POLÍTICA
Eleições 2024: Quais cidades terão segundo turno…
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2 semanas atrásem
Pedro Cardoso
O segundo turno das eleições municipais vai ser realizado em 51 cidades pelo Brasil, abrangendo um total de cerca de 33.996.477 de eleitoras e eleitores. A cidade com o maior número do eleitorado é São Paulo, com 9.322.444 eleitores e eleitoras. O horário de votação nas 51 localidades será das 8h às 17h, pelo horário de Brasília.
Quais cidades terão segundo turno?
Capitais: Aracaju (SE); Belém (PA); Belo Horizonte (MG); Campo Grande (MS); Curitiba (PR); Fortaleza (CE); Goiânia (GO); João Pessoa (PB); Manaus (AM); Natal (RN); Palmas (TO); Porto Alegre (RS); São Paulo (SP).
Outros 36 municípios onde haverá 2º turno: Anápolis (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Barueri (SP), Camaçari (BA), Campina Grande (PB), Canoas (RS), Caucaia (CE), Caxias do Sul (RS), Diadema (SP), Franca (SP), Guarujá (SP), Guarulhos (SP), Imperatriz (MA), Jundiaí (SP), Limeira (SP), Londrina (PR), Mauá (SP), Niterói (RJ), Olinda (PE), Paulista (PE), Pelotas (RS), Petrópolis (RJ), Piracicaba (SP), Ponta Grossa (PR), Ribeirão Preto (SP), Santa Maria (RS), Santarém (PA), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), Serra (ES), Sumaré (SP), Taboão da Serra (SP), Taubaté (SP) e Uberaba (MG).
Quais documentos são necessários para votar?
– No dia da eleição é necessário levar um documento oficial com foto, que pode ser o RG, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou Documento Nacional de Identidade (DNI). Também é importante ter o título eleitoral, seja físico ou o e-título, na versão virtual (disponível para Android ou iOS), pois nele constam as informações sobre a zona e a seção eleitoral.
Qual horário da votação?
– A votação ocorre de 8 às 17 horas (horário de Brasília) em todo o país.
Quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo?
– Pode e deve. A Justiça eleitoral considera cada turno das eleições independentes, ou seja, quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo.
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O que o perfil dos vereadores eleitos diz sobre o…
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32 minutos atrásem
8 de novembro de 2024Matheus Leitão
Dias atrás, Fernando Haddad deu uma declaração em que falou sobre rever as finanças globais. A ideia, diz o ministro, é de que as contas sejam equilibradas, a fim de promover com mais rapidez as mudanças ecológicas. A fala de Haddad é, por óbvio, excepcional. É mais do que necessário e urgente que se leve em conta as condições climáticas do planeta em paralelo aos investimentos e gastos. Não há dúvidas de que este é o caminho em um mundo cujas mudanças ambientais se avolumam com catástrofes que não pedem licença para entrar. Há inúmeros problemas estruturais e complexos que merecem igual atenção. Do alto, ao menos de um dos ministérios mais importantes da Esplanada, parece perfeito, mas e o resto do time? E indo mais além: e o Brasil profundo pensa desse jeito?
Não é novidade que o debate eleitoral se mostrou completamente alheio às crises climáticas e aos problemas urbanos e sociais que estão aí. Do Norte ao Sul do país, dos lugares de secas e queimadas até os rincões onde a enchente levou tudo, tirando poucos espaços aqui e ali, não vimos qualquer debate acerca do futuro do planeta e das condições climáticas urgentes. Já é quase redundância dizer que passa pelas cidades algum tipo de solução para as transformações do clima
O dado sobre para onde foram as câmaras municipais – empurrados mais à direita, claro, porque na maioria dos casos é lá mesmo que sempre estiveram – é estarrecedor. Obviamente não se está aqui a colocar um juízo de valor sobre qual espectro político é melhor ou pior. Fato é que no campo da centro-esquerda e em parte da centro-direita é que os debates sobre as mudanças climáticas tem se pautado. As câmaras municipais, contudo, estão no lado oposto. Um estudo do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (Redem), da UFPR, prova isso.
Comandado pelo professor Fábio Vasconcelos da UERJ, o trabalho busca estabelecer uma Taxa de Hegemonia Política nas câmaras de vereadores. A ideia é simples e consiste na proporção de vereadores eleitos por partidos, considerando a posição da legenda no espectro ideológico. A medida varia de 0 (hegemonia da esquerda) a 1 (hegemonia da direita). Dessa forma, taxas próximas de 0,5 indicam legislativos locais mais equilibrados entre os dois campos ideológicos. (Ver pesquisa completa aqui).
