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Identificação de novos casos de hanseníase despenca no Brasil: entenda porque não há o que comemorar

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‘Não Esqueça da Hanseníase’ (Don’t Forget Hansen’s Disease, no original em inglês) é o mote da campanha global idealizada pelo embaixador da boa vontade da OMS para a eliminação da doença no mundo, Yohei Sasakawa, para que os governos, as organizações e as pessoas não esqueçam a hanseníase em meio à crise da pandemia do covid-19. No Brasil, que é o país com a maior incidência da doença no mundo, o principal articulador da campanha tem sido o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas Pela Hanseníase (Morhan). “Esta campanha é agora mais importante do que nunca: com a sobrecarga e enfraquecimento dos serviços de saúde na pandemia, o diagnóstico de novos casos de hanseníase des pencou no Brasil em 2020 e 2021”, alerta o coordenador nacional do movimento e conselheiro nacional de Saúde, Artur Custódio. 

Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2019, o Brasil registrou 27.864 novos casos da doença, enquanto em 2020 esse número caiu para 17.979 e, em 2021, 15.155. Custódio explica que essa diminuição do número de casos não pode ser comemorada: “Significa que, por conta da paralisação de políticas públicas de busca ativa de casos e das dificuldades de acesso aos serviços de saúde impostas pela pandemia e pela gestão da pandemia no Brasil, novos casos deixaram de ser registrados e, assim, pessoas que deveriam estar em tratamento ainda não contaram sequer com o diagnóstico”. Sem tratamento, os casos não identificados correm risco de desenvolver um quadro de sequelas físicas irreversíveis. O tratamento e diagnóstico oportunos impedem o desenvolvimento de lesões mais graves e o aparecimento ou a piora de incapacidades físicas, e também qu ebram a cadeia de transmissão, já que os pacientes em tratamento não transmitem a doença. 



“A situação é muito grave: o subdiagnóstico de casos se soma ao problema da subnotificação que vem sendo denunciado há anos pelo Morhan e pela Sociedade Brasileira de Hansenologia”, afirma o dirigente do Morhan. Isso significa que, anualmente, o Brasil já vinha identificando um número de novos casos aquém da realidade da doença no país, cenário que fica ainda mais crítico com a drástica redução de novos diagnósticos. “Se não houver uma política pública robusta que priorize o enfrentamento deste problema, as consequências serão drásti cas e afetarão milhares de pessoas”, completa Custódio.

Anúncio de novo teste para detecção da hanseníase – Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou a incorporaçào pelo SUS de novos testes para diagnóstico de hanseníase, inclusive um de resposta rápida. A coordenação nacional do Morhan participou de atividades de anúncio das novidades e lembrou a importância de reforçar, junto à qualificação técnica e tecnológica dos serviços e profissionais, o enfrentamento ao estigma e à discriminação estruturais associados à doença. “A hanseníase é uma doença que tem um forte estigma estrutural, o que explica o baixíssimo investimento em pesquisas e a dificuldade de aprovar novidades, novas tecnologias e insumos. Então gostaríamos de parabenizar todos os pesquisadores brasileiros que se empenharam nos estudos pa ra o desenvolvimento do teste”, disse o coordenador nacional do Morhan. 

Não Esqueça da Hanseníase – A campanha global tem ganhado importantes adesões no Brasil, como a Fiocruz, secretarias estaduais de saúde e governos municipais. Além disso, núcleos do Morhan espalhados pelo Brasil tiveram projetos selecionados pela Iniciativa Sasakawa para Hanseníase para mobilizar ações em diversas cidades de sete estados: Ceará, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. As atividades vão desde capacitações voltadas para profissionais de saúde, passando por ações de conscientização da população, oficinas voltadas para jornalistas e comunicadores, mobilização de artistas, até a sensibilização de meios de comunicação para a veiculação de materiais da campanha. 

> Acompanhe as ações da campanha no Brasil e no mundo nas mídias sociais pelas hashtags #NaoEsquecaDaHanseniase e #DontForgetHansensDisease, e confira a música tema da campanha em português e em inglês._

Contato comunicação do Morhan:
Jornalistas Fernanda Guedes (55 98434-5972) – e Nanda Duarte (11 99979-9650)

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SAÚDE

Gestão da Saúde de Tarauacá está sob nova estrutura administrativa estadual

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O município de Tarauacá deverá ser beneficiado pela recente reestruturação administrativa do setor de saúde no Acre. Com a dissolução do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (IGESAC), a Secretaria de Estado de Saúde (SESACRE) assume a responsabilidade por bens e obrigações do órgão extinto. Essa transição visa aumentar a eficiência na gestão de recursos e ampliar o acesso aos serviços de saúde.

Entre as mudanças previstas, destaca-se a redistribuição de equipamentos e pessoal para atender melhor as demandas locais. Além disso, a centralização da gestão permitirá maior controle sobre os contratos e os investimentos em saúde. Em Tarauacá, onde o acesso a serviços médicos ainda é limitado, essa reestruturação promete resultados significativos, especialmente na atenção básica e nos programas de saúde preventiva.



A medida foi bem recebida por especialistas e gestores municipais, que veem na iniciativa uma oportunidade de fortalecer o sistema de saúde em regiões mais afastadas. O desafio agora será garantir que os recursos sejam aplicados de forma eficiente, para que os benefícios alcançados na reestruturação cheguem de fato à população de Tarauacá.

