POLÍTICA
Debutando como político, Jair Renan repete o discu…

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Ricardo Chapola
Filho Zero Quatro do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Jair Renan (PL) apresentou uma moção de apoio à anistia aos bolsonaristas que foram condenados e presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
O parlamentar criticou o Supremo Tribunal Federal por ter decidido prender “cidadãos de bem” e afirmou que a Corte tem sido usada para fazer perseguição ideológica contra quem se opõe ao governo Lula.
Segundo Zero Quatro, os apoiadores do ex-presidente que foram presos receberam do STF “tratamento severo, desproporcional e ideologicamente orientado”.
Eleito para um cargo público pela primeira vez, Jair Renan estreou na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú (SC) se alinhando ao discurso do pai e dos conservadores pela defesa do perdão aos acusados de invadir a Praça dos Três Poderes.
A eventual concessão de anistia, que está sendo discutida no Congresso, pode favorecer, inclusive, o pai do vereador, já que Bolsonaro também é réu por tentativa de golpe de Estado.
Em seu discurso que teve o STF como alvo principal, Jair Renan afirma que a Corte decidiu prender inocentes, enquanto permite que políticos corruptos continuem soltos. O parlamentar citou como exemplo os casos do presidente Lula e do ex-governador Sergio Cabral, ambos presos no âmbito da Lava- Jato e postos em liberdade quando os processos foram anulados pela Justiça.
Perseguição ideológica
“Esses episódios demonstram claramente como o nosso judiciário, destacando-se aqui a corte máxima do nosso país, tem sido utilizado como ferramenta de perseguição ideológica, punindo severamente quem ousa se manifestar contra o atual governo e protegendo seletivamente os seus aliados”, escreveu o vereador.
“O maior de todos esses absurdos, é o caso do atual presidente da República, que só não está preso nem inelegível graças às firulas jurídicas articuladas pelo STF, que atuou como verdadeiro e incontestável fiador político de sua candidatura, mesmo com um vasto histórico de processos e escândalos que mancham a história recente do país”, completou.
O vereador utilizou ainda um caso envolvendo o deputado federal André Janones para criticar a atuação do Judiciário. Afirmou que Janones confessou ter praticado “rachadinha” e, mesmo assim, segue impune.
Para ilustrar o que chama de injustiças cometidas pelo STF, Jair Renan mencionou o caso do empresário Cleriston Pereira da Cunha, que foi preso e morreu na cadeia por problemas de saúde.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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