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Equipe de Biden analisa 3 espaços no Amazonas para visita – 12/11/2024 – Ambiente

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A equipe do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, analisou três espaços em Manaus e em cidades próximas para uma visita do chefe do Executivo norte-americano, cujo desembarque na capital do Amazonas está previsto para o próximo domingo (17).

A viagem está cercada de medidas de segurança e de segredo sobre a agenda de Biden. Ele será o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar essa região amazônica, segundo a divulgação feita pela embaixada do país no Brasil.

Assessores de Biden manifestaram interesse em três espaços, segundo fontes ouvidas pela Folha e que estão a par das tratativas feitas: o Musa (Museu da Amazônia), um dos principais pontos turísticos de Manaus e um respiro verde na cidade de 2 milhões de moradores; o porto de Iranduba (AM), a 40 km de Manaus; ou Novo Airão (AM), onde está o arquipélago fluvial de Anavilhanas.

A ideia avaliada é que Biden vá a um desses espaços, onde gravaria um vídeo com uma mensagem sobre a amazônia.

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil não diz se um desses lugares foi escolhido, ou qual foi escolhido, ou mesmo se o presidente norte-americano estará em um dos espaços analisados. Não houve, até o momento, divulgação da agenda da visita.

Equipes do Musa, um espaço de pesquisa científica, dizem que as tratativas sobre eventual visita são mantidas em segredo.

A viagem de Biden à Amazônia tem previsão de ser curta. A chegada ao aeroporto em Manaus está prevista para o fim da manhã de domingo. O presidente seguiria depois para um espaço de floresta, ainda mantido em segredo.

Há previsão ainda de encontro com lideranças indígenas. Também há segredo sobre esse encontro. Organizações indígenas não têm conhecimento sobre quem estará com o presidente dos Estados Unidos.

O Musa é uma parte verde em Manaus. A cidade é pouco arborizada e se configura numa mancha urbana encravada na floresta amazônica.

O museu ocupa 100 hectares da reserva florestal Adolpho Ducke, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). É um dos poucos lugares em Manaus onde turistas podem ter contato com a floresta. Há, no Musa, uma torre de 42 metros para observação das copas das árvores. Diversos grupos de pesquisa atuam no museu.

Já o porto de Iranduba, cidade acessível por rodovia, fica no rio Solimões, cujas águas se encontram com as do rio Negro mais à frente, na altura de Manaus.

O arquipélago fluvial de Anavilhanas, entre Manaus e Novo Airão, tem mais de 400 ilhas e 60 lagos, no curso do rio Negro. Segundo técnicos do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que administra o Parque Nacional de Anavilhanas, é o segundo maior arquipélago do tipo no mundo.

Espaços do Inpa em Manaus, onde também há áreas verdes abertas à visitação, foram sondados, mas, a princípio, não devem receber o presidente norte-americano.

Para a chegada de Biden ao aeroporto em Manaus, serão credenciados profissionais de imprensa que atuam com foto e vídeo. “Esta visita histórica marca a primeira vez que um presidente norte-americano desembarca na cidade, destacando o compromisso com a proteção ambiental e o respeito às culturas locais”, disse a embaixada dos Estados Unidos no país.

Segundo a embaixada, haverá checagem dos equipamentos de fotógrafos e cinegrafistas, além dos procedimentos de segurança habituais do aeroporto. O acesso ao pátio de aeronaves deve ser feito com o uso de sapatos fechados e sem salto, conforme a representação diplomática no Brasil.

Um avião cargueiro da Força Aérea dos Estados Unidos já pousou no aeroporto de Manaus para fornecimento de suprimentos logísticos de apoio à visita do presidente.

Até esta terça-feira (12), havia indefinição sobre quem acompanhará Biden na visita à região amazônica.

O norte-americano seguirá para o Rio, para a cúpula do G20, da qual o Brasil é anfitrião. A cúpula ocorrerá nos dias 18 e 19, e há previsão de uma reunião bilateral entre Biden e o presidente Lula (PT). Em Manaus, não há confirmação, até agora, sobre presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ou da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede).

O governo do Amazonas afirmou, em nota enviada na noite desta terça-feira (12), que não há definição sobre a agenda do governador Wilson Lima (União Brasil) com o presidente dos Estados Unidos. “O governo tem fornecido suporte à embaixada para a visita do presidente, incluindo o trabalho de segurança.”

