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Dirceu afirma que merece ser candidato a deputado…

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Dirceu afirma que merece ser candidato a deputado...

Ricardo Chapola

Ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Lula na Presidência, José Dirceu disse nesta semana, em entrevista a uma TV do Ceará, que merece ser candidato a deputado federal nas eleições de 2026. A declaração foi dada poucas semanas depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrar processos da Operação Lava Jato contra o petista, um passo crucial para ele recuperar os direitos políticos.

“Eu mereço ser candidato”, declarou Dirceu à TV Otimista. “É bem provável que, no fim do ano, eu tome uma decisão junto à direção do PT e ao próprio presidente Lula e, então, me candidate nas eleições de 2026.” Na entrevista, ele também fez projeções sobre a próxima corrida ao Palácio do Planalto e declarou que o sucesso da campanha à reeleição de Lula dependerá de um bom desempenho da gestão neste ano.

Dirceu destacou que o governo terá que manter o crescimento econômico e dar mais atenção a temas com os quais o PT tem dificuldade para lidar, como segurança pública. A direita tem um problema: quem será o candidato dela? Jair Bolsonaro não será”, declarou, referindo-se à inelegibilidade do ex-presidente. “Nós não temos esse problema. O candidato é o Lula.”

Viagens, palestras e articulação

Um dos principais articuladores políticos do PT, Dirceu esteve no Ceará, onde visitou a Universidade Federal, ministrou palestras, concedeu entrevistas e se reuniu com a militância para discutir os desafios do governo. O encontro organizado pelo diretório estadual  encheu a sede do partido, localizada em Fortaleza, e foi registrado pelo ex-chefe da Casa Civil nas redes sociais.

Desde o desmonte da Operação Lava-Jato no Judiciário e a volta de Lula ao poder, Dirceu tem trabalhado pela sua reabilitação . Condenado nos esquemas do mensalão e do petrolão, ele passou uma temporada na prisão e submergiu por um tempo, mas pouco a pouco voltou a retomar as atividades políticas, que tendem a se acentuar agora que sua ficha de processos judiciais está limpa.

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POLÍTICA

Crise no IBGE sob a gestão de Pochmann escala em m…

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Crise no IBGE sob a gestão de Pochmann escala em m...

Lucas Mathias

À frente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde agosto de 2023, o presidente do órgão, Marcio Pochmann, tem enfrentado resistência de servidores, em meio a uma crise instalada na instituição. A insatisfação foi escancarada nos últimos dias, por meio de uma nota publicada pelo sindicato nacional dos trabalhadores do IBGE, em que são listadas diferentes medidas tomadas pela cúpula que causaram atritos, inclusive, com o Conselho Diretor do instituto. 

O principal motor da crise foi a criação da Fundação IBGE+, uma autarquia de direito privado mantida sob sigilo durante meses, e tornada pública — inclusive internamente — apenas depois da publicação de seu estatuto. A ideia do novo braço do IBGE é captar recursos, por exemplo, de estatais e bancos públicos, o que, na visão de Pochmann, é vedado pela legislação, se feito pela instituição original. 

No olhar do grupo de servidores, expressado na nota sindical, contudo, a criação da fundação retrata o modelo de gestão de Pochmann, que pouco consulta o corpo de trabalhadores para suas decisões. Para eles, o novo órgão foi “instalado sem que fosse ouvido o quadro técnico da instituição” e traz o risco de que, “posto em operação, possa comprometer a autonomia técnica do órgão oficial”. 

“As recentes exonerações na Diretoria de Pesquisas do órgão, somadas às insatisfações manifestadas por outros membros da direção demonstram, de forma irrefutável, que não se trata de uma corriqueira discordância entre gestão e sindicalistas, ou mesmo algum descontentamento de parcela minoritária dos servidores. A insatisfação alcançou a mesa do Conselho Diretor do IBGE, a qual o presidente divide com os diretores”, diz outro trecho do texto. 

