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FDP traçou plano para abandonar a coalizão governante – relatórios – DW – 16/11/2024
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A Alemanha favorável aos negócios Partido Democrático Livre (FDP) conspiraram para derrubar o Chanceler Olaf Scholz governo de coligação dois meses antes desmoronounoticiaram dois jornais alemães no sábado.
As revelações surgem num momento em que o país se prepara para eleições antecipadas em Fevereiro, após a demissão do Ministro das Finanças do FDP. Christian Lindnerno início deste mês. O plano amplamente divulgado de Lindner para reduzir impostos, abandonar reformas recentes e reverter metas de proteção ambiental foi considerado uma provocação pelos seus parceiros de coligação de esquerda e o seu partido decidiu retirar-se da coligação. A coligação então entrou em colapso.
No entanto, a aliança entre o FDP, o partido de centro-esquerda de Scholz Social-democratas (SPD) e o meio ambiente Verdes esteve instável durante mais de um ano devido a diferenças ideológicas e disputas sobre o orçamento do governo.
O que os jornais revelaram?
A hora e Jornal do sul da Alemanha citou várias fontes que afirmaram que o FDP elaborou um plano durante conversações secretas em Potsdam, em Setembro, para romper com a coligação de três partidos.
Lindner, que foi demitido por Scholz do cargo de ministro das finanças após meses de disputa sobre o orçamento de 2025, participou das negociações, juntamente com vários outros ministros do governo do FDP e funcionários da facção parlamentar do partido, A hora relatado.
No topo da agenda, segundo os jornais, estava o futuro do governo de coligação alemão e o futuro do FDP.
A hora disse que o que se discutiu nas horas seguintes foi “o início do fim do governo dos semáforos”, referindo-se às cores dos três partidos: verde, vermelho e amarelo. Os responsáveis do FDP teriam elaborado os primeiros esboços do “roteiro para a derrubada do governo”, conhecido internamente como o projeto do “Dia D”.
O Dia D original marcou o desembarque das tropas aliadas na Normandia, França, em junho de 1944, marcando o início do fim da Segunda Guerra Mundial e do então regime nazista da Alemanha.
A queda da Alemanha: um novo governo pode mudar a situação?
Os chefes do partido avaliaram várias opções
Vários cenários foram alegadamente desenvolvidos pela liderança máxima do partido durante os dois meses seguintes, que eventualmente produziu um plano detalhado para sair da coligação.
A hora disse que foi até elaborado um documento de política económica, que o partido sabia que seria inaceitável para os outros parceiros da coligação, que foram devastados por meses de lutas internas.
Também foi discutido um calendário para a retirada dos ministros do FDP do gabinete, noticiou o jornal.
O FDP estava na altura abaixo dos 5%, um limiar crucial para qualquer partido entrar na câmara baixa do parlamento, o Bundestag.
Os responsáveis do partido também estavam preocupados com a possibilidade de o FDP desaparecer na obscuridade pela segunda vez numa década. Entre 2009 e 2013, o partido fez parte do ex-chanceler Ângela Merkel coligação, mas depois caiu abaixo do limite de 5% e ficou sem assentos no parlamento nacional.
De acordo com A horaLindner deixou claro que não via esperança para o partido se ele permanecesse no governo.
FDP minimiza reportagens da mídia
Respondendo às revelações, um porta-voz do FDP disse à agência de notícias DPA: “Não comentamos reuniões internas”.
O porta-voz acrescentou que as avaliações sobre o futuro do partido na coligação ocorreram “repetidamente e em várias rondas”, desde que o Tribunal Constitucional da Alemanha, em Novembro passado, declarou inconstitucional o orçamento suplementar da coligação para 2021.
O orçamento suplementar foi concebido para que o governo de Scholz pudesse movimentar 60 mil milhões de euros (63,25 mil milhões de dólares) em fundos de recuperação da pandemia de COVID não utilizados para reforçar os seus investimentos em clima e infra-estruturas.
“É claro que os cenários foram considerados repetidamente e as opiniões foram recolhidas”, disse o porta-voz do FDP.
O porta-voz continuou dizendo que Lindner propôs duas opções a Scholz numa reunião no início de novembro.
Tratava-se de “um acordo sobre um realinhamento da política económica ou o fim ordenado da coligação através de um caminho conjunto para novas eleições”, acrescentou.
Scholz se dirige aos legisladores após o colapso da coalizão
Como o governo alemão entrou em colapso
Depois que Lindner foi demitido em 6 de novembro, no mesmo dia em que Donald Trump foi reeleito presidente dos EUA, dois dos três ministros restantes do FDP no governo federal abandonaram o cargo, enquanto outro abandonou o partido.
Isso deixou Scholz liderando um governo minoritárioo que levou a apelos a um voto de confiança no governo e a eleições antecipadas
Antes da provável votação federal de Fevereiro, a maioria dos investigadores já prevê uma grande coligação entre a CDU/CSU de centro-direita – a antiga aliança de Merkel – e o SPD de Scholz como a mais provável.
O FDP está atualmente com 4% nas pesquisas, de acordo com uma pesquisa publicada no sábado pelo instituto de pesquisas INSA para o diário de maior circulação em massa da Alemanha, Foto.
mm/dj (DPA, Die Zeit)
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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