No dia 7, a Casa Branca confirmou que Biden estará na reunião da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), em Lima no Peru, que ocorre entre os dias 13 e 15; em Manaus, no dia 17; e na cúpula do G20, realizada nos dois dias seguintes.

A viagem do presidente norte-americano ocorrerá dias depois da vitória do republicano Donald Trump sobre a democrata Kamala Harris, vice-presidente, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Deve ser um dos últimos compromissos internacionais de Biden antes do fim do mandato em 20 de janeiro de 2025.

A relação entre o Brasil e os EUA deve passar por mudanças com a vitória de Trump —Lula havia dito que torcia por Kamala e chegou a sugerir que a volta do ex-presidente ao poder nos EUA seria “nazismo com outra cara”.

Após a eleição, o presidente brasileiro disse que Trump tem de pensar como um habitante do mundo, quando questionado sobre a possibilidade de o presidente eleito deixar o Acordo de Paris –um acordo entre países, no âmbito da ONU (Organização das Nações Unidas), para redução de emissões de gases de efeito estufa, de forma a evitar elevação da temperatura superior a 1,5°C.

“E se ele pensa como o governante do país mais importante, mais rico do mundo, que tem mais tecnologia e que é melhor preparado do ponto de vista bélico, ele tem de ter a noção de que os Estados Unidos estão no mesmo planeta que eu estou —e que uma ilha de 300 mil habitantes”, disse.

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Ufac assina ordem de serviço para expansão do campus Fronteira — Universidade Federal do Acre

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Ufac assina ordem de serviço para expansão do campus Fronteira — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, na sexta-feira, 7, em Brasileia, a solenidade de assinatura da ordem de serviço para a consolidação da obra de expansão do campus Fronteira do Alto Acre. O evento marca o início de uma nova etapa para a instituição e para a região, com investimento de R$ 40 milhões do governo federal, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento.

O recurso permitirá a construção de dois blocos de salas de aula, um bloco de laboratórios, biblioteca ampliada, restaurante universitário, urbanização completa e aquisição de equipamentos e mobiliários.

Durante a cerimônia, a reitora Guida Aquino destacou o compromisso institucional e o reconhecimento a todos que contribuíram para o fortalecimento da universidade. Ela lembrou que, ao longo de sete anos de gestão, todas as ações planejadas foram executadas. “Tudo o que foi colocado como meta foi entregue. Somos uma universidade grata e reconhecida a quem nos apoia, independentemente de partido político.” 

Representando o Ministério da Educação, o professor Leo de Brito ressaltou o simbolismo do momento e o compromisso do governo federal com o Acre. “Como acreano, me sinto muito feliz de hoje estar no governo do presidente Lula e poder olhar com atenção especial para o nosso Estado. Trago o abraço do ministro Camilo Santana, que tem trabalhado incansavelmente pela educação brasileira.” 

A deputada federal Socorro Neri (PP-AC), que na ocasião anunciou emenda parlamentar para a implantação do mestrado em Matemática em Brasileia, destacou a importância da expansão do campus e o papel transformador da educação. “Poucas coisas na vida são tão importantes quanto ampliar oportunidades educacionais. Essa obra de R$ 40 milhões, incluída no PAC, só está acontecendo porque temos um governo que acredita nas universidades e na formação superior. Essa expansão vai consolidar o campus Fronteira como um espaço internacional de conhecimento.” 

O deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) reforçou a relevância do investimento e lembrou a trajetória de estudantes da região que precisaram deixar o Acre para estudar. “Apenas dois municípios do Estado têm campus universitário: Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Agora, Brasileia passa a fazer parte dessa história. Esse investimento direto do governo federal é um sonho antigo que começa a se tornar realidade. A Ufac está mudando a vida dos jovens da fronteira.”

A cerimônia contou com a execução do Hino Nacional pela banda de música da Polícia Militar do Acre e foi encerrada com a assinatura da ordem de serviço entre a reitora Guida Aquino e o representante da empresa Emot Construções, Thuãn Carlos da Silva Domingos, responsável pela obra.

Também participaram da cerimônia o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o vice-prefeito de Brasileia, Antônio Torres Amaral (PP); o promotor de Justiça, Juliano Martins; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; representantes de câmaras municipais, movimentos sociais e lideranças locais.