Oficialmente, o sindicato afirma que, neste momento, prefere se manifestar apenas por meio do texto divulgado. Nos bastidores, contudo, há a expectativa de que um novo posicionamento seja publicado nos próximos dias, reiterando a postura contrária ao presidente do IBGE. A crise, de acordo com o sindicato dos servidores, tem fornecido “o pano de fundo para graves e mentirosas alegações de que a autonomia técnica do IBGE estaria comprometida, lançando dúvidas sobre a credibilidade dos dados divulgados”, o que tem sido desmentido pela entidade. 

A manifestação foi uma resposta a outra nota, divulgada na semana passada, justamente pela presidência do IBGE. O texto afirmava serem “condenáveis os ataques de servidores e ex-servidores, instituições sindicais, entre outros, que têm espaço na internet e em veículos de comunicação para divulgar mentiras sobre o próprio IBGE”. E diz ainda que o órgão “seguirá o exemplo dado pelo Supremo Tribunal Federal e a Advocacia-Geral da União, que vêm enfrentando judicialmente a desinformação e as mentiras”.



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Lula cobra ministros por apoio de seus partidos na…

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Lula cobra ministros por apoio de seus partidos na...

Gustavo Maia

Reunido com seus 38 ministros nesta segunda-feira, o presidente Lula disse que quer conversar com os auxiliares sobre os partidos deles que “estão aliados” com o governo e fez uma cobrança de olho nas eleições do ano que vem.

“Nós temos vários partidos políticos, eu quero que esses partidos continuem junto, mas nós estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E esta é uma tarefa também de vocês neste ano de 2025. E é uma tarefa grande, não é uma tarefa pequena”, declarou o petista na fala de abertura do encontro, sem citar nenhum ministro nominalmente.

“E é isso que eu quero pedir para vocês. Até agora eu sou agradecido à relação de confiança, ao trabalho que vocês fizeram, mas eu quero que vocês saibam que daqui para frente vai ter muito mais trabalho”, concluiu.

O recado foi dado em meio à expectativa por trocas no primeiro escalão do governo, que pode ocorrer nos próximos dias ou semanas.

Hoje, o PT tem 11 ministros e dez não são filiados a nenhuma legenda. Os outros 17 restantes são do MDB (3), PSD (3), PSB (2), União Brasil (2), PDT (2), PP (1), Republicanos (1), Rede (1), PCdoB (1) e PSOL (1).

Veja a seguir a lista de ministros, de acordo com a sigla de cada um:

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Rui Costa (Casa Civil); Fernando Haddad (Fazenda); Camilo Santana (Educação); Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais); Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome); Luiz Marinho (Trabalho e Emprego); Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar); Márcio Macêdo (Secretaria-Geral); Macaé Evaristo (Direitos Humanos e da Cidadania); Anielle Franco (Igualdade Racial) e Cida Gonçalves (Mulheres)

Sidônio Palmeira (Secom); Marcos Amaro (Gabinete de Segurança Institucional); Jorge Messias (Advocacia-Geral da União); Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União); Margareth Menezes (Cultura); José Mucio (Defesa); Mauro Vieira (Relações Exteriores); Nísia Trindade (Saúde); Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública); e Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos)

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Jader Filho (Cidades); Renan Filho (Transportes) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento)

Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária); Alexandre Silveira (Minas e Energia) e André de Paula (Pesca e Aquicultura)

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Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Márcio França (Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte)

Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo)

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Carlos Lupi (Previdência Social) e Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional)

André Fufuca (Esporte)

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Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos)



Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima)

Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação)

Sonia Guajajara (Povos Indígenas)



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PSD-PSDB: Uma nova peça no xadrez político

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PSD-PSDB: Uma nova peça no xadrez político

Murillo Aragão

O PSDB, criado a partir de uma visão reformista moderna, com propostas de estabilização econômica, reformas estruturais e desenvolvimento social alinhado ao equilíbrio fiscal, naufragou ao longo dos últimos anos em uma política medíocre, centrada em interesses de grupos regionais e pessoais, deixando de lado projetos nacionais de longo prazo. A crise identitária do partido culminou no abandono do legado de Fernando Henrique Cardoso (FHC), figura que consolidou o PSDB como pilar do centro político durante seus dois mandatos presidenciais. Jose Serra, Aécio Neves e João Dória não conseguiram manter o excepcional trabalho político feito por Franco Montoro, Mario Covas, Tasso Jereissati e Fernando Henrique Cardoso, entre outros.