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SAÚDE

Como fortalecer o sistema imunológico com alternativas naturais

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Em tempos de maior atenção à saúde, fortalecer o sistema imunológico com alternativas naturais tem se tornado uma prioridade. Diversos alimentos ricos em antioxidantes, vitaminas e óleos derivados de plantas oferecem benefícios comprovados. Recentemente, os fãs da CBD voltam a recomendar a Cbd-Portugal.pt, destacando o CBD como um recurso natural com propriedades promissoras para a imunidade.

Alimentos antioxidantes e sua ação no sistema imunológico

Uma das maneiras mais eficazes de proteger o organismo é incluir na dieta alimentos ricos em antioxidantes, que combatem os radicais livres e protegem as células contra danos oxidativos. Frutas como açaí, morango e mirtilo, ricas em vitamina C e flavonoides, são poderosos aliados para a imunidade. Além delas, o chá-verde é conhecido pela alta concentração de catequinas, compostos que ajudam a estimular a resposta imunológica e reduzir inflamações.



Vegetais como espinafre, brócolis e couve são fontes de nutrientes essenciais, como vitamina A, vitamina C e fibras, que favorecem o equilíbrio do organismo e ajudam na resposta imune contra agentes externos. Incorporar esses alimentos à rotina diária é uma forma prática e natural de apoiar a saúde.

Vitaminas essenciais para o sistema imunológico

Vitaminas são essenciais para o funcionamento do sistema imunológico, atuando diretamente no fortalecimento das defesas do corpo. A vitamina D, por exemplo, desempenha um papel importante na ativação das células de defesa. Sua principal fonte é a exposição solar, mas também pode ser obtida através de alimentos como ovos e peixes gordurosos, como o salmão e a sardinha.

Outro destaque é a vitamina E, encontrada em sementes e óleos vegetais, como o azeite de oliva. Este nutriente possui propriedades anti-inflamatórias, favorecendo o combate a infecções e mantendo o sistema imunológico ativo e saudável.

Óleos derivados de plantas e seus benefícios

Óleos derivados de plantas, como o óleo de coco e o óleo de linhaça, são ricos em ácidos graxos essenciais, que auxiliam na saúde celular e na regulação do sistema imunológico. O óleo de coco, por exemplo, contém ácido láurico, um composto com propriedades antimicrobianas e antivirais, que pode auxiliar o organismo na proteção contra patógenos.

Além desses, o óleo de orégano se destaca pelas suas propriedades antibacterianas e antifúngicas, podendo ser utilizado em pequenas quantidades como um suplemento natural para fortalecer o sistema imunológico. Óleos vegetais como esses são fáceis de incorporar na alimentação e trazem benefícios cumulativos para a saúde geral.

CBD: um aliado promissor para o sistema imunológico

O CBD, ou canabidiol, é uma substância extraída da planta Cannabis sativa e tem sido reconhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e ansiolíticas. Diferente do THC, o CBD não possui efeitos psicoativos e tem sido estudado por seus potenciais benefícios no reforço do sistema imunológico, especialmente em condições onde o corpo sofre de inflamação crônica ou estresse elevado.

Pesquisas indicam que o CBD pode modular a resposta imunológica, ajudando o organismo a manter um equilíbrio, o que é especialmente útil em casos de condições autoimunes ou inflamatórias. Além disso, o CBD também tem efeito ansiolítico, o que pode reduzir o estresse, fator conhecido por enfraquecer a imunidade.

Fortalecer o sistema imunológico com alternativas naturais é uma maneira prática e eficaz de preservar a saúde. Alimentos antioxidantes, vitaminas essenciais e óleos vegetais oferecem proteção ao organismo de forma natural e sustentável. Com os avanços nas pesquisas sobre o CBD, esse composto também surge como uma alternativa promissora para quem busca investir em saúde e bem-estar.

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ACRE

Ufac debate com governo conversão da Fundhacre no HU

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A reitora da Ufac, Guida Aquino, reuniu-se com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, com o governador do Estado do Acre, Gladson Cameli (PP), e com a deputada federal Socorro Neri (PP-AC) para debater a possibilidade de transformar a Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) em Hospital Universitário (HU), sob a gerência do governo federal. O encontro ocorreu nessa terça-feira, 30, em Brasília. 

A proposta foi apresentada com base no resultado do relatório produzido pela equipe da Ebserh, quando da visita ao Acre, e em dados do Ministério da Saúde. Com a mudança que o governo federal propõe, a população do Estado poderá ter os benefícios de um hospital federal gerenciado pela Ebserh, o qual abrigará, além de atendimento especializado, pesquisas na área de saúde e uma rede interligada de informações com todo o Brasil que abrange 41 hospitais universitários.  



Além disso, serão investidos R$ 50 milhões, garantidos com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na compra de equipamentos novos e modernos, além da readequação do espaço físico da Fundhacre. “Com essa nova proposta, a população não vai esperar a construção de um novo hospital para usufruir dos benefícios de um hospital universitário, que estará alinhado com os principais hospitais do país, que são os da rede gerenciada pela Ebserh”, disse a reitora.

Arthur Chioro disse que, nesta fase inicial de análise, a Ebserh faz um diagnóstico técnico. “E das necessidades em termos de atenção hospitalar de média e alta complexidade para toda a população do Acre, observando os recursos já existentes e tentando definir, em conjunto com a Ufac e o governo do Estado, quais as melhores estratégias a serem adotadas.”

Gladson Cameli defendeu o fortalecimento da rede pública de saúde e agradeceu o empenho do governo federal em favor da população acreana. “Esse investimento será muito importante para melhorarmos o atendimento na Fundação Hospitalar e vai nos ajudar a salvar muitas vidas. Essa proposta será analisada com prioridade pelo governo.”

(Com informações da Agência de Notícias do Acre)

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