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Dia do Atleta alerta para a importância da atividade física para a saúde –

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No próximo dia 21 de dezembro, a celebração do Dia do Atleta convida a refletir sobre o valor da atividade física regular para a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Mais do que uma busca por estética ou desempenho esportivo, o exercício é um aliado fundamental na luta contra condições crônicas como diabetes, hipertensão e até câncer, conforme apontam estudos recentes. Movimentar-se regularmente pode ser a chave para uma vida mais saudável e longa.

Um estudo realizado nos EUA entre 2013 e 2016 revelou que se todos se exercitassem pelo menos cinco horas por semana, 3% dos casos de câncer poderiam ser evitados – o equivalente a 46.356 diagnósticos a menos por ano. Com 19,3 milhões de novos casos de câncer registrados anualmente, cada minuto dedicado à atividade física tem o potencial de salvar vidas.

Além disso, estudos como o publicado no JAMA Network Open destacam o impacto do sedentarismo no aumento do risco de 40 tipos de doenças crônicas, antes dos 60 anos. Entre as condições associadas estão diabetes tipo 2, hipertensão arterial e obesidade. Por outro lado, a inclusão de, ao menos, 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana pode trazer benefícios expressivos: melhora da circulação, controle do peso, redução da pressão arterial e aumento da disposição diária.

Outro ponto de destaque vem de uma pesquisa publicada no periódico Diabetologia, que revelou que treinos de força, como a musculação, podem ser mais eficazes do que os exercícios aeróbicos no controle da glicemia e na queima de gordura, reforçando a necessidade de um programa de exercícios equilibrado que inclua atividades aeróbicas, de força e de flexibilidade.

A atividade física e a saúde cardiovascular

De acordo com o Dr. Luciano Gualberto, cardiologista e especialista em Medicina Esportiva, membro do corpo clínico do Hospital Mater Dei Goiânia, o impacto da atividade física na prevenção de doenças cardiovasculares ocorre por duas vias principais:

Melhora do condicionamento cardiovascular: “O aumento do VO2 máximo, obtido com exercícios regulares, está inversamente associado ao risco de mortalidade por todas as causas”, explica. Esse ganho reduz significativamente o risco de morte por doenças cardíacas, derrames, câncer e condições metabólicas. 

Controle de fatores de risco: o treinamento físico atua na redução da pressão arterial, melhora do controle glicêmico em diabéticos e na gestão do peso em indivíduos obesos. “Além disso, reduz o estresse e a ansiedade, aumentando o colesterol bom (HDL) e diminuindo o ruim (LDL), o que previne a formação de placas nas artérias”, complementa o especialista. 

O resultado? Uma redução média de até 30% no risco de mortalidade cardiovascular para quem se exercita regularmente.

Prevenção de outras doenças

Além do coração, o exercício físico também desempenha um papel crucial na prevenção de diabetes tipo 2 e hipertensão arterial. “No caso do diabetes, o exercício melhora a sensibilidade à insulina, facilita o controle glicêmico e contribui para a manutenção do peso adequado”, detalha o cardiologista.

Quanto à hipertensão, Dr. Luciano enfatiza: “A prática regular de atividades aeróbicas melhora a capacidade de dilatação das artérias, reduzindo a rigidez arterial e a pressão em repouso”.

Começando com segurança

Para iniciantes, especialmente aqueles com limitações de saúde, o médico recomenda começar com atividades simples no dia a dia, como caminhar mais, subir escadas e fazer jardinagem. “No entanto, exercícios de intensidade moderada ou alta, sob orientação de profissionais, trazem os melhores resultados”, ressalta. Antes de iniciar, ele aconselha uma avaliação médica para identificar possíveis condições que possam representar riscos.

Benefícios imediatos

O Dr. Luciano explica que os efeitos do exercício são perceptíveis desde a primeira sessão. “Exercícios aeróbicos estimulam a produção de óxido nítrico, promovendo a dilatação das artérias e redução imediata da pressão arterial. Além disso, os músculos ativos aumentam a captação de glicose, o que beneficia o controle glicêmico.”