Um dos episódios que aprofundaram a desarticulação do partido foi a fracassada candidatura de João Doria à Presidência da República em 2022. Lançada como tentativa de reafirmar a relevância nacional da sigla, a candidatura de Doria não apenas fracassou, como também intensificou as divisões internas do PSDB. O processo de imposição de seu nome, amplamente contestado, enfraqueceu o partido em São Paulo, seu principal reduto político, e agravou o declínio de sua influência no plano nacional. Em paralelo, o PSDB perdeu em 2022 o governo do estado de São Paulo, sua maior vitrine política, administrado pelos tucanos desde 1995.

A tentativa de contornar o declínio por meio da federação com o Cidadania, firmada em 2022, foi amplamente criticada. Cristovam Buarque, presidente do diretório brasiliense do Cidadania, classificou a aliança como um “desastre completo”. Desde o início, Cristovam alertava que a federação comprometeria a identidade de ambos os partidos, previsão que se confirmou diante dos resultados eleitorais modestos. A federação elegeu apenas sete deputados federais, número que foi reduzido para cinco, evidenciando a incapacidade de reverter a trajetória de declínio de ambas as siglas. O PSDB, que nasceu como um projeto político reformista e moderno, foi desarticulado por disputas internas, decisões estratégicas equivocadas e a perda de conexão com o eleitorado. Nesse cenário, o vazio deixado pelo PSDB no centro político abriu espaço para o crescimento do PSD, que busca consolidar-se como a principal força centrista.

Enquanto o PSDB recua, o PSD, liderado por Gilberto Kassab, se consolida como força emergente e potencialmente hegemônica no centro político. O partido elegeu o maior número de prefeitos nas eleições municipais de 2024, quebrando uma hegemonia do MDB que prevalecia desde 1992. A eventual incorporação PSDB ao PSD poderia resultar em um partido com maior capilaridade política, capaz de influenciar as principais decisões no plano nacional.

A incorporação do PSDB pelo PSD abriria espaço para dois potenciais pré-candidatos à Presidência: Ratinho Júnior, governador do Paraná, e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. Ambos nomes com qualidades para a disputa presidencial. Juntas, as siglas formariam a maior bancada no Senado, com 16 parlamentares, e a quarta maior bancada da Câmara, com 60 deputados. No plano municipal, o partido resultante lideraria o G-103, grupo que reúne as cidades com mais de 200 mil eleitores, e teria o maior número de prefeitos, consolidando uma base sólida tanto no interior quanto nas capitais.

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As articulações envolvendo PSD e PSDB indicam uma tentativa de reconfiguração do centro político como alternativa à polarização entre lulismo e bolsonarismo. Contudo, a fragmentação interna e as disputas regionais continuam sendo grandes obstáculos à consolidação de um projeto político robusto, capaz de influenciar as eleições presidenciais de 2026. Caso a incorporação do PSDB ap PSD funcione, nascerá um partido de centro com enorme musculatura política e imenso potencial para ser ainda maior na política nacional.

De certo, a incorporação do PSDB pelo PSD mudaria significativamente o cenário partidário brasileiro, fortalecendo o PSD como uma força de centro e reconfigurando o espaço da oposição ao governo. No entanto, o sucesso dessa estratégia dependeria de como o PSD administraria a absorção dos quadros tucanos, como se posicionaria nas eleições de 2026 e se conseguiria oferecer uma alternativa viável à polarização atual. Se bem conduzida, a fusão pode transformar o PSD no principal articulador do centro democrático do país.



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