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POLÍTICA

Gladson sofre pressão dentro do governo para não nomear Ney Amorim como articulador político

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Apesar de ter declarado por diversas vezes que vai nomear o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Ney Amorim (Sem partido), para ser um dos articuladores político, o governador Gladson Cameli (PP) vem sofrendo pressão interna para não o fazer. A resistência maior é do ex-prefeito Vagner Sales (MDB) e do deputado José Bestene (PP), do partido de Gladson. Por outro lado, o presidente da Assembleia, Nicolau Junior (PP), o 1º secretário, Luís Gonzaga (PSDB) e o líder do governo, deputado Gerlen Diniz (PP), lideram o movimento a favor Ney.

O apoio da maioria absoluta dos deputados estaduais também se deve ao fato de Ney ter sido um dos articuladores da eleição na Assembleia que redundou na eleição de Nicolau, o que desagradou o MDB e setores do PP liderados por Bestene, que chegou a criticar a condução do processo pela “oposição”. A subida do tucano Luís Gonzaga também desagradou o MDB, que queria o cargo para o deputado Roberto Duarte. São exatamente esses dois segmentos insatisfeitos com o resultado na eleição da Aleac que se opõe a nomeação de Ney.

A pressão a Gladson contra a nomeação de Ney Amorim não é nenhum segredo nos bastidores do Palácio Rio Branco. O porta voz, jornalista Rogério Venceslau, reconheceu a “dificuldade do governo”, mas assegurou que a palavra final será do governador Gladson Cameli. O motivo é apenas uma questão de disputa de espaço político, já que Ney aderiu à campanha da oposição depois de romper com o PT na briga pelo Senado. MDB e PP estariam “dando o troco” pela nova composição da Mesa Diretora.

O vice-governador major Rocha (PSDB) também se soma aos que defendem a participação de Ney Amorim na coordenação política, principalmente na discussão e encaminhamento dos projetos do Executivo ao Poder Legislativo. A experiência de Ney de três mandatos de deputado estadual, também como secretário e presidente da Casa ajudaria muito O governo na articulação com sua base de sustentação. Se depender de Rocha, Ney já teria sido nomeado.

GLADSON AGUARDA O MOMENTO CERTO PARA CUMPRIR A PALAVRA

O governador Gladson Cameli afirmou que formulou sim convite para que Ney Amorim integre sua equipe. E que pretende fazer o mais breve possível independente da pressão dos aliados. Ney Amorim, ouvido pelo ac24horas, também confirmou o convite e disse que está pronto para ajudar o governo no que mais sabe fazer, a articulação política junto aos deputados.

POLÍTICA

CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go...

Marcela Rahal

Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.

Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.

Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.

O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.



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POLÍTICA

Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg...

Ludmilla de Lima

Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.

Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano. 

A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.

A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.



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POLÍTICA

Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu...

Matheus Leitão

A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.

Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.

Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.

“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.

A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.

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“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana. 

A seguir as cenas dos próximos capítulos…



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