Para resultados duradouros, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade moderada ou 75 minutos de exercícios intensos, combinados a treinos de força duas a três vezes por semana.

Saúde mental

A prática regular de atividades físicas não só previne doenças físicas, como também melhora a saúde mental. “Os exercícios aumentam a produção de endorfinas, melhoram o humor e reduzem o cortisol, hormônio associado ao estresse. Além disso, promovem qualidade do sono e interação social”, destaca o médico.

Integração de diferentes modalidades

Por fim, Dr. Luciano reforça a importância de equilibrar exercícios aeróbicos, de força e de flexibilidade. “Esse equilíbrio melhora a saúde cardiovascular, fortalece músculos e ossos, aumenta a elasticidade e reduz o risco de lesões. É a chave para uma vida mais saudável e equilibrada.” O médico avisa: “atividade física regular é um dos melhores investimentos para sua saúde e bem-estar”.

Website: https://www.materdei.com.br/institucional/sobre-o-mater-dei-premium

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Formandos escolhem zelador da faculdade para linda homenagem; nome oficial da turma

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Bertha, essa cachorrinha idosa, explorada a vida toda numa fábrica de filhotes, e abandonada após parar de reproduzir, finamente terá um lar com amor. - Fotos: @bordertailsrescue

Formandos da turma de engenharia elétrica de uma faculdade em Londrina fizeram uma homenagem especial para o zelador da universidade: ele foi eternizado com o nome oficial da turma. A escolha foi unânime e Manoel superou professores e outros técnicos da instituição.

Aos 68 anos, Manoel Cassiano Nascimento Filho, servidor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), recebeu o presente com muita felicidade. Durante os cinco anos de curso, o homem sempre esteve por perto dos estudantes, aconselhando cada um deles.

“Foi lindo, me emocionei quando começaram a gritar meu nome. Essas são minhas crianças, que eu criei. Hoje entraram 400 alunos e para educar esses 400, como é que faz? Eu falo que aqui não é mais escola, ‘aqui vocês tem que seguir a regra,’ então você tem que ser um paizão deles”, disse em entrevista à RPC.

Carinho e amizade

A relação entre Manoel e os alunos começou logo no primeiro ano de curso, durante a recepção de calouros.

Na brincadeira, ele se apresentava como um “professor bravo” que dava bronca em quem chegava atrasado.

Foi ali que muitos o conheceram, mas a amizade se fortaleceu nos corredores.

“Sentamos no chão esperando a troca de aula, em conversas rápidas ou durante as longas noites de estudo, Manoel sempre esteve presente”, contou um aluno.

Para muitos, o zelador se tornou a figura que ajudava a aliviar o estresse da graduação.

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Decisão unânime

Quando chegou o momento de escolher o nome da turma, os estudantes não tiveram dúvidas.

Um formulário foi enviado com os possíveis homenageados, mas foi o nome de Manoel que despontou com força.

Todos concordaram que ele era a melhor pessoa para representar a jornada deles.

Cerimônia emocionante

Na cerimônia, realizada no último dia 10 de abril, Manoel foi calorosamente aplaudido.

“Encontrar ele nos corredores, as brincadeiras, o curso pesado e maçante, sempre foi muito bom. Às vezes, tarde da noite fazendo disciplina e ele ficava até as 22h para fechar o centro brincando com a gente. Foi uma parte importante da graduação. A gente tem um carinho grande por ele.Eu gosto de pensar que é bom dar mérito para quem não está sempre no holofote”, explicou o engenheiro eletricista, Vinicius Tadashi.

