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Fenômeno misterioso no centro de galáxia pode revelar nova matéria escura

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CT
Tom Abel & Ralf Kaehler (KIPAC, SLAC), AMNH
Pesquisadores do King’s College London apontaram, em um novo estudo, que um fenômeno misterioso no centro da nossa galáxia pode ser o resultado de um tipo diferente de matéria escura.
A matéria escura é um dos maiores mistérios da ciência. Apesar de não poder ser observada diretamente, muitos estudos indicam que ela representa parte significativa do universo.
Agora, nessa pesquisa pioneira, cientistas deram um passo a mais para entender do que se trata esse material e de ele possivelmente se tratar de uma variação da matéria escura. O material provoca reações químicas inexplicáveis na Via Láctea.
De acordo com Shyam Balaji, pesquisador de pós-doutorado no King’s College London e um dos principais autores do estudo, explica, no centro da nossa galáxia, há enormes nuvens de hidrogênio com carga positiva, representando um mistério para os cientistas há décadas porque normalmente o gás é neutro.
“Então, o que está fornecendo energia suficiente para tirar os elétrons com carga negativa deles?”, questiona Balaji, em um comunicado à imprensa.
Ainda segundo ele, a energia que irradia desta parte da Via Láctea sugere que há uma fonte constante e turbulenta de energia tirando os elétrons negativos.
Os dados coletados pelos cientistas apontam para a hipótese de que ela seja oriunda de uma forma mais leve de matéria escura, diferente do que os modelos atuais consideram.
O que é matéria escura?
A teoria mais estabelecida para explicar a matéria escura é de que ela se trata de um grupo de partículas conhecidas como “Partículas Maciças de Interação Fraca” (WIMPs), que passam pela matéria comum sem muita interação, o que as torna extremamente difíceis de detectar.
No entanto, este estudo potencialmente demonstra outro tipo de matéria escura com massa muito menor que a de um WIMP.
Os pesquisadores teorizam que essas minúsculas partículas de matéria escura estão colidindo umas com as outras e produzindo novas partículas carregadas em um processo chamado aniquilação. Essas partículas carregadas recém-produzidas podem, então, ionizar o gás hidrogênio.
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Aos 30 anos, diagnosticado com Parkinson, farmacêutico desenvolve novo tratamento para doença

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23 de março de 2025
Guillaume Brachet é do tipo determinado e incansável. Ao receber o diagnóstico de Parkinson, com 30 anos, o farmacêutico decidiu dedicar mais de 70 horas por semana em busca de um novo tratamento para a doença. A expectativa dele é que o novo medicamento no mercado esteja disponível até 2029.
A possibilidade surgiu por meio da combinação de dois medicamentos contra a diabetes e muitas pesquisas. A experiência dele com essa “luta” é contada no livro “Parkinson aos 30 anos”, que será lançado na França no final do mês.
O francês, adepto de esportes e da vida saudável, disse que não conseguia compreender como desenvolveu uma doença neurovegetativa tão precocemente. Desde então, passou a buscar respostas e soluções para retardar os sintomas e tratar o Parkinson.
Novo tratamento
Guillaume se debruçou sobre 700 artigos científicos que detalham possibilidades de tratamentos para o Parkinson. A partir daí, ele passou a testar várias combinações de medicamentos, considerados eficientes, no combate aos sintomas e à evolução da doença.
No final de 2023, o farmacêutico conseguiu desenvolver uma combinação própria, por meio de dois medicamentos para diabetes, e criou um terceiro que chamou de CXS Therapeutics – cujo nome comercial será CXS003, já patenteado.
A expectativa é que esse remédio possa retardar a progressão da doença. Guilhaume finaliza a fase 2 dos testes com o CXS003. Se comprovado que é seguro e eficaz, o novo tratamento potencial para Parkinson estará disponível em 2029.
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Em busca da esperança
Guillaume fez campanha e conseguiu levantar 45 mil euros, cerca de R$ 280 mil, para desenvolver pesquisas e buscar novos tratamentos de combate ao Parkinson.
Segundo o farmacêutico, foi a maneira que encontrou para manter a esperança de vencer a doença. “Eu estava procurando por alguma esperança”, diz Guillaume.
“Eu estava lendo a literatura científica sobre a doença de Parkinson para obter insights sobre onde a ciência estava, [para descobrir] se havia alguma esperança para algum [novo] tratamento no período da minha vida, se era algo que eu não seria capaz de esperar pelos próximos anos ou décadas.”
Do caiaque à vida
No livro “Parkinson aos 30 anos”, que será lançado dia 27, na França, o farmacêutico conta a história dele, a experiência com a doença e a busca para retardar os sintomas do Parkinson.
Apaixonado por caiaque, Guillaume disse que a motivação dele veio do prazer que tem quando faz 150 quilômetros na pequena embarcação ao longo rio Loire.
“’Parkinson sobre o Loire’ foi contra a corrente, do oceano, rio acima, porque era uma metáfora do esporte contra o Parkinson”, disse o farmacêutico, segundo a Parkinson Europe org.
Aos 30 anos, Guillaume soube que estava com Parkinson, assim passou a pesquisar sem parar um tratamento para combater os sintomas. Apaixonado por caiaque, ele testou combinações de medicamentos e criou um específico. A esperança está aí. Foto: Parkinsoneuropeorg
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Tribunal turco prisões Istambul Prefeito, aguardando julgamento por acusações de corrupção | Protestos

