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Ex-CEO da Abercrombie & Fitch acusado de operar rede de tráfico sexual | Notícias sobre agressão sexual

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Mike Jeffries e associados da Abercrombie atraíram dezenas de jovens para atos sexuais de 2008 a 2015, diz a acusação.

Mike Jeffries, ex-presidente-executivo da empresa de roupas norte-americana Abercrombie & Fitch, foi preso por suposto tráfico sexual e processo interestadual após semanas de especulação sobre alegações de má conduta profissional.

Autoridades policiais anunciaram a prisão de Jeffries em uma entrevista coletiva na terça-feira, alegando que o executivo da moda supervisionou uma empresa de anos que atraiu e explorou jovens em busca de uma oportunidade. o mundo da moda.

O parceiro romântico de Jeffries, Matthew Smith, e o associado James Jacobsen também foram presos por seu suposto papel na empresa.

Os três homens devem comparecer ao tribunal federal dos Estados Unidos na Flórida e em Wisconsin na terça-feira, após o que serão indiciados no distrito leste de Nova York.

O procurador dos EUA, Breon Peace, ao anunciar as acusações numa conferência de imprensa em Nova Iorque, disse que o caso deveria “servir como um aviso… para qualquer um que pense que pode explorar e coagir outros usando o chamado sistema de ‘casting couch’”.

“Há muito tempo que indivíduos poderosos traficam e abusam, para seu próprio prazer sexual, de jovens com poucos recursos”, disse Peace.

O caso Jeffries surge apenas duas semanas depois de outro homem poderoso Sean “Diddy” Pentesfoi acusado em Nova York de traficar e abusar sexualmente de mulheres durante anos.

O procurador dos EUA para o Distrito Leste de Nova York, Breon Peace, fala durante uma entrevista coletiva no Brooklyn, Nova York, EUA, em 22 de outubro (Brendan McDermid/Reuters)

Quais são as acusações?

De acordo com uma acusação não selada, Jeffries e seus associados pagaram para que dezenas de homens viajassem ao redor do mundo para praticar sexo comercial com eles e outros homens de 2008 a 2015.

Descreve bacanais sexuais – que vão de Nova Iorque a Marrocos – em que os homens recrutados recebiam drogas, lubrificantes, preservativos, fantasias, brinquedos sexuais e, por vezes, injeções penianas indutoras de ereção que causavam reações dolorosas que duravam horas.

Os réus levaram os homens a acreditar que participar dos eventos ajudaria em suas carreiras, incluindo suas chances de conseguir trabalhos de modelo na Abercrombie – ou que o não cumprimento poderia prejudicar suas perspectivas, diz a acusação.

Jeffries e Smith contrataram Jacobson para recrutar e contratar os homens, que normalmente tinham que passar por “testes” para fazer sexo com Jacobson primeiro, de acordo com a acusação. Afirma que outros funcionários domésticos não identificados também ajudaram a facilitar os eventos, inclusive atuando como seguranças e fornecendo álcool, relaxantes musculares, Viagra e outros itens.

“Em mais de uma ocasião, quando os homens não consentiram ou não puderam consentir, Jeffries e Smith violaram a integridade corporal desses homens, submetendo-os ou continuando a submetê-los a contato sexual invasivo e violento”, disse Peace.

Eles “não realizaram esta atividade apenas em algumas ocasiões. O seu negócio de tráfico sexual e prostituição durou pelo menos desde o final de 2008 até ao início de 2015”, acrescentou Peace.

O advogado de Jeffries, Brian Bieber, disse à Associated Press por e-mail que “responderia detalhadamente às alegações depois que a acusação fosse revelada, e quando apropriado, mas planeja fazê-lo no tribunal – não na mídia”.

As acusações seguem uma série de alegações de má conduta sexual de jovens que disseram que Jeffries prometeu trabalho de modelo e depois os pressionou a praticar atos sexuais.

A Abercrombie & Fitch disse anteriormente que está “horrorizada e enojada” com as alegações sobre o comportamento de Jeffries e tem “tolerância zero para abuso, assédio ou discriminação de qualquer tipo”.

Jeffries deixou a empresa em 2014 com um pacote de compensação de pára-quedas dourado no valor de US$ 25 milhões, de acordo com documentos corporativos.



Leia Mais: Aljazeera

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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