Segundo os estudantes, Manoel foi muito importante para a graduação de todos. - Foto: RPC Segundo os estudantes, Manoel foi muito importante para a graduação de todos. – Foto: RPC



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Alzheimer: células cerebrais modificadas revertem danos e impedem progressão da doença, dizem cientistas

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Bertha, essa cachorrinha idosa, explorada a vida toda numa fábrica de filhotes, e abandonada após parar de reproduzir, finamente terá um lar com amor. - Fotos: @bordertailsrescue

Nova esperança contra o Alzheimer. Cientistas da Califórnia acreditam que a resposta para dominar a doença pode estar em células cerebrais modificadas.

O grupo, da Universidade da Califórnia, em Irvine, Estados Unidos, reprogramou células do próprio cérebro humano para combater os danos causados pela doença. O estudo, publicado na Cell Stem Cell, no início da semana, mostra que a estratégia não só impediu a progressão do Alzheimer, como também reverteu danos, em testes feitos com camundongos.

A técnica envolve o uso de microglias, células imunológicas do cérebro, modificadas para reconhecer os sinais da doença e agir apenas quando necessário.

Como funciona

O segredo da inovação está na microglia, uma célula que atua como “zeladora” do cérebro. Ela vasculha todo o sistema nervoso em busca de ameaças, como proteínas tóxicas e células danificadas.

No Alzheimer, a microglia fica perto das chamadas placas amiloides, também conhecidas como os aglomerados de proteínas que dificultam a função do cérebro.

A partir de uma tecnologia de edição genética chamada CRISPR, os cientistas conseguiram reprogramar as células para liberar uma enzima chamada neprilisina, responsável por destruir as placas.

O diferencial é que a liberação só ocorre quando a célula encontra um problema. Assim é possível evitar os efeitos colaterais.

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Resultados promissores

Os experimentos realizados com camundongos mostraram resultados surpreendentes.

As células modificadas conseguiram reduzir o acúmulo das proteínas tóxicas, controlar a inflamação cerebral e ainda preservar as conexões entre os neurônios.

“Notavelmente, descobrimos que a colocação da microglia em áreas específicas do cérebro poderia reduzir os níveis tóxicos de amiloide e outras neuropatologias associadas à DA em todo o cérebro. E como a proteína terapêutica foi produzida apenas em resposta às placas amiloides, essa abordagem foi altamente direcionada, porém amplamente eficaz”, disse Jean Paul Chadarevian, pesquisador de pós-doutorado no laboratório Blurton-Jones e autor principal do estudo.

Esclerose múltimpla

Embora o foco inicial seja o Alzheimer, os cientistas também testaram a resposta da microglia em outras condições, como o câncer cerebral e esclerose múltipla.

Em cada caso, as células conseguiram se adaptar às necessidades específicas da doença.

O potencial de adaptação torna a tecnologia ainda mais poderosa.

Apesar do entusiasmo, os pesquisadores querem fazer mais testes, antes de aplicar a nova terapia em seres humanos.

O próximo desafio é comprovar a segurança da terapia a longo prazo e desenvolver formas de produzi-la em larga escala.

Apesar dos resultados, o grupo ainda quer fazer testes mais duradouros. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Apesar dos resultados, o grupo ainda quer fazer testes mais duradouros. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil



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Tonho da Lua era autista, conta Marcos Frota; personagem lindo mudou a vida do ator; vídeo

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O Brasil fez história com as medalhas conquistas no Pan-Americano e Oceania de Judô 2025, em Santiago, no Chile. - Foto: Beatriz Riscado/CBJ

Tonho da Lua, personagem que marcou a teledramaturgia brasileira, era autista, disse Marcos, após visitar o local onde a novela Mulheres de Areia foi gravada.. – Foto: TV Globo

O ator Marcos Frota emocionou o público ao revelar um detalhe que, por muito tempo passou despercebido nos bastidores da novela Mulheres de Areia (1993): o personagem Tonho da Lua, conhecido pelas incríveis esculturas de areia, pelo amor pela Rutinha e pelo senso de justiça, era autista.

