POLÍTICA
Deputada diz que Governador Tião Viana ‘nunca está no Acre, vive viajando’

PUBLICADO
7 anos atrásem

Deputada aborda reportagem sobre atuação de facções e violência no Acre.
A segunda reportagem da série Acre em Guerra, do programa Fantástico, da Rede Globo, que mostrou como as facções criminosas dominam os presídios do Acre, foi abordada pela deputada Eliane Sinhasique (MDB) durante sessão desta terça-feira (12), na Aleac. Para a oposicionista, a atuação das facções no Estado é uma prova da incompetência do governo.
“A reportagem mostrou que o Acre é o Estado que lidera as taxas de mortes violentas no país. São 60 homicídios para cada 100 mil habitantes; a média nacional é de 26. Em Rio Branco o dado é ainda mais assustador: 80 assassinatos para cada 100 mil pessoas. Esses números provam a total incompetência do governo do Estado, que nunca conseguiu imprimir políticas públicas para evitar tantos assassinatos. Uma administração desastrosa”, disse a parlamentar.
Ainda de acordo com a emedebista, as secretarias do Estado não funcionam como deveriam. “O governador esquece que por trás de cada corpo que tomba vítima de facadas, tiros e paulada, tem uma mãe, uma esposa, uma família. Nós precisamos de uma Secretaria da Mulher mais eficiente, de uma Secretaria de Juventude, de Educação, de Esporte, de Assistência Social mais eficientes. Precisamos de atendimento psicológico para essas famílias que perdem seus entes queridos nessa guerra que vivemos. O Estado não dá nenhum tipo de suporte, não previne, não debate”, disse.
Para concluir, Eliane Sinhasique questionou a ausência do governador Tião Viana no Acre. “Ele nunca está aqui, vive viajando. Não cuida do Acre, sendo que essa é a função dele. Soube que ele já está arrumando as malas para passar 15 dias no Japão. No Acre, morre mais gente do que numa guerra e cadê o governador? Ele abandonou tudo faz tempo”, finalizou. Por Mircléia Magalhães
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

PUBLICADO
6 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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