POLÍTICA
Haddad é a primeira vítima da nova política de Zuc…
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2 semanas atrásem
Matheus Leitão
O ministro Fernando Haddad teve parar seu trabalho nesta quinta-feira, 9, e gravar um vídeo desmentindo os boatos de que colocaria impostos sobre pix, compra de dólar e animal de estimação, entre outras maluquices.
Fez isso porque no Facebook apareceu um vídeo construído por inteligência artificial em que aparece o ministro Haddad ameaçando com vários tipos de impostos. O detalhe é que ele nunca falou. O vídeo é o que se chama deep fake news. Ele apareceu falando declarações que jamais fez. A Advocacia-Geral da União teve que entrar com um pedido para que a meta tire o video do ar ou que pelo menos coloque uma tarja.
Agora será assim. Terra sem lei. Decreto de Mark Zuckerberg. Qualquer um pode ser vítima e de qualquer tipo de crime. Desde manipulação de imagens, à calúnia, difamação e crime de ódio. Será tudo sem mediação no Facebook e no Instagram.
A menos que os países reajam. Alguns já começaram. Nesta sexta, 10, o presidente Lula vai se reunir com integrantes da equipe para saber como agir.
Nada será resolvido se a Câmara não tirar da gaveta a regulamentação das plataformas digitais e das redes sociais, que foi colocada lá pelo presidente da Casa Arthur Lira. Estava para ser votado o projeto de relatoria do deputado Orlando Silva quando Lira resolveu criar uma comissão e rediscutir o assunto. Prometeu o projeto em plenário em 30 dias. Passaram-se meses e nada. Fica tudo sobre os ombros do Judiciário. A decisão radical e irresponsável da Meta de acabar com qualquer mediação exige resposta dos Estados soberanos e isso significa uma legislação séria e eficiente.
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POLÍTICA
Lula dá a Sidônio Palmeira um poder que só um sele…
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25 de janeiro de 2025Daniel Pereira
A Secretaria de Comunicação Social (Secom) não está na lista dos ministérios mais importantes, apesar de seu titular se reunir com frequência com o presidente da República e ter gabinete no Palácio do Planalto. Nos dois primeiros anos do atual governo, a pasta se restringiu basicamente a uma atuação institucional e se transformou num dos alvos preferenciais das reclamações dos governistas, inclusive de Lula.
Ao substituir o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, o presidente não fez apenas uma tentativa de profissionalizar a comunicação, passando o seu comando para alguém que entende do riscado. Na hierarquia do poder, ele também mudou o status do chefe da Secom, já que Sidônio assume como um ministro de primeira linha, ombreando em prestígio com Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).
Carta branca do chefe
Os sinais de poder de Sidônio ficaram evidentes na primeira reunião ministerial do ano, na qual ele foi a grande estrela e, com o aval de Lula, passou uma série de diretrizes para os colegas de governo. O marqueteiro também já recebeu carta branca para cobrar providências de outros ministros — seja para divulgar ações que possam render popularidade, seja para evitar crises de imagem. Ele já está fazendo isso, por exemplo, na Saúde.
A atuação de Sidônio, que trabalhou nas duas últimas campanhas presidenciais do PT, extrapolará a comunicação. Ele terá assento garantido em reuniões que tratarão de projetos e programas prioritários. Por determinação de Lula, o ministro participou da reunião que definiu os vetos no projeto que regulamentou a reforma tributária.
Antes, mesmo sem ter assumido o cargo, também foi consultado sobre o pacote de corte de gastos anunciado no fim do ano passado. Na ocasião, defendeu a posição, que saiu vitoriosa, de que o governo deveria divulgar — juntos com as tímidas medidas de contenção de despesas — a proposta de ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 000 reais, iniciativa que repercutiu muito mal no mercado.