Em uma visita recente a Tarituba, distrito de Paraty (RJ), onde gravou na época cenas marcantes da novela de sucesso, Frota abriu o coração sobre como o personagem, querido do público, mudou a vida dele para sempre.

“Como um autista, um limítrofe. Ele misturava um pouco as emoções, ia muito rápido da raiva ao afeto. Era um menino virgem com 25 anos. Ele entendia e via as pessoas através do coração. Não tinha interesse de nada, não tinha interesse material nenhum”, comentou o ator em um especial em homenagem aos 60 anos da Rede Globo.

Autista nos anos 90

Marcos Frota compartilhou que sempre interpretou Tonho da Lua como um jovem autista. Na época, o diagnóstico quase não era falado na televisão ou entendido pelo grande público, apesar de ter surgido em 1943, com o trabalho do psiquiatra austríaco, radicado nos Estados Unidos, Leo Kanner.

E Marcos Frota deu tudo que tinha para interpretar todas as camadas do Tonho: “Eu emprestei tudo que eu tinha de alegria para o Tonho da Lua”, explicou.

Marcos contou ainda que, para fazer o papel com maestria, teve a ajuda de crianças: “Era o jeitinho de fazer, eram as crianças que eu via nele, a partir dos meus filhos e os meninos daqui. Eu via como eles brincavam.”

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Final emocionante

A ligação de Marcos Frota com Tonho foi tão forte que, no final da novela, os autores decidiram surpreender o ator: Tonho da Lua se despediu indo embora com o verdadeiro circo de Frota.

“Ninguém esperava! A novela original não era assim, não estava no script, o diretor [Wolf Maya] não sabia. Dona Ivani Ribeiro [a autora], que está no céu, junto com Solange [Colaboradora], chegou e disse: ‘Marcos, eu tenho uma surpresa para ti. O Tonho da Lua vai embora com o teu circo!’. E meu circo está vivo até hoje, andando o país inteiro!”, lembrou o ator.

Originalmente exibida na extinta Rede Tupi, e exibida entre 26 de março de 1973 e 5 de fevereiro de 1974, a novela original tinha um outro final para o personagem.

Memória viva

Tarituba, o cenário real da fictícia Pontal D’Areia, segue como uma guardiã da história. Ao visitar o local agora, Marcos se emocionou.

Em um momento incrível, o artista passou a areia da praia no rosto, mostrou a conexão com a cidade e revisitou memórias: “A minha vista está misturada com esse lugar para sempre!”.

A pequena vila conservou vários locais usados no set da novela e fez inclusive uma escultura linda em homenagem ao personagem que marcou época na teledramaturgia brasileira.

Outros personagens

O autismo é um espectro, por isso é chamado de Transtorno do Espectro Autista, ou TEA.

Com diversas manifestações, a condição foi retratada outras vezes nas novelas brasileiras

Assim como Tonho, veja outros personagens que se encaixam no espectro:

  • Jamanta – “Torre de Babel” (1998)
  • Clara – “Amor Eterno Amor” (2012)
  • Linda – “Amor à Vida” (2012/2013)
  • Benê – “Malhação: Viva a Diferença” (2017)

Abril Azul

Abril é o mês de conscientização sobre o autismo, também conhecido como “Abril Azul”.

O data foi instituída para aumentar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), promover a inclusão de pessoas autistas e combater o preconceito.

O Dia Mundial da Conscientização do Autismo é celebrado em 2 de abril e marca o início do mês.

Tonho da Lua, personagem que marcou a teledramaturgia brasileira, era autista, disse Marcos, após visitar o local onde a novela Mulheres de Areia foi gravada.. - Foto: TV Globo

Uma das esculturas de areia do inesquecível Tonho da Lua, interpretado por Marcos Frota no remake de Mulheres de Areia (1993). – Foto: TV Globo

Veja os momentos marcantes do Tonho da Lua com o ator Marcos Frota:

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