fumaça vindo do sul do Pará, de Rondônia e as queimadas locais contribuem para esse efeito que você está vendo, para esse valor que está sendo diagnosticado pelo sensor em termos de material particular”, afirma ele.
Focos de incêndio aumentaram quase 200% em relação ao ano passado no Acre
Com o aumento das queimadas, a população fica exposta a poluentes por períodos prolongados, e é exatamente isso que traz efeitos à saúde. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação atendeu 2.227 ocorrências relacionadas a focos de calor no último mês, sendo o maior índice nos últimos três anos.
“Já percebemos que crianças e idosos são fortemente afetados. As pessoas que fazem tratamento de saúde já começam a não ter uma resposta adequada a esses tratamentos. Então, mesmo jovens passam a se sentir mais cansados nesse período, mesmo sem estar sob uma condição de esforço físico. Isso é reflexo justamente dessa poluição atmosférica”, ressaltou em entrevista à Rede Amazônica Acre.
Capital acreana está coberta de fumaça nesta quinta-feira (15) — Foto: Vitória Guimarães/Rede Amazônica
Queimadas em julho
O Acre teve o maior número de queimadas no mês de julho em oito anos com 544 focos detectados até o dia 30 de julho, de acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês acumula a maior quantidade de queimadas no ano.
Os registros do ano, entre janeiro e o dia 30 de julho, somam 10% do total de 2023, já que no ano passado foram 6.562 focos detectados.
Com o índice, o estado é o 15º em todo o país e o 6º da região Norte, na frente apenas do Amapá. O número também é a terceira maior marca da série histórica iniciada em 1998.
Em 2023, o mês de julho acumulou 212 focos de queimadas no Acre. Ou seja, o estado teve um aumento de 156% no mês em um ano.
O índice preocupa principalmente por conta da tendência de aumento que o levantamento mostra a partir do mês de agosto.
No monitoramento do Inpe, em 19 dos 25 anos pesquisados, a quantidade de queimadas ficou acima de 1 mil focos no oitavo mês do ano. Em 2023, o número ficou em 1.388 naquele mês.
De junho a julho, o número de queimadas também teve aumento. Nos últimos 30 dias, o salto foi de 438%, saindo de 101 focos.
Naquele mês, o Acre também registrou aumento em relação ao ano anterior, já que em junho de 2022 foram 31 focos registrados.
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ACRE
Justiça acreana entrega mais doações para as famílias atingidas pela enchente
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7 meses atrásem
7 de março de 2024A união e parceria das instituições, além da sociedade civil, vêm ajudando as vítimas da enchente, levando solidariedade e alimentos arrecadados através da Campanha Solidária
A desembargadora-presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) Regina Ferrari, e o presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), Gilberto Matos, realizaram nesta quarta-feira, 6, doação de 50 cestas básicas para os dirigentes da rede Cáritas, organização sem fins lucrativos que possui representantes no Estado.
A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, destaca que “o Judiciário vem ajudando diariamente as pessoas que estão desabrigadas e atingidas pelas cheias dos rios e igarapés, tanto em Rio Branco como nos outros municípios. É um momento de apoio, de solidariedade e reflexão.”
A união e parceria das instituições, além da sociedade civil, vêm ajudando as vítimas da enchente, levando solidariedade e alimentos arrecadados através da Campanha Solidária.
O presidente da Asmac ressaltou a entrega para os representantes da Cáritas. “Hoje tivemos a grata satisfação de fazer a entrega de mais 50 cestas básicas para a população alagada e elas serão destinadas a pessoas e famílias aqui de Rio Branco, com a ajuda da Diocese de Rio Branco. Temos certeza que os representantes farão chegar a essas pessoas o mais rápido possível.”
O diácono e coordenador diocesano da Cáritas, Antônio Crispim, agradeceu a doação. “A parceria com o Tribunal de Justiça é excepcional. Nós precisamos e necessitamos de parceiros a quem confiar o nosso serviço para que nós possamos também fazer com que esses alimentos cheguem às pessoas que realmente que precisam. Essa é a grande importância dessa parceria e a gente conta com o Tribunal de Justiça em outros momentos também. E o Tribunal de Justiça pode contar conosco em qualquer momento.”
A conta da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac) também está disponível para receber qualquer quantia, na qual até o momento foram arrecadados mais de R$ 50 mil.
As parcerias do Judiciário seguem com apoio da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário (Sinjus-AC), Secretária de Projetos Sociais (Sepso) do TJAC, e a Associação dos Notários e Registradores do Estado do Acre (Anoreg/AC), por meio de sua Rede Ambiental e de Responsabilidade Social.
Pontos de Coletas em Rio Branco
Guaritas do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC);
Fórum Barão do Rio Branco;
Palácio da Justiça;
Cidade da Justiça.
Pontos de Coletas em Cruzeiro do Sul
Centro Cultural do Juruá;
Cidade da Justiça.
Você também pode contribuir doando qualquer quantia na conta da Asmac, por meio da chave PIX 01.709.293/0001-43 (CNPJ).
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ACRE
Rio Acre sobe três centímetros nas últimas 12 horas e marca 17,84m
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7 meses atrásem
5 de março de 2024O nível do Rio Acre subiu três centímetros nas últimas doze horas na capital acreana. Conforme a Defesa Civil, na manhã desta terça-feira, 5, o nível do manancial é de 17,84m.
Com o ritmo de subida mais lento e apresentando vazante em toda a bacia, a expectativa é que o rio, finalmente, estabilize ao longo do dia.
“Nossa previsão é essa. Estamos com vazante em toda a bacia e a acredito que a partir de agora vai estabilizar. No entanto, a expectativa para hoje é apenas de estabilização, se tudo ocorrer como esperamos, podemos ter vazante a partir de amanhã”, conta Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil em Rio Branco.
A capital acreana vive a segunda maior enchente de sua história este ano. A cota atual está apenas a 56 centímetros da cheia recorde do ano de 2015, quando o Rio Acre chegou a 18,40m em Rio Branco.
Quase 4 mil pessoas estão em abrigos públicos da prefeitura de Rio Branco, em escolas e no Parque de Exposições.
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