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Educação do Acre garante valorização da agricultura familiar

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Vinicius Charife

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), assegurou, em reunião com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Controladoria-Geral da União (CGU), a manutenção dos preços previstos nas chamadas públicas referentes à aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar, destinados à alimentação escolar.

A decisão é garantir os valores estabelecidos por cotação de preços dos produtores, respaldada no princípio do fomento à economia local, fortalecendo a renda das famílias rurais e promovendo o desenvolvimento regional. De acordo com o secretário de Educação e Cultura, Aberson Carvalho, a equipe técnica se esforçou em um alinhamento prévio da metodologia de formação de preços com a CGU, garantindo segurança jurídica ao processo.

“Vamos conseguir manter o preço que o agricultor pediu. Ao priorizarmos os produtos da agricultura familiar, garantimos aos nossos 140 mil alunos uma alimentação mais saudável e nutritiva, com alimentos frescos e de qualidade, e também desenvolvemos as comunidades produtoras”, pontuou o secretário.

Reunião contou com a presença do secretário de Educação, Aberson Carvalho, do superintendente da CGU no Acre, Osmar Nilo Bezerra, e do superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga. Foto: Douglas Bocardi/SEE

Modelo sustentável de cultivo

A agricultura familiar, baseada em pequenas propriedades geralmente geridas por núcleos familiares, é considerada um modelo sustentável de produção. Essa modalidade valoriza práticas tradicionais, promove a segurança alimentar e impulsiona a economia das comunidades rurais. No Brasil, responde por uma parcela significativa dos alimentos consumidos pelas famílias, com foco em itens frescos e de qualidade.

Em 2024, a Educação do Acre investiu 78% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em compras da agricultura familiar. Ao todo, 263 escolas foram atendidas com itens produzidos localmente, beneficiando diretamente estudantes da rede.

Em 2024, 78% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foram utilizados em compras da agricultura familiar. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Alimentação saudável e regionalizada

A aquisição de alimentos locais tem sido prioridade do governo estadual. A escolha dos itens é realizada por nutricionistas que analisam cuidadosamente as necessidades nutricionais dos estudantes, garantindo refeições equilibradas e culturalmente adequadas.

A chefe da Divisão de Nutrição da SEE, Lorena Lima, destaca que alimentos típicos da região, como açaí, banana comprida, macaxeira, jerimum, mamão, hortaliças e farinha, foram incorporados aos cardápios escolares. “Esses produtos, provenientes da agricultura familiar, superaram nossas expectativas no ano passado”, avaliou.

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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