Segundo um ministro, o poder dado por Lula a Sidônio tem uma explicação: o presidente só pensa na reeleição e será candidato: “Com o marqueteiro no Planalto, Lula ativou o modo campanha”. Em seu segundo mandato, o petista também nomeou para a Secom um quadro com bastante prestígio político: o jornalista Franklin Martins, que, além das missões específicas no setor, era um dos principais conselheiros políticos do presidente.
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O temor do governo Lula com a ascensão da dupla Tr…
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25 de janeiro de 2025 Laryssa Borges
Donald Trump mal tinha conquistado o voto de 277 delegados eleitorais – sete a mais do que o necessário nas eleições indiretas nos Estados Unidos – no início de novembro quando o governo brasileiro começou a fazer as contas. Com o retorno do republicano à Casa Branca e a ascensão do excêntrico Elon Musk como conselheiro presidencial, auxiliares do presidente Lula concluíram que, a partir de 2025, a dupla usaria todas as ferramentas disponíveis em redes sociais para propagar discursos que, replicados por influencers e parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, poderiam atingir o governo federal e amplificar ataques e ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mesmo barrados em cerimônias que compuseram a posse de Trump na segunda-feira, 20, apoiadores de Bolsonaro – de parlamentares do PL ao deputado Eduardo Bolsonaro – sempre trataram a vitória trumpista como tábua de salvação e ferramenta para que ganhassem fôlego pautas caras a eles, como a aprovação de uma anistia política no Congresso, a divulgação falsa de que o país vive sob o jugo de uma ditadura do Judiciário e a eventual revogação de vistos de entrada de ministros do STF aos Estados Unidos. Ladeado pelos principais representantes das big techs na posse, o presidente americano disse a que veio e, em um de seus primeiros atos, desobrigou plataformas de retirar postagens do ar a pedido do governo.
Dada a imprevisibilidade de Trump, setores do Executivo trabalham com diferentes cenários sobre uma potencial enxurrada de posts que, sob uma pretensa liberdade de expressão ilimitada, ataquem o governo brasileiro e o STF. VEJA colheu de ministros e integrantes do primeiro escalão as seguintes avaliações:
- a partir de uma postagem de Trump ou de Musk, usuários com alta capilaridade nas redes replicariam, por exemplo, ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que no ano passado suspendeu o X no Brasil após a plataforma se recusar a cumprir ordens judiciais.
- mais do que simples impulsionamento de conteúdo, o governo acredita que o estouro do vídeo do deputado bolsonarista Nikolas Ferreira sobre o monitoramento de movimentações financeiras via pix no Instagram, plataforma de Mark Zuckerberg, pode ter sido o primeiro exemplo de uma suposta interferência das redes na pauta doméstica brasileira.
- na reunião ministerial do dia 20, o novo ministro da Secretaria de Comunicação Sidônio Palmeira disse que não só o Brasil é alvo potencial do que chamou de “coesão” entre Donald Trump e as big techs e afirmou que acredita que a regulação das redes, hoje sob julgamento no STF, é a principal ferramenta de defesa contra posts que espalhem fake news ou violência.
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Ministro interrompeu férias só para participar da…
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25 de janeiro de 2025 Gustavo Maia
Um dos dois ministros do União Brasil no governo Lula, Juscelino Filho (Comunicações) tinha avisado ao presidente que não poderia ir à reunião ministerial da segunda-feira passada, em Brasília, porque estaria em uma viagem de férias com a família, programada com bastante antecedência.
Ele, aliás, já havia interrompido seu período de descanso no último dia 10 para participar de outra reunião com Lula, sobre a decisão da Meta de acabar com as equipes de moderação de conteúdo.
Em meio à expectativa por trocas no primeiro escalão, o ministro recebeu o recado de até estava com crédito, mas que o chefe fazia questão da presença de todos os 38 auxiliares. Achou melhor deixar a família temporariamente para ir a Brasília, retornando em seguida para curtir o resto das férias, até o fim do mês.
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