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Iguatemi quer comprar Patio Paulista e Higienópolis – 08/10/2024 – Mercado

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A Iguatemi S.A. fechou acordo de exclusividade com a multinacional canadense Brookfield para a compra de sua fatia nos shoppings Pátio Paulista e Higienópolis, em São Paulo, disseram fontes a par do negócio. A informação foi revelada pelo jornal Valor Econômico e confirmada pela Folha.

Agora, a empresa tem 30 dias para fazer oferta vinculante, documento que comprova compromisso do comprador em fechar o negócio. Procurada, a Brookfield disse que não vai comentar. A Iguatemi afirmou que não comenta rumores de mercado.

Pessoas próximas à transação dizem que a venda dos shoppings está passando por um processo competitivo e que, além da Iguatemi, a Allos, empresa que resultou da fusão entre a Aliansce Sonae e brMalls, também é uma forte competidora. Ambas as companhias têm disputado de frente espaço em shoppings de nível “A” pelo Brasil.

Recentemente, a Brookfield vendeu parte de sua participação no shopping Rio Sul para a Iguatemi. Mas antes de o negócio ser fechado, a Allos anunciou que estava em tratativas para adquirir uma fatia no empreendimento.

O conselho de administração da empresa chegou a aprovar a compra, mas a companhia voltou atrás após uma das condições estipuladas para a aquisição do shopping não se verificar.

Agentes do mercado calculam que os ativos valem entre R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões. Segundo relatório divulgado recentemente, o Citi calcula que apenas a fatia da Brookfield no Higienópolis vale R$ 1,2 bilhão.

A transição poderá se configurar o maior negócio do tipo no Brasil. Isso porque o preço calculado está próximo ao maior valor de venda de um ativo único no Brasil, que foi a compra no início deste ano do prédio que o Itaú Unibanco alugava da Brookfield na avenida Faria Lima, centro financeiro na cidade de São Paulo. O negócio foi fechado em quase R$ 1,5 bilhão.

No início de setembro, a Brookfield contratou o Bradesco BBI e o BTG para estruturar a venda de sua fatia no Pátio Paulista e no Higienópolis, segundo fontes próximas ao assunto. A notícia veio na esteira da saída da gestora canadense de outros centros comerciais no Brasil, como o próprio Rio Sul.

Segundo o Citi, o movimento acontece porque, apesar de ser acionista majoritária dos dois shoppings, a Brookfield não se considera como tal por possuir sócios na sua fatia e pretende manter apenas imóveis nos quais possa ter controle.

A participação da Brookfield nos empreendimentos acontece por meio da SPE (sociedade de propósito específico), que é composta pela multinacional e outros investidores internacionais.

No Pátio Higienópolis, a SPE detém 51% de participação. A FII SHPH11 possui fatia de 25,7%, a Iguatemi, de 11,5%, e os outros 12% estão distribuídos entre acionistas menores. Segundo o Citi, o shopping quase foi vendido em 2020, mas o negócio foi prejudicado pela pandemia de Covid-19.

Naquela época, a taxa de capitalização, ou seja, o retorno de capital em relação ao que foi investido, era de aproximadamente 6% —ou até menor. O índice considerado baixo pela Brookfield atualmente, diz o Citi, que enxerga hoje uma taxa de capitalização de 7%.

O banco já previa que, dado o forte desempenho do shopping Higienópolis, a Iguatemi poderia exercer seu poder de preferência sobre sua participação de 11,5%.

“Caso outros parceiros não exerçam o seu [poder de preferência], a Iguatemi poderá trazer junto o [fundo] BBIG11, patrocinado pela empresa (que ainda tem R$ 250 milhões em poder de fogo, mas pode arrecadar mais)”, diz o banco no relatório.

Para o Itaú BBA, as taxas de capitalização implícitas na transação estão consideravelmente abaixo da taxa de capitalização atual implícita na ação da Iguatemi na Bolsa, que é de 13%. Por isso, para o banco, a reação inicial do mercado à notícia deve ser negativa,

O papel da Iguatemi encerrou o pregão nesta terça-feira (8) em queda de 0,69%, a R$ 21,59, um dia após a notícia vir a público.

Pesa também sobre a ação, segundo analistas do Itaú, o tamanho do negócio, que é muito maior do que a dívida líquida da companhia, de R$ 1,7 bilhão, segundo o balanço da empresa referente ao segundo trimestre deste ano. A transação, portanto, pode piorar o endividamento da Iguatemi.

O banco pondera, contudo, que algumas variáveis desconhecidas podem alterar a percepção do negócio, como a taxa de administração que o Iguatemi poderá cobrar caso se torne administrador do Pátio Paulista; se os demais acionistas dos dois shoppings exercerão seu direito de preferência; se a Iguatemi trará parceiros para o negócio; e melhorias no ativo que possam aumentar a taxa de retorno.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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