 



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Reitora se reúne com secretário de Educação Superior do MEC — Universidade Federal do Acre

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Reitora se reúne com secretário de Educação Superior do MEC — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Marcus David, para uma reunião com gestores, docentes e estudantes. O encontro ocorreu nessa quinta-feira, 6, na Reitoria, e teve como pauta o fortalecimento das políticas públicas voltadas à educação superior no país.

Guida ressaltou a importância da visita e do diálogo com o MEC. “É uma honra receber o secretário Marcus David na Ufac. Essa aproximação fortalece as universidades da Amazônia e reafirma o compromisso do MEC com a interiorização e a valorização do ensino público.”

Durante a visita, o secretário apresentou as novas diretrizes da Secretaria de Educação Superior (Sesu), que incluem a reestruturação administrativa do órgão, com a criação de diretorias voltadas ao desenvolvimento acadêmico, inovação e internacionalização. A proposta, segundo ele, busca aproximar o diálogo entre o MEC e as universidades federais, ampliando o apoio institucional e a eficiência na gestão.

Ele também anunciou a expansão das bolsas de permanência para estudantes indígenas e quilombolas, com o objetivo de universalizar o acesso ao programa, destacando que o orçamento voltado à permanência estudantil dobrou nos últimos anos e deve continuar crescendo. “O governo tem um compromisso claro com a permanência estudantil”, disse. “Queremos garantir que todos os alunos indígenas e quilombolas tenham acesso a esse benefício, com recursos ampliados e uma gestão mais eficiente.”

Outro ponto de destaque foi o investimento em inovação e tecnologia, especialmente com a criação e a readequação de cursos voltados à inteligência artificial (IA). O secretário ressaltou que o MEC pretende apoiar universidades que desejam modernizar seus currículos e preparar docentes para essa nova realidade.

“Estamos desenvolvendo políticas que contemplem tanto a criação de novos cursos voltados à inteligência artificial quanto à readequação dos já existentes”, pontuou. “Há uma preocupação em formar e atualizar os professores, garantindo que essa inovação alcance todas as regiões do país.”

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno, e o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Ufac realiza cerimônia de inauguração do prédio do CFCH — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza cerimônia de inauguração do prédio do CFCH — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, inaugurou, nessa quinta-feira, 6, o prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A cerimônia foi realizada na sede do centro e contou com a presença de autoridades do Ministério da Educação (MEC), gestores da universidade, docentes e estudantes. O novo espaço tem como objetivo fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão nas áreas de filosofia e ciências humanas, oferecendo melhores condições estruturais à comunidade universitária.

O espaço foi criado para integrar e valorizar os cursos da área, promovendo o desenvolvimento intelectual e social dos estudantes e ampliando a atuação da Ufac na formação crítica e humanista. A iniciativa contou com investimentos de R$ 5 milhões, destinados a essa e outras ações de infraestrutura na universidade, concedidos por emenda parlamentar do ex-deputado federal Leo de Brito (PT-AC), professor do curso de Direito da Ufac e atualmente na assessoria parlamentar do MEC.

“Estamos muito felizes por concretizar esse projeto que simboliza o compromisso da Ufac com a educação pública de qualidade. Agradeço ao MEC, à nossa equipe e a todos que colaboraram para que este espaço se tornasse realidade. O CFCH representa a força do trabalho coletivo e o avanço da universidade em prol da formação cidadã”, afirmou Guida.

Leo de Brito abordou sua trajetória na Ufac. “Eu tinha um discurso pronto, mas decidi falar de coração. Já estive aqui como aluno e como professor e, por isso, sinto o dever e a satisfação de contribuir para que mais jovens tenham acesso a uma educação de qualidade.”

A diretora do CFCH, Geórgia Pereira Lima, disse que o espaço é fruto da resistência e da dedicação de toda a comunidade acadêmica. “Foi uma conquista muito importante para os cursos que, por muito tempo, lutaram por reconhecimento e estrutura adequada.”

O secretário de Educação Superior do MEC, Marcus David, demonstrou estar feliz com o resultado de um esforço conjunto. “O professor Leo Brito tem se mostrado um parceiro essencial da educação e demonstra, com ações concretas, o compromisso do ministério com o desenvolvimento do ensino superior.”

Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o coordenador do curso de Jornalismo, Luan Correia, representando os coordenadores dos cursos do CFCH; a chefe do gabinete da SPU do MGI, Tânia Mara Francisco; e a secretária da atlética Perversa, do curso de História, Nataly Furtado da Silva, representando os estudantes.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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