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Forças israelenses detêm médicos e pacientes após ataque violento a hospital de Gaza | Notícias

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As forças israelenses retiraram-se do Hospital Kamal Adwan depois de deter dezenas de médicos e alguns pacientes, e causar danos generalizados a um dos últimos hospitais em funcionamento no norte de Gaza, disse o Ministério da Saúde no enclave sitiado.

A instalação médica está em desordem depois de ter sido invadida e bombardeada durante a ofensiva de três semanas de Israel no norte, com um alto funcionário do Ministério da Saúde de Gaza instando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a evacuar os feridos do hospital considerado uma tábua de salvação para as pessoas em norte de Gaza.

“O cheiro da morte se espalhou pelo hospital”, disse Marwan al-Hams, diretor de hospitais de campanha do Ministério da Saúde de Gaza, à Al Jazeera, acrescentando que as forças israelenses destruíram os suprimentos médicos do hospital durante a operação para evitar que os médicos salvassem o hospital. ferido.

Mais de 600 pessoas, incluindo pacientes e acompanhantes, foram alojadas no hospital antes de ele ser invadido na sexta-feira.

Médicos disseram no sábado que pelo menos 44 dos 70 membros da equipe do hospital foram detidos pelo exército. Mais tarde, foi relatado que 14 dos detidos, incluindo o diretor do hospital, Hussam Abu Safia, foram libertados.

“Uma escassez crítica de suprimentos médicos, agravada por um acesso severamente limitado, está privando as pessoas de cuidados que salvam vidas”, postou Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS, no X no sábado.

Tareq Abu Azzoum, da Al Jazeera, reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza, disse que as forças israelenses causaram danos generalizados ao armazém farmacêutico e à UTI.

“Todos sabem que o Hospital Kamal Adwan é considerado uma tábua de salvação médica para dois terços dos palestinos no norte de Gaza.”

‘Atirando de todas as direções’

Fora do hospital, centenas de cartuchos de balas usados ​​estavam espalhados pelo chão. Imagens compartilhadas pelo Ministério da Saúde revelaram danos a edifícios e enfermarias vandalizadas.

A enfermeira Mayssoun Alian disse que as forças israelenses cercaram o hospital pela manhã “e houve tiroteios vindos de todas as direções.

“Eles evacuaram todos aqueles que estavam abrigados aqui. Separaram os homens das mulheres e fizeram duas filas. Foi muito humilhante para os nossos homens, pois foram despidos”, disse ela à Al Jazeera.

Houve um caos dentro do hospital com pacientes caídos no chão, inclusive nos corredores, segundo imagens acessadas pela Al Jazeera.

Um paciente e testemunha no hospital disse à Al Jazeera que as forças israelenses bombardearam o pátio pela primeira vez por volta das 5h (03h GMT) de sexta-feira.

“Trinta minutos depois, as escavadeiras destruíram tudo, inclusive as tendas que abrigavam os deslocados”, disse ele. “Destruíram a farmácia do hospital e crivaram o hospital de balas. Eles começaram a chamar o Dr. Hussam pelos alto-falantes.”

Pelo menos duas crianças morreram dentro da unidade de terapia intensiva quando as forças israelenses destruíram os geradores e a estação de oxigênio na sexta-feira, disseram os médicos.

‘Medicídio’

O porta-voz do Hospital Kamal Adwan, Hisham Sakani, disse à Al Jazeera que o último ataque marca a 14ª vez que o hospital está sob fogo israelense.

Israel atacou repetidamente hospitais desde que lançou a guerra devastadora em 7 de Outubro de 2023. Mais de 42.000 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas e grandes partes de Gaza estão em ruínas. Pelo menos 17 dos 35 hospitais da Faixa estão funcionando parcialmente.

Na sexta-feira, o relator especial da ONU para a saúde utilizou um novo termo – medicídio – para descrever os ataques generalizados e sistemáticos de Israel aos profissionais e instalações de saúde.

O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que todo o pessoal médico detido foi detido pelos militares israelitas sem acesso a comida ou água. Segundo o ministério, três enfermeiras ficaram feridas e três ambulâncias foram destruídas.

Entre os levados estava Mohamed Obeid, chefe do departamento de ortopedia do Hospital Al-Awda, nas proximidades, embora sua localização atual permaneça desconhecida, segundo o hospital.

Imagens compartilhadas nas redes sociais no sábado mostraram o diretor do hospital, Abu Safia, lamentando a perda de seu filho menorque foi morto durante o ataque israelense de dois dias.

Um porta-voz militar israelense se recusou a comentar o relatório. Na sexta-feira, os militares israelitas afirmaram ter conduzido operações perto do hospital com base em informações de inteligência que indicavam a presença de “terroristas e infra-estruturas terroristas” na área.

Um homem palestino passa pelos escombros depois que as forças israelenses se retiraram da área ao redor do Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza (Reuters)

Um porta-voz da agência da ONU para crianças disse que o norte de Gaza é uma zona de desastre após a incursão terrestre de três semanas dos militares israelenses.

“Os ataques têm aumentado e os hospitais e escolas usados ​​como abrigos não foram poupados”, disse Rosalia Bollen, da UNICEF, à Al Jazeera.

“Tem sido extremamente difícil levar suprimentos para o norte, com apenas 224 caminhões chegando. Mas 224 caminhões é o número que gostaríamos de receber diariamente, não durante um mês inteiro. Nos hospitais, não há comida nem água para os pacientes. Não há combustível, nem eletricidade.”

O Ministério da Saúde informou que os ataques militares israelitas em Jabalia, Beit Hanoon e Beit Lahiya, no norte de Gaza, mataram aproximadamente 800 pessoas ao longo de uma ofensiva de três semanas.

Uma imagem mostra os danos a uma ambulância no Hospital Kamal Adwan em Beit Lahia, norte da Faixa de Gaza, em 26 de outubro de 2024, em meio à guerra em curso no território palestino entre Israel e o Hamas. - O Ministério da Saúde em Gaza, governado pelo Hamas, acusou as forças israelitas, em 25 de Outubro, de invadirem o último hospital em funcionamento no norte do território, numa operação que, segundo ele, deixou duas crianças mortas, enquanto os militares disseram à AFP que não tinham conhecimento de disparos reais ou ataques em Gaza. a área. (Foto da AFP)
Uma ambulância danificada é vista no Hospital Kamal Adwan em Beit Lahiya (AFP)



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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