Quando são analisadas as regiões, o Centro-Oeste – local onde se contram boa parte dos focos e queimadas – a taxa de hegemonia alcança 1, portanto, totalmente dominada por vereadores de direita. Ou seja, na esmagadora maioria das câmaras dessa região, nenhum vereador de partido de esquerda foi eleito.
Em seguida está o Sudeste, com taxa mediana de 0,91 e o Norte, com 0,91. Na sequência vem o Sul, com mediana de 0,89 e, por último, o Nordeste com 0,78. O autor da pesquisa salienta que mesmo que o Nordeste seja onde o campo da direita menos elegeu vereadores, mesmo assim, a direita é – na média – majoritária nas câmaras municipais da região.
Chamei atenção para o meio ambiente, mas a lista poderia ser preenchida com diversas questões urbanas e sociais que as cidades brasileiras estão submetidas. Não bastasse isso, o que temos no cenário internacional é a vitória de Trump, que, todos sabemos, é um negacionista do clima e deve, mais uma vez, tirar os Estados Unidos do acordo climático de Paris. Para onde se olha, fica difícil ter esperança.
* Rodrigo Vicente Silva é mestre e doutorando em Ciência Política (UFPR-PR). Cursou História (PUC-PR) e Jornalismo (Cásper Líbero). É editor-adjunto da Revista de Sociologia e Política. Está vinculado ao grupo de pesquisa Representação e Legitimidade Democrática (INCT-ReDem). Contribui semanalmente com esta coluna.
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Hugo Motta deve levar o Republicanos a integrar um…
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8 de novembro de 2024 Gustavo Maia
Virtualmente eleito quase três meses antes da votação, o deputado federal paraibano Hugo Motta deverá levar o Republicanos pela primeira vez ao comando da Câmara.
Desde a redemocratização, há quase 40 anos, apenas seis partidos chegaram lá: PMDB (antigo nome do MDB), PFL (e o DEM, como o partido também se chamou), PSDB, PT, PCdoB e o PP (que já foi PPB) do atual presidente, Arthur Lira.
Veja, abaixo, a lista de deputados que presidiram a Câmara desde a redemocratização e seus partidos quando foram eleitos:
- Ulysses Guimarães (PMDB-SP) – 1985 a 1989;
- Paes de Andrade (PMDB-CE) – 1989 a 1991;
- Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) – 1991 a 1991;
- Inocêncio de Oliveira (PFL-PE) – 1993 a 1995;
- Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA) – 1995 a 1997;
- Michel Temer (PMDB-SP) – 1997 a 2001;
- Aécio Neves (PSDB-MG) – 2001 a 2002;
- Efraim Morais (PFL-PB) – 2002 a 2003;
- João Paulo Cunha (PT-SP) – 2003 a 2005;
- Severino Cavalcanti (PPB-PE) – 2005;
- Aldo Rebelo (PCdoB-SP) – 2005 a 2007;
- Arlindo Chinaglia (PT-SP) – 2007 a 2009;
- Michel Temer (PMDB-SP) – 2009 a 2010;
- Marco Maia (PT-RS) – 2011 a 2013;
- Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – 2013 a 2015;
- Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – 2015 a 2016;
- Waldir Maranhão (PP-MA) – 2016;
- Rodrigo Maia (DEM-RJ) – 2016 a 2020.
- Arthur Lira (PP-AL) – 2020 a 2024
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Ex-lider do governo Bolsonaro é favorito para vice…
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8 de novembro de 2024 Gustavo Maia
Com a Primeira Vice-Presidência do Senado já prometida ao PL por Davi Alcolumbre para o próximo biênio, Eduardo Gomes, ex-líder do governo Bolsonaro no Congresso, é o mais cotado para a posição na Mesa Diretora.
Apesar de o senador do Tocantins já ser considerado pelo próprio Alcolumbre como o escolhido do seu partido, há outros interessados na legenda — que tem 14 representantes e a segunda maior bancada da Casa, atrás apenas do PSD (com 15).
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente ao Senado na semana passada para articular o apoio da bancada do PL à candidatura de Alcolumbre. Hoje, sua principal bandeira é a aprovação de uma anistia aos presos nos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
De acordo com o líder da sigla no Senado, Carlos Portinho, o momento não é de discutir quais nomes vão ocupar cargos, mas, sim, garantir que uma futura presidência de Alcolumbre respeite a proporcionalidade das bancadas na distribuição de espaços na Casa.
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