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23 de março de 2025
Um tribunal turco ordenou que o prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, fosse preso antes de um julgamento por acusações de corrupção. Imamoglu, que nega as acusações, é um rival importante do presidente Erdogan. Sua prisão provocou protestos em massa. O governo diz que os tribunais agiram de forma independente.
Publicado em 23 de março de 202523 de março de 2025
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Comida brasileira invade restaurantes de Portugal, restaurantes de norte a sul

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23 de março de 2025
Nos últimos anos, restaurantes de comida brasileira estão conquistando cada vez mais clientes em Portugal. De Lisboa ao Porto, passando por cidades pequenas, eles estão em todo lugar!
Com tempero, criatividade e o amor pela culinária, cada vez mais empreendedores brasileiros estão apostando na “restauração”, como é conhecido o setor em Portugal. E o melhor, os portugueses, que têm paladar exigente, estão adorando as novidades.
O paulistano Vagner Silva, por exemplo, abriu o Ameathology, em Areeiro. No cardápio, pratos autênticos e sofisticados. Já o Magnólia e Calma, da carioca Camila Martins, tem fila de espera na porta. Que bacana!
Cafeteria de sucesso
E a mistura da Europa com o Brasil deu muito certo. Os brasileiros cruzaram o Atlântico e foram fazer negócios lá.
Aryelle Bastos, 38 anos, de Santos (SP), percebeu que havia espaço para um café de qualidade. Com isso, resolveu investir e abrir a The Happiest Coffee, em Lisboa.
Trabalhando apenas com grãos selecionados do Brasil, Etiópia e Quênia, ela conseguiu conquistar o paladar português.
“Mostro a qualidade de um café de verdade, porque, apesar de o portugues ter muito esse hábito, ele toma um café ruim”, disse a empreendedora em entrevista ao Público Brasil.
O foco é em pequenos produtos e a coisa deu tão certo que ela já pretende expandir o negócio para Porto.
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Ex-professor de história
Já o ex-professor de história, Bruno Freitas Oliveira, de 41 anos, decidiu mudar de ramo. Agora, ele é dono do Ideia de Jerico, em Vila Nova de Gaia.
Diferente de outros restaurantes brasileiros, Bruno apostou na diversidade culinária.
No local, oferece pratos italianos, árabes e portugueses. O diferencial está no preço, acessível para atrair a clientela local e se destacar em um mercado muito competitivo.
Wine bars
Sucesso também para Camila Martins, carioca de 38 anos. A mulher encontrou, segundo ela, um cenário perfeito em Portugal.
Apaixonado pela gastronomia, hoje administra dois wine bars bistrô, o Magnólia e Calma, ambos na capital.
O caminho para o sucesso não foi fácil, mas a aceitação foi imediata. Hoje, os dois estabelecimentos têm fila de espera.
“Consegui o que queria, mas foi uma luta. Já começa que vida de imigrante não é fácil, principalmente até conseguir todos os documentos”, destacou.
Brasileiros em Portugal
Os brasileiros se tornaram a maior comunidade em Portugal.
De cada 4 alunos da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, 1 é brasileiro.
Segundo a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), o número de estrangeiros vivendo no país no fim de 2023 ultrapassou um milhão pela primeira vez.
Os brasileiros seguem como a maior comunidade. Ao todo, são mais de 368 mil.
A Aryelle Bastos, de Santos, é a responsável pelo The Happiest Coffee. – Foto: Arquivo pessoal

A empreendedora Camila Martins comanda o Magnólia e Calma, em Lisboa. – Foto: Mathias